Ou está de má-fé, ou nem sabe do que se trata. E que fique claro que não existe plano B, mas sim um plano "B". Existe qualquer coisa que não se sabe o que é, mas não deve ser boa para ter receio de falar. Não é B mas "B".
Não percebo tanta coisa com o plano B. É tão bom como o A e, certamente, como o Z. Nas contas do segundo trimestre já teremos agravamento do défice do estado e do défice comercial. E não vai ser pr aumentar a porcaria dos impostos que algum dos planos vai funcionar. O engraçado é que se continua a chamar ao homem de "técnico" quando não me lembro que ele tenha sido técnico do que quer que seja...
Estou com o João Pires da Cruz. O único cenário que vale é a realidade. O resto serve para justificar medidas antecipatórias de outros cenários que reza a história recente nunca se verificam. Todos eles, os A, os B, os etc.. se não carecem de racional, dificilmente um mortal ignato como eu consegue descortinar.
Terá sido a prever a possibilidade de demissão do ministro, que Eduardo Catroga protagonizou aquela infeliz cena de rapapé a António Costa? Confrontado com situação idêntica, Catroga remataria certamente, tratar-se de uma questão de pentelhos...
A dívida é um problema central na nossa crise porque vivemos uma crise da dívida.
Mas como é que esta dívida brutal nasceu?
No ano 2000, a dívida pública portuguesa somava 61 mil milhões de euros, o que correspondia a 48 por cento do PIB.
Era um valor bem abaixo do limite de 60 por cento estabelecido pelo tratado que criou a moeda única.
O problema é que em 2005 a dívida pública portuguesa atingiu os 96 mil milhões de euros, correspondentes a 62 por cento do PIB.
Tinha-se ultrapassado neste ano o limite dos 60 por cento estabelecido em tratado e isto obrigava Portugal a travar o endividamento.
Mas em vez de travar, Portugal fez exatamente o contrário: o endividamento disparou.
Como consequência, em 2011, quando a troika chegou a Portugal, a dívida publica já estava nos 185 mil milhões de euros, correspondentes a 108 por cento do PIB, quando o limite era 60 por cento.
Foi aqui que nasceu a crise da dívida em que estamos agora mergulhados.
Para agravar as coisas, o Eurostat descobriu que vários países, incluindo Portugal, estavam a esconder a dívida em empresas públicas, dívida que não era incluídas nas contas nacionais.
Ou seja, o país continuava a endividar-se mas escondíamos a dívida.
Bruxelas deu ordem para alargar o perímetro orçamental também às empresas públicas, o que fez ainda disparar mais os números da dívida.
De tal modo que no mês passado a dívida pública portuguesa atingiu os 233 mil milhões de euros, um valor que deverá rondar os 130 por cento do PIB, o que é mais do dobro dos 60 por cento a que Portugal se comprometeu por tratado.
Notícias do Brasil: Dilma está à beira do impeachment acusada de crimes de responsabilidade consistentes em Decretos de abertura de crédito sem autorização do legislativo e contas públicas que não traduzem a realidade, as famosas pedaladas fiscais. Neste momento, ocorre a admissibilidade da acusação, por parte de uma Comissão Especial do Senado. Prevê-se que até dia 12, Dilma será suspensa de suas funções por até 180 dias, situação em que assume o Vice-Presidente da República. Há-de ser feita a votação pelo Plenário e, se maioritariamente favorável ao impeachment, Dilma deixará a Presidência da República.
Caro Pedro Almeida, primeiro que tudo, os meus cumprimentos, extensivos à sua simpatiquíssima esposa. Seguidamente, uma pequena "retificação" ao seu primeiro comentário; em lugar de: "dívida pública portuguesa" parece-me mais apropriado escrever " a dúvida acerca da dívida pública portuguesa". É que: as dúvidas, os presságios, as adivinhações têm sido tantos e com tantas mães e pais que eu chego até a duvidar se Portugal existe, se a União Europeia existe, se o Mundo existe ou, se tudo não passa de mera imaginação. É que, um dia chegam-nos imagens dos nossos ministros em Bruxelas a meter a língua na boca dos outros ministros, numa lambuzisse de fazer corar o mais viciado espectador de filmes hard core, no dia seguinte, os mesmos dizem à imprensa e ao BCE e à puta que os pariu, que o nosso país não consegue cumprir as metas estabelecidas e o deficit é superior ao que estava estabelecido e o raio que os parta. Portanto, não tenho dúvidas: aquele pessoal é muito pior que as putas. Essas ao menos não enganam.; são o que são, vivem do que fazem e quem quiser paga, quem não quiser, dê meia volta ao cavalo e vá á sua vidinha. Ai se no mundo houvesse mais honestidade, o bom que seria!
Pior, a dívida continua a aumentar. A continuar nesse caminho como parece ser intenção do governo, vamos deixar uma herança muito pesada a filhos e netos. Nada que preocupe o bloco de esquerda pois é esse o caminho que realmente defende e está a conseguir impor ao pm. Se correr bem para Portugal, o bloco fica bem, se correr mal, o bloco continua bem e o ps é que ficará mal.
Ou está de má-fé, ou nem sabe do que se trata. E que fique claro que não existe plano B, mas sim um plano "B". Existe qualquer coisa que não se sabe o que é, mas não deve ser boa para ter receio de falar. Não é B mas "B".
ResponderEliminarMuito pitoresco!...
ResponderEliminarQuanto ao tal Plano B, o Ministro não podia ser mais explícito a confirmar que terá que haver...
Não percebo tanta coisa com o plano B. É tão bom como o A e, certamente, como o Z. Nas contas do segundo trimestre já teremos agravamento do défice do estado e do défice comercial. E não vai ser pr aumentar a porcaria dos impostos que algum dos planos vai funcionar.
ResponderEliminarO engraçado é que se continua a chamar ao homem de "técnico" quando não me lembro que ele tenha sido técnico do que quer que seja...
Estou com o João Pires da Cruz. O único cenário que vale é a realidade. O resto serve para justificar medidas antecipatórias de outros cenários que reza a história recente nunca se verificam. Todos eles, os A, os B, os etc.. se não carecem de racional, dificilmente um mortal ignato como eu consegue descortinar.
ResponderEliminarTerá sido a prever a possibilidade de demissão do ministro, que Eduardo Catroga protagonizou aquela infeliz cena de rapapé a António Costa? Confrontado com situação idêntica, Catroga remataria certamente, tratar-se de uma questão de pentelhos...
ResponderEliminarTenho estado muito ausente porque dedicado à queda de Dilma, presidente do Brasil.
ResponderEliminarMas aqui vai um link sobre a dívida pública portuguesa:
http://www.rtp.pt/noticias/economia/perceba-como-a-divida-publica-tem-aumentado_v915614
A dívida é um problema central na nossa crise porque vivemos uma crise da dívida.
Mas como é que esta dívida brutal nasceu?
No ano 2000, a dívida pública portuguesa somava 61 mil milhões de euros, o que correspondia a 48 por cento do PIB.
Era um valor bem abaixo do limite de 60 por cento estabelecido pelo tratado que criou a moeda única.
O problema é que em 2005 a dívida pública portuguesa atingiu os 96 mil milhões de euros, correspondentes a 62 por cento do PIB.
Tinha-se ultrapassado neste ano o limite dos 60 por cento estabelecido em tratado e isto obrigava Portugal a travar o endividamento.
Mas em vez de travar, Portugal fez exatamente o contrário: o endividamento disparou.
Como consequência, em 2011, quando a troika chegou a Portugal, a dívida publica já estava nos 185 mil milhões de euros, correspondentes a 108 por cento do PIB, quando o limite era 60 por cento.
Foi aqui que nasceu a crise da dívida em que estamos agora mergulhados.
Para agravar as coisas, o Eurostat descobriu que vários países, incluindo Portugal, estavam a esconder a dívida em empresas públicas, dívida que não era incluídas nas contas nacionais.
Ou seja, o país continuava a endividar-se mas escondíamos a dívida.
Bruxelas deu ordem para alargar o perímetro orçamental também às empresas públicas, o que fez ainda disparar mais os números da dívida.
De tal modo que no mês passado a dívida pública portuguesa atingiu os 233 mil milhões de euros, um valor que deverá rondar os 130 por cento do PIB, o que é mais do dobro dos 60 por cento a que Portugal se comprometeu por tratado.
A página inclui vídeo.
ResponderEliminarNotícias do Brasil: Dilma está à beira do impeachment acusada de crimes de responsabilidade consistentes em Decretos de abertura de crédito sem autorização do legislativo e contas públicas que não traduzem a realidade, as famosas pedaladas fiscais. Neste momento, ocorre a admissibilidade da acusação, por parte de uma Comissão Especial do Senado. Prevê-se que até dia 12, Dilma será suspensa de suas funções por até 180 dias, situação em que assume o Vice-Presidente da República. Há-de ser feita a votação pelo Plenário e, se maioritariamente favorável ao impeachment, Dilma deixará a Presidência da República.
ResponderEliminarCaro Pedro Almeida,
ResponderEliminarprimeiro que tudo, os meus cumprimentos, extensivos à sua simpatiquíssima esposa.
Seguidamente, uma pequena "retificação" ao seu primeiro comentário; em lugar de: "dívida pública portuguesa" parece-me mais apropriado escrever " a dúvida acerca da dívida pública portuguesa".
É que: as dúvidas, os presságios, as adivinhações têm sido tantos e com tantas mães e pais que eu chego até a duvidar se Portugal existe, se a União Europeia existe, se o Mundo existe ou, se tudo não passa de mera imaginação.
É que, um dia chegam-nos imagens dos nossos ministros em Bruxelas a meter a língua na boca dos outros ministros, numa lambuzisse de fazer corar o mais viciado espectador de filmes hard core, no dia seguinte, os mesmos dizem à imprensa e ao BCE e à puta que os pariu, que o nosso país não consegue cumprir as metas estabelecidas e o deficit é superior ao que estava estabelecido e o raio que os parta.
Portanto, não tenho dúvidas: aquele pessoal é muito pior que as putas. Essas ao menos não enganam.; são o que são, vivem do que fazem e quem quiser paga, quem não quiser, dê meia volta ao cavalo e vá á sua vidinha.
Ai se no mundo houvesse mais honestidade, o bom que seria!
Pior, a dívida continua a aumentar. A continuar nesse caminho como parece ser intenção do governo, vamos deixar uma herança muito pesada a filhos e netos.
ResponderEliminarNada que preocupe o bloco de esquerda pois é esse o caminho que realmente defende e está a conseguir impor ao pm. Se correr bem para Portugal, o bloco fica bem, se correr mal, o bloco continua bem e o ps é que ficará mal.