quinta-feira, 14 de julho de 2016

Já cá tardava!

Proposta pelo PCP e com o prestimoso apoio do BE e do PS, o nosso Parlamento decidiu promover a audição dos políticos que terão tido “responsabilidade” na Guerra no Iraque, a saber, Durão Barroso, Martins da Cruz e Jorge Sampaio. Pelo  menos esses, pode ser que ainda se alargue o leque dos implicados.
Parece que acordaram agora para a urgência de tal tema por causa de um relatório de uma comissão de inquérito ao envolvimento britânico na invasão do Iraque. Não havia armas nucleares, como é que os políticos portugueses não sabiam disto? E, se sabiam, porque é que não impediram os americanos e os britânicos de lá ir deitar bombas? Então os outros dois têm direito a relatório e nós, os portugueses, ficamos assim esquecidos? Até parece que não mandamos nada, que humilhação! Aí vão os nossos deputados esmiuçar o delicado dossier da alta política internacional, ao menos que se conclua que, sem a hospitalidade da Base das Lajes, ainda hoje lá estaria Hussein muito sossegado, e o Médio Oriente na sua paz. Sem a Ilha portuguesa, Bush e Blair não teriam tido onde congeminar as suas acções “mentirosas”, e Barroso vai ter que contar tintim por tintim, como é que os representantes da nobre gente lusa puderam dar para este peditório. Na altura, brincava-se com a figura de “hospedeiro” de Durão Barroso, agora há que investigar, ouvir, apurar e, claro, tirar imensas conclusões políticas arrasadoras para quem estendeu a passadeira vermelha aos decisores. Pode até acontecer que um ou outro jornal estrangeiro dê a notícia, nunca se sabe.

13 comentários:

  1. mais uma manobra para distrair os Portugueses da má governação.

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  2. Mais um orgasmo deputacional. Em público, que as TVs não vão descurar o espectãculo....

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  3. Cara Susana,
    Andamos sempre a clamar por transparência. No entanto, em certos casos, achamos que não vale a pena...
    Os ingleses fizeram. O principal protagonista pediu desculpa.
    Isto já é qualquer coisa.

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  4. É pena que não queiram investigar a CGD.
    É pena que não se tenham insurgido quando na altura do governo do ps de socrates este "saneou" jornalistas e terá usado o sis para proveito do governo (partido) e dele próprio.
    É pena que estes deputados sejam o que são e já não tenham autoridade moral para criticar um criminoso sequer tal é a sua desonestidade intelectual e não só.
    se fossem honestos, até concordaria com esta comissão. Assim temos gente desonesta a fazer de conta para entreter os Portugueses e distrair do que realmente importa.
    Não seria deste parlamento pensar numa comissão para criminalizar o governo ps do socrates por ter levado o País à bancarrota?
    Não seria deste parlamento pensar numa comissão para criminalizar o actual governo ps do costa por não se preocupar com a qualidade do ensino?
    Não seria deste parlamento pensar numa comissão para criminalizar o actual governo ps por continuar a deixar crescer a dívida pública quando afirma que a austeridade acabou? Se acabou, por que razão tem de continuar a endividar-se? Não se preocupa com a herança de dívida que vai deixar aos mais novos? Isso é criminoso.
    Não seria deste parlamento pensar numa comissão para criminalizar o actual governo ps por não pagar atempadamente aos fornecedores quando afirma que a austeridade já acabou?
    etc.

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  5. Pelos vistos, o tempo de colocar a sujidade debaixo do tapete já lá vai, o tempo do obscurantismo e da manipulação política está a definhar.
    Claro que há sempre os saudosos dessas maquinações. E porque será que é sempre gente conotada com a direita radical e com os interesses privados do Goldman Sachs e de outros que tais?

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  6. E QUAL É, NESTE MOMENTO, A OPORTUNIDADE DESTA ACÇÃO DA ASSEMB. REPUB. E DE TODA ESTA DISCUSSÃO?

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  7. Caros comentadores, vamos portanto ganhar imenso com um montão de pedidos de desculpa de protagonistas que já sairam de cena e que seguem com as suas vidinhas, com desculpas ou sem elas? Lá diz o ditado, os cães ladram e a caravana passa, podemos sempre dar dentadas no vazio e, à conta disso, dar palco a outros protagonistas que ainda não sabemos o que sabem decidir, entretidos a fingir que são excelentes julgadores. Por mim, preferia tirar conclusões pelo que eles fazem, ou farão, do que andar a ver se sabem vasculhar no que outros fizeram há 13 anos, ou há 20, ou o que for.Como diz o caro SLGS, qual a oportunidade e, já agora, o ganho?

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  8. Estes moços de recados, fizeram o que lhes mandaram.
    Já não há politicos, dignos desse nome, muito menos estadistas.
    Estes moços de fretes, que por aí pululam, á custa e por vontade de um povo labrego, que se limita a alimentar quem o subsidia e a viver encostado ao estado, não fazem mais que tratar da vidinha deles.
    Querem lá saber do povo ou do país. são demasiado miseráveis para serem alguém na vida.
    Nasceram tapetes....

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  9. "preferia tirar conclusões pelo que eles fazem, ou farão, do que andar a ver se sabem vasculhar no que outros fizeram há 13 anos, ou há 20"
    Não. O que “eles” fazem ou irão fazer no futuro depende muito da condenação pública do que “eles” fizeram no passado. É para isso que serve uma coisa que se chama Justiça, mesmo que tardia.

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  10. " O que “eles” fazem ou irão fazer no futuro depende muito da condenação pública do que “eles” fizeram no passado. É para isso que serve uma coisa que se chama Justiça, mesmo que tardia. "

    Portanto ainda estamos a tempo de julgar socrates, a costa, santos silva, mais os que os apoiam(ram), etc. por terem lançado o País na bancarrota. Esses sim, deviam ser alvo de comissões e mais comissões. Mas não, para estes, impunidade política.

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  11. Por este andar, temos o D. Afonso Henrique. a ser ouvido.
    Vê-se mesmo que essa gente só quer espalhafato.

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  12. Estou desejoso que esta audição tenha início e que venha a ser apurada a quem se atribui a ideia dos tanques de guerra, das baterias de mísseis e dos aviões insufláveis que enganavam os raides de bombardeamento.
    Depois, se a comissão encontrasse provas e concluísse ter sido um dos convocados para a audição, penso que deveria ser proposto ao PR para receber uma condecoração. Um grande colar, por exemplo.

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  13. Há muita dificuldade em perceber-se que a peça com que os canastrões nos entretêm já só provoca bocejo.

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