sábado, 3 de dezembro de 2016

Primeiro aprova-se, depois logo se verá...

Esta é mais uma daquelas que não se percebe. Que sentido faz num país que se quer abrir ao turismo discriminar a entrada gratuita nos museus entre portugueses e turistas estrangeiros? E contas não se fazem? Não, aprovam-se medidas sem se saber quanto custam. Parece que a medida não é legal porque é discriminatória. Mas a Assembleia da República aprovou a medida. E pronto, depois logo se verá.

7 comentários:

  1. Uma cultura ad-hoc, uma política ad-hoc, uma escolha de deputados ad-hoc, um Parlamento ad-hoc.
    Uma fartura de adoques!...

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  2. Se a medida por um lado é inconstitucional, por outro está de acordo com o discurso anti-UE de Jerónimo.
    Estranho, é ter passado no Parlamento só com o voto contra do PS.
    Isto leva-me a concluir que não é só no espírito de Jerónimo de Sousa que reside a animosidade contra essa União. E ainda, que na assembleia reina a consciência quase geral da nossa pobreza.
    As partes quase positivas da medida é que, possivelmente os museus irão ver a sua receita aumentar com a venda de bilhetes aos visitantes estrangeiros e aqueles museus que encerravam ao domingo, provavelmente passarão a estar abertos ao público, dando assim oportunidade aos nacionais de os poder visitar à borla.

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  3. Anónimo12:28

    Que engraçado, isto é comum... em África! Em vários países africanos há preços diferenciados para locais e para estrangeiros nas mais variadas coisas, desde transportes a restaurantes. Que isto seja feito num país Europeu é delicioso! :-)

    Bartolomeu, uma pergunta. Se bem percebi do seu comentário, só o PS votou contra uma monstruosidade destas? O PSD e o CDS votaram a favor ou abstiveram-se??!

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  4. Caro Pinho Cardão
    Temos que concordar que nada disto é normal. Ad hoc, improviso, incompetência, leviandade, politiquisse, é de tudo um pouco.
    Caro Bartolomeu
    Pelo que li, a medida repõe a entrada livre nos museus aos domingos e feriados mas apenas para os residentes. Os outros, os turistas, continuarão a pagar. Uns pagam, outros não. A ser assim haverá uma quebra na receita. Mas o que choca é a forma como afinal os senhores deputados olham para o turismo. Quanto à legalidade parece que pouco importa.
    Caro Zuricher
    Delicioso, não diria melhor.
    Segundo li, a medida foi aprovada apenas com o voto contra do PS. A medida não pode ter sido aprovada apenas com os votos do PCP e BE. Esta maravilha surgiu pela mão do PCP.

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  5. Se pelo menos a estupidez rende-se dinheiro.....

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  6. Anónimo19:04

    Portanto, cara Margarida, se bem entendo o PSD votou a favor dessa tontice. Do PCP e do BE pois o que há é o que há e nem pode esperar-se outra coisa vinda dessa gente. Do PSD espera-se francamente mais. Muito mais. Dá ideia, porém, que alguém ofereceu ao partido uma caixa de munições e não descansam enquanto não as gastarem todas. Nos próprios pés!

    Mas o que está a acontecer no PSD com tanta maluqueira junta? Pelo que vou lendo, a oposição ao OE2017 foi fraca e anedótica, muito abaixo do que se espera dum partido de governo; não aparenta ter um rumo, uma direcção, um projecto para o país; na trapalhada da CGD não foi mais longe do que diatribes sem conseguir mostrar qualquer tipo de alternativa ou solução; no voto de pesar pelo barbudo de Cuba recusou-se a tomar posição lavando simplesmente as mãos; agora vota a favor dum disparate terceiro-mundista. Muito mais certamente haverá que não recordo ou nem me apercebo. Do pouco que vejo, porém, não posso deixar de perguntar o que está a acontecer ao partido. Algo na água da São Caetano à Lapa que levou a um súbito corte da inteligência a 1/4 senão mesmo a 1/5? Não se entende.

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  7. A medida de preferência por nacionalidade não pode existir por ser incompatível com a legislação europeia (principio de não discriminação). A preferência por local de residência porém é aplicada em muitos locais, e não vejo como possa ser contestada juridicamente (o que não a torna certa, claro).

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