domingo, 8 de maio de 2016

Uma evolução supreendente...



Uma evolução surpreendente quando olhamos para trás! Ver a evolução da moda é como ver as alterações da nossa sociedade. Como será a moda daqui para a frente?

10 comentários:

  1. Sr for a madeirense Fátima Lopes a determinar, vai ser sem roupa no corpo.

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  2. Independentemente da criatividade dos estilistas mais conceituados, tudo indica - como adianta Fernando Vouga - que a moda daqui para a frente "evolua" forçadamente para o nu, para o faminto, para a doença.
    A miséria está em crescendo.

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  3. Anónimo22:46

    Cara Margarida, perdoar-me-á o fora de moda do meu comentário mas, em geral, acho a moda feminina demasiado ousada hoje em dia. Não gosto de saias que ficam ao meio da coxa nem partes de cima de vestidos com os quais o peito fica demasiado visivel. Pode-se (e deve-se) ser provocante sem ser ordinária.

    Ainda sou dos que acha que, para as senhoras, o indicado são as saias até ao joelho (não precisa ser abaixo mas meia mão travessa acima do joelho no máximo dos máximos e senhoras há nas quais mesmo isso já será demasiado acima), uma blusa, um casaco, eventualmente de peles, um lenço ou uma écharpe enfim, uma farpela simples e elegante. Para certas ocasiões um vestido é muito apropriado com a parte de baixo, claro, mantendo o padrão de altura a que aludi acima para as saias. E, claro, nos pés, sempre, sempre, sempre saltos altos. Podem não ser saltos agulha de 12cm (que nem sequer ficam bem em muitas e a maioria não sabe sequer andar com eles de forma elegante) mas um salto sempre, com dimensões e forma adequadas ao corpo da senhora.

    O conjunto todo, naturalmente, em cores adequadas à pessoa em questão, à sua personalidade, à sua idade, de forma a realçar a pessoa e a sua personalidade, a estar sempre elegante e a não parecer uma mulher de meia porta como é o caso de muito do que vejo por aí.

    Calças? Para os homens.

    Claro que hoje em dia as mulheres em geral não se vestem assim. Em Portugal (mais em Lisboa do que no Porto) perderam totalmente a elegância e parecem sacas de batatas. Em Espanha, em Madrid e Sevilha principalmente, ainda se vão encontrando algumas senhoras, até senhoritas novas, com elegância no vestir e no estar.

    Ahhh, já agora: adoro ver uma senhora de cigarro na mão sem o acender, à espera que um cavalheiro lho acenda. Há muito, muito tempo que não vejo isto mas efectivamente gosto de ver.

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  4. Caro Fernando Vouga
    Esperemos que não, não seria nada interessante.
    Caro Bartolomeu
    Tem toda a razão, o mundo está cada vez mais despido, cada vez mais doente. A evolução também trouxe muita miséria.
    Caro Zuricher
    Também não sou de modas. Gosto do que gosto, não altero o gosto só porque alguém dita a moda. As modas não se decretam, embora haja muita gente, incluindo cada vez mais homens, que veste em função da moda.
    Claro que é necessário ir evoluindo, mas tudo deve ser feito com equilíbrio. A elegância não é ditada pela moda. Como muito bem anota, o "conjunto todo" deve ser adequado a quem veste, à personalidade, se é alta ou baixa, gorda ou magra, nova ou velha, morena ou loura, enfim.
    Vejo que tem ideias e gostos muito concretos sobre o assunto. Deve ser muito observador!

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  5. Cara Dra. Margarida,
    Ainda acerca da "evolução" e num contexto diferente do da moda, refletia o seguinte: A evolução resulta sempre do aperfeiçoamento ou da adequabilidade de algo que já existia e da necessidade de encontra soluções para problemas graves que são urgente resolver.
    No caso por exemplo de equipamentos sofisticados que hoje usamos para nos comunicar, resultaram do aperfeiçoamento constante que começou com mensageiros gregos e atenienses que corriam intermináveis léguas transportando uma mensagem de alguém, para alguém.
    No caso por exemplo da descoberta de vacinas e medicamentos para prevenir, travar o desenvolvimento e curar doenças terríveis como o cancro e a sida.
    Quando pensamos e refletimos acerca destas e outras evoluções raramente ou nunca pensamos quando apareceram e o que motivou o seu aparecimento.
    Algumas, são consequência da necessidade de encontrar a supremacia em cenários de guerra, como por exemplo as comunicações.
    No caso das doenças altamente mortais e que já levam décadas de estudo e experiências laboratoriais e que fizeram milhões de vítimas, a sua origem, nunca foi completamente percebida. Algumas, acham alguns cientistas que têm na origem hábitos alimentares, outras, de higiene, outras que estão relacionadas com práticas sexuais. Mas o embrião que as fez surgir, continua incógnito.
    Na moda, coisa que vem já da "idade do ferro", quando o homem começou a produzir objetos metálicos e se lembrou de prender as peles com que se cobria com um afiado pedaço de metal, a "evolução" não parou. Nos nossos dias, transformou-se numa religião que presta culto a vários deuses, que lhes alimenta o espírito criativo, para dele se vir a alimentar.
    Ou seja, algo que se alimenta de si mesma, dando a impressão de tratar-se de uma energia auto renovável porém absolutamente dependente e imensamente poluente, sobretudo das mentes humanas.
    ;)

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  6. Caro Bartolomeu
    Obrigada por partilhar o seu pensamento num tema que tem tanto de complexo quanto de fascinante.
    A maior parte das vezes não nos questionamos sobre a evolução e os progressos de que beneficiamos. Desconhecemos as razões, retemos que se trata de um processo natural. Uma parte relevante da evolução resulta de uma necessidade de sobrevivência, no sentido da defesa da própria vida. Mas casos há, como a moda, que extravasam o instinto da mera sobrevivência. Temos uma necessidade insanciável de criar. Mas não há bela sem senão. A criação trás consigo coisas negativas. O nu de que o Caro Bartolomeu refere no seu primeiro comentário é uma consequência da fúria evolutiva que não tem limites.

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  7. Concordo inteiramente, cara Dra Margarida.
    As sociedades deste milénio acham-se sob o domínio de muitas fúrias que não conhecem e não querem sujeitar-se á ideia de "limite".
    Veja-se por exemplo o paradigmático assunto da poluição: quantas cimeiras ´com os países que mais poluem, quantos acordos, quanta legislação foi já produzida nessa matéria? Contudo, apesar de toda a evolução, o homem não foi ainda capaz de conceber a forma de produzir energia sem ter recorrer à queima de combustíveis fósseis ou de colocar o mundo em permanente risco, utilizando a fusão do urânio.
    O mais caricato, cara Dra Margarida e perdoe-me o ceticismo, é que não vivemos hoje melhor que antes. Isto porque apesar de todas as evoluções e para desespero de muitos, continuamos a cumprir o ciclo natural "nascer, viver e morrer". Nada do que possamos inventar, por mais evolução que haja, este ciclo não deixará de ser perpétuo.

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  8. A moda é aquilo que passa, disse um dia um estilista famoso, não sei se Christain Dior.
    Se assim é, voltará a moda a agradar a Zuricher. É uma questão de ele ter paciência para esperar.

    Diz Bartolomeu que "não vivemos hoje melhor que antes"
    Quem? Haverá sempre quem viva hoje pior que ontem. Eu vivo pior porque já estou velho e, neste caso, a moda não volta.
    Mas o Bartolomeu vive pior? Porquê? Não diga se a resposta é indiscreta.
    De qualquer modo suponho-o mais novo que o Zuricher, que imagino já entradote.

    A esmagadora maioria da população a nível mundial nunca viveu melhor
    viveu pior, geralmente muito pior. É o que dizem as estatísticas.
    O Bartolomeu não acredita nas estatisticas?

    Claro que há, sempre houve,sempre haverá os rousselianos, aqueles para quem o ideal de felicidade gozava-o o bom selvagem.
    Mas a esses, aos rousselianos, pergunte porque não prescindem dos
    vícios da civilização e não vão para ... África, por exemplo, ajudar
    a debelar a doença mais mortífera que os atinge, a fome.

    É assim, Estimado Bartolomeu, queixamo-nos mas continuamos ao quentinho.
    Na moda.

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  9. Leia-se sff, Christian Dior

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  10. Talvez o caro Rui Fonseca não tenha percebido o sentido daquilo que eu, muito provavelmente não soube expressar claramente.
    A minha frase foi: O mais caricato, cara Dra Margarida e perdoe-me o ceticismo, é que não vivemos hoje melhor que antes.
    Ora, com isto, não pretendi afirmar que vivemos pior simplesmente que, apesar de tudo aquilo que designamos por evolução e moda, apesar de todas as descobertas científicas, de todos os aperfeiçoamentos nos campos da informática, das comunicações, etc. Continuamos a viver no meio do caos. Continuamos a adoecer e a morrer ou padecer dessas doenças, continuamos a lutar entre nós para conquistarmos o espaço alheio, continuamos a amar-nos e a ferir-nos, a destruir-nos e a ajudar-nos, a abraçar-nos e a repudiar-nos. Em suma meu caro, não consigo encontrar motivos para pensar que se vive melhor hoje, neste nosso mundo que à 100, 1.000, 10.000, 100.000, 1, 2 ou 3 milhões de anos atrás. Mas é claro, cada um vê o mundo através dos seus olhos e entende-o à sua própria maneira.

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