O investimento diminui, as exportações baixam, o desemprego aumenta, o PIB desacelera, o saldo com o exterior deteriora-se. Os impostos crescem e o défice aumenta.A União Europeia lança avisos semanais sobre as contas públicas.
O 1º Ministro disfarça, o ministro das finanças ri-se, o da economia titubeia, quando não se esconde.
No fundo, têm todos razão. A geringonça que criaram está a cumprir todos os seus objectivos.
Afinal, a geringonça não engana. E cumpre!...
Vai arruinar o País mantendo um sorriso. Para eles está tudo bem.
ResponderEliminarÍNDICE DE NOVAS ENCOMENDAS - “O índice de novas encomendas na construção apresentou um crescimento homólogo de 13,2% no 1º trimestre de 2016 (-6,4% no trimestre anterior). Este comportamento foi sobretudo determinado pela evolução do índice do segmento de Obras de Engenharia, que passou de uma variação homóloga de -25,4% no 4º trimestre de 2015, para 49,3% no trimestre seguinte”. INE
ResponderEliminarINDICADOR DE CLIMA ECONÓMICO - “O indicador de actividade económica estabilizou em Fevereiro e Março, após ter desacelerado nos dois meses anteriores, enquanto o indicador de clima económico aumentou entre Fevereiro e Abril. O indicador quantitativo do consumo privado apresentou um crescimento homólogo mais intenso em Março, reflectindo a aceleração do consumo corrente e do consumo duradouro”. INE
EMPREGO - mais 36 mil pessoas com emprego do que há um ano atrás (de 4.477 mil para 4.513 mil). Assim o emprego aumentou 0,8% em termos homólogos. INE
DESEMPREGO - face ao mesmo trimestre do ano anterior o número de desempregados caiu mais de 10% (de 713 mil para 640 mil). No 1º trimestre de 2016, a taxa de desemprego situou-se em 12,4%, o que compara com 13,7% em igual trimestre do ano anterior. INE
Uma política económica e social que não se traduza em maior bem-estar para a maioria da população é uma política conservadora, anti-social e imoral, que só conduz a uma maior desigualdade e ao risco permanente de crises.
ResponderEliminarAS POLITICAS NEOLIBERAIS E OS SEUS RESULTADOS
Em 2014, foram 1 223 os suicídios, o que reflectiu um aumento de 16,1% face a 2013.
Cerca de 76% das mortes por esta causa foram de homens, apurando-se uma relação de 310,4 óbitos masculinos por 100 femininos, e correspondendo a 1,7% do total de óbitos de homens no país. A idade média ao óbito foi de 59,2 anos, semelhante para os dois sexos (59,3 para os homens e 58,9 para as mulheres. (INE)
As exportações descem, o investimento diminui, o PIB desacelera, o desemprego sobe,a economia está pior.
ResponderEliminarAs contas públicas deterioram-se e só não se deterioram mais devido a um trimestre com base no orçamento do ano anterior.
A Balança entra em desequilíbrio.
E o consumo, motor dito do crescimento, borrega, situação bem expressa na diminuição do IVA.
Contra factos, o C.Sério pretende argumentar, o Costa limita-se a negar, o Centeno ri-se e o ministro da economia nem fala...
Louvo-lhe a pertinácia, caro Carlos Sério. Mas nem consigo pensar que o meu amigo acredite no que vem referindo.
A agenda da geringonça é de destruição pura e dura.
ResponderEliminarNa janela curta em que estará no poder.
O PS vai ceder à estrema esquerda para se manter mais uns meses no poder.
A estrema esquerda vai suportar o PS enquanto tiver mão para destruir ideologicamente mais qualquer coisa no tecido social português.
Isto até as contas falharem estrondosamente e quem nos empresta deixar de o fazer ou começar a impor a austeridade que terá de ser igual à anterior acrescida de mais alguma para pagarmos a desbunda dos últimos meses...
O Sério é sério pois não se ri. Melhor será a hiena.
ResponderEliminarIsto é que vai uma crise.
ResponderEliminarEstes geringonços têm todos defeitos que aqui se mencionam. Aqueles que saíram,na ânsia privatizadora, até ultrapassaram o Salazar. Sintomático foi o caso dos CTT. O Povo do interior agradece, foi um grande benefício. A isso junta-se o BANIF que agora ninguém assume.
Querem votos, ou apenas testar a paciência dos eleitores? Decidam-se. Eu já decidi não votos para ninguém.
Atribuir responsabilidades ao novo governo pela quebra do PIB no 1º. trimestre de 2016 sabendo que ele vinha a cair desde o 1º trimestre de 2015, com crescimentos trimestrais homólogos de 1,7%, 1,5%, 1,4% e 1,3% ao longo de 2015 não é racional nem politicamente honesto.
ResponderEliminarTanto mais quando se verificou que as exportações caíam ao longo de 2015 como se pode ver pelas taxas de variação homólogas nos 2º, 3º, e 4º, trimestres de 2015 respectivamente de 7,1%, 4,0% e 2,6%;
Ou ainda com a FBCF a cair como se pode ver igualmente pelas taxas de variação homólogas nos 2º, 3º, e 4º, trimestres de 2015 respectivamente de 5,2%, 2,0% e 0,2%.
(Boletim Estatístico de Maio do BP)
Tanto mais que a explicação dada pelo INE pouco ou nada tem a ver com a gestão económica interna, sendo o principal factor explicativo da desaceleração do PIB no 1º trimestre de 2016 a fraca dinâmica das exportações, explicável por um factor singular e distintivo: a forte queda das exportações para Angola, tirando este factor, as exportações cresceriam, (houve uma queda de 290 milhões de euros nas exportações para Angola quando a variação global das exportações foi de -239 milhões).
O mérito do governo de António Costa consiste em parar com o agravamento das políticas de austeridade ao mesmo tempo que procura reverter algumas dessas políticas mais gravosas para as famílias.
ResponderEliminarA austeridade herdade do último governo não acabou nem poderia acabar de um só golpe, presos como nos encontramos aos tratados europeus, mas existe uma clara assunção de que tais políticas são nefastas para a economia do país e para o bem-estar das famílias.
Ao criticarem tão ferozmente o governo de António Costa, como se viu ontem nas TVs, Coelho e Cristas, PPD e CDS, dizem-nos ao que vêm, isto é, para tais figuras da direita neoliberal reaccionária a política correcta seria o prosseguimento da austeridade e do empobrecimento. O tal corte de 600 milhões nas pensões e o mais que seguiria. Eles ainda não entenderam que depois desta crise financeira internacional de 2008, o neoliberalismo entrou em total descrédito e que a doutrina dos chamados “mercados eficientes” não passa de uma grande treta. E que o prosseguimento das reformas neoliberais apenas provocam a recessão e o empobrecimento das famílias.
Marcelo presidente, como verdadeiro social democrata, já compreendeu tal situação e aguarda que o PSD corra de vez com Coelho. Lá para as autárquicas.
Não resisti a copiar para o meu blog, com desenho e tudo. Peço perdão pelo copianço, mas não me podem acusar de plágio, pois indiquei a origem
ResponderEliminarCaro Carlos Sério:
ResponderEliminarNão gaste palavras, só perde com isso.
O DESEMPREGO AUMENTOU! Percebe o que significa? Soletre bem: O D E S E M P R E G O A U M E N T O U...
Caro Gonçalo:
ResponderEliminarÉ isso mesmo! Uma síntese precisa.
Caro Freire Andrade:
Pois ficamos muito honrados...
Caro Pinho Cardão. Não será por "gritar" que passa a ter razão.
ResponderEliminarInsisto:
Face ao mesmo trimestre do ano anterior o número de desempregados caiu mais de 10% (de 713 mil para 640 mil). No 1º trimestre de 2016, a taxa de desemprego situou-se em 12,4%, o que compara com 13,7% em igual trimestre do ano anterior. INE
Não sou eu que o digo é o INE.
Caro Carlos Sério:
ResponderEliminarInsiste o meu amigo na sem-razão??
Pois eu desisto. E com toda a razão.
É como eu disse no início. Vai arruinar o País mantendo um sorriso.
ResponderEliminarO desemprego subiu, mas desceu. É só acreditar que isso é bom.
Para eles está tudo bem.