Proposta pelo PCP e com o
prestimoso apoio do BE e do PS, o nosso Parlamento decidiu promover a audição
dos políticos que terão tido “responsabilidade” na Guerra no Iraque, a saber,
Durão Barroso, Martins da Cruz e Jorge Sampaio. Pelo menos esses, pode ser que ainda se alargue o
leque dos implicados.
Parece que acordaram agora para a
urgência de tal tema por causa de um relatório de uma comissão de inquérito ao envolvimento britânico na invasão do
Iraque. Não havia armas nucleares, como é que os políticos portugueses
não sabiam disto? E, se sabiam, porque é que não impediram os americanos e os
britânicos de lá ir deitar bombas? Então os outros dois têm direito a relatório e nós, os portugueses, ficamos assim esquecidos? Até parece que não mandamos
nada, que humilhação! Aí vão os nossos deputados esmiuçar o delicado dossier da
alta política internacional, ao menos que se conclua que, sem a hospitalidade
da Base das Lajes, ainda hoje lá estaria Hussein muito sossegado, e o Médio
Oriente na sua paz. Sem a Ilha portuguesa, Bush e Blair não teriam tido onde
congeminar as suas acções “mentirosas”, e Barroso vai ter que contar tintim por
tintim, como é que os representantes da nobre gente lusa puderam dar para este
peditório. Na altura, brincava-se com a figura de “hospedeiro” de Durão Barroso,
agora há que investigar, ouvir, apurar e, claro, tirar imensas conclusões políticas
arrasadoras para quem estendeu a passadeira vermelha aos decisores. Pode até
acontecer que um ou outro jornal estrangeiro dê a notícia, nunca se sabe.
mais uma manobra para distrair os Portugueses da má governação.
ResponderEliminarMais um orgasmo deputacional. Em público, que as TVs não vão descurar o espectãculo....
ResponderEliminarCara Susana,
ResponderEliminarAndamos sempre a clamar por transparência. No entanto, em certos casos, achamos que não vale a pena...
Os ingleses fizeram. O principal protagonista pediu desculpa.
Isto já é qualquer coisa.
É pena que não queiram investigar a CGD.
ResponderEliminarÉ pena que não se tenham insurgido quando na altura do governo do ps de socrates este "saneou" jornalistas e terá usado o sis para proveito do governo (partido) e dele próprio.
É pena que estes deputados sejam o que são e já não tenham autoridade moral para criticar um criminoso sequer tal é a sua desonestidade intelectual e não só.
se fossem honestos, até concordaria com esta comissão. Assim temos gente desonesta a fazer de conta para entreter os Portugueses e distrair do que realmente importa.
Não seria deste parlamento pensar numa comissão para criminalizar o governo ps do socrates por ter levado o País à bancarrota?
Não seria deste parlamento pensar numa comissão para criminalizar o actual governo ps do costa por não se preocupar com a qualidade do ensino?
Não seria deste parlamento pensar numa comissão para criminalizar o actual governo ps por continuar a deixar crescer a dívida pública quando afirma que a austeridade acabou? Se acabou, por que razão tem de continuar a endividar-se? Não se preocupa com a herança de dívida que vai deixar aos mais novos? Isso é criminoso.
Não seria deste parlamento pensar numa comissão para criminalizar o actual governo ps por não pagar atempadamente aos fornecedores quando afirma que a austeridade já acabou?
etc.
Pelos vistos, o tempo de colocar a sujidade debaixo do tapete já lá vai, o tempo do obscurantismo e da manipulação política está a definhar.
ResponderEliminarClaro que há sempre os saudosos dessas maquinações. E porque será que é sempre gente conotada com a direita radical e com os interesses privados do Goldman Sachs e de outros que tais?
E QUAL É, NESTE MOMENTO, A OPORTUNIDADE DESTA ACÇÃO DA ASSEMB. REPUB. E DE TODA ESTA DISCUSSÃO?
ResponderEliminarCaros comentadores, vamos portanto ganhar imenso com um montão de pedidos de desculpa de protagonistas que já sairam de cena e que seguem com as suas vidinhas, com desculpas ou sem elas? Lá diz o ditado, os cães ladram e a caravana passa, podemos sempre dar dentadas no vazio e, à conta disso, dar palco a outros protagonistas que ainda não sabemos o que sabem decidir, entretidos a fingir que são excelentes julgadores. Por mim, preferia tirar conclusões pelo que eles fazem, ou farão, do que andar a ver se sabem vasculhar no que outros fizeram há 13 anos, ou há 20, ou o que for.Como diz o caro SLGS, qual a oportunidade e, já agora, o ganho?
ResponderEliminarEstes moços de recados, fizeram o que lhes mandaram.
ResponderEliminarJá não há politicos, dignos desse nome, muito menos estadistas.
Estes moços de fretes, que por aí pululam, á custa e por vontade de um povo labrego, que se limita a alimentar quem o subsidia e a viver encostado ao estado, não fazem mais que tratar da vidinha deles.
Querem lá saber do povo ou do país. são demasiado miseráveis para serem alguém na vida.
Nasceram tapetes....
"preferia tirar conclusões pelo que eles fazem, ou farão, do que andar a ver se sabem vasculhar no que outros fizeram há 13 anos, ou há 20"
ResponderEliminarNão. O que “eles” fazem ou irão fazer no futuro depende muito da condenação pública do que “eles” fizeram no passado. É para isso que serve uma coisa que se chama Justiça, mesmo que tardia.
" O que “eles” fazem ou irão fazer no futuro depende muito da condenação pública do que “eles” fizeram no passado. É para isso que serve uma coisa que se chama Justiça, mesmo que tardia. "
ResponderEliminarPortanto ainda estamos a tempo de julgar socrates, a costa, santos silva, mais os que os apoiam(ram), etc. por terem lançado o País na bancarrota. Esses sim, deviam ser alvo de comissões e mais comissões. Mas não, para estes, impunidade política.
Por este andar, temos o D. Afonso Henrique. a ser ouvido.
ResponderEliminarVê-se mesmo que essa gente só quer espalhafato.
Estou desejoso que esta audição tenha início e que venha a ser apurada a quem se atribui a ideia dos tanques de guerra, das baterias de mísseis e dos aviões insufláveis que enganavam os raides de bombardeamento.
ResponderEliminarDepois, se a comissão encontrasse provas e concluísse ter sido um dos convocados para a audição, penso que deveria ser proposto ao PR para receber uma condecoração. Um grande colar, por exemplo.
Há muita dificuldade em perceber-se que a peça com que os canastrões nos entretêm já só provoca bocejo.
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