Em 30 de junho deste ano, o senhor da foto renunciou ao cargo de administrador do BPI para ser investido presidente do CA da CGD em 31 de agosto. Não são rumores, nem o disse-que-disse habitual na politica, é hoje um facto inquestionável que o Dr. Domingues reuniu, era ainda administrador do BPI, com o supervisor europeu (em 24 de março) e em 7 de abril com a DGCOMP (entidade que apreciou as condições para a recapitalização da Caixa) uma vez, e outra com o mesmo organismo em 5 de julho. Só este último encontro ocorreu depois da renúncia, de qualquer modo antes da investidura na presidencia do banco público. O Governo nega que, mesmo participando nestas reuniões, o senhor tivesse ficado na posse de informação privilegiada. Toma-nos por parvos. Pois porque assim é, importa que se faça perceber que há quem entenda que parvo é quem no governo insulta a inteligência dos portugueses.
Sobre o Dr. António Domingues, começa a parecer insensatez a mais de alguém a quem se pôs nas mãos parte dos destinos de algo muito sério. Só mais uma coisinha: sou sensível à competência que dizem que o senhor tem, muita e comprovada. Porém, como não concebo um competente insensato e imponderado...
A cgd não tenho a certeza se está bem ou mal entregue, o País, está visto, está entregue a um aldrabão.
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ResponderEliminarNão fui verificar, mas será verdade que a lei que obriga a apresentar as declarações foi alterada por proposta do governo em Junho/Julho deste ano?
Se fizesse as coisas sossegado n inguém se apercebia, assim é alvo de
ResponderEliminarde muiitos olhos.
Democracia, direitos e obrigações consignados na Constituição, são a maior mentira impingida aos portugueses.
ResponderEliminarSe não, a declaração de rendimentos seria de igual forma exigida a qualquer candidato ao lugar de empregado de limpezas da CGD e perante a recusa da sua apresentação, toda a imprensa se mobilizaria para denunciar a situação.
Na verdade, caro JMFA, a CGD parece cada vez mais ser o alfa e o ómega da política portuguesa. Desde o golpe que meteu a geringonça no poder, com uma tal pressão que até Passos disse que não era golpe apesar de estar escrito que é, a tudo o que se passa de volta deste caso.
ResponderEliminarObviamente não são 4 mil milhões porque se fossem estariam resolvidos com a troika que disponibilizou o dobro disso para meter na CGD.
Claro que se poderia escolher dezenas de pessoas para a CGD, inclusive que estão ou estiveram na CGD, e que não eram vices de um banco da dimensão da CGD do Alentejo.
Se fosse um problema de empréstimos aos amigos do Sócrates não havia esta barragem que começa no PR e acaba em todos os ex ministros das finanças que devem estar completamente enterrados nisto e que cada vez que se fala em auditar aquilo é um ai Jesus
Tudo indica que a informação que Domingues teve acesso não é informação confidencial d CGD. É uma pouca vergonha de informação confidencial do estado que está a ser escondida aos portugueses..
Meu caro João Cruz, longe de mim admitir que o senhor de que fala usou a informação em proveito próprio ou do BPI. A questão não é essa. É, tão só, a falta de inteligência ao colocar-se ou deixar que o colocassem na posição de lhe fazerem essas acusações. Já nem falo na ética, porque estou pelos factos convencido que foi erradicado do mercado.
ResponderEliminarAberrante, este aproveitamento político de Coelho e Companhia.
ResponderEliminarAs sondagens não param de os castigar.
Pelos vistos, os portugueses não são tão parvos como eles julgam.