sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

A superior inteligência do comentário televisivo

A avaliar pelos doutos comentários televisivos que hoje ouvi (e, pelos vistos, continuarão...) a respeito de Trump, por ocasião da sua tomada de posse como Presidente dos EUA, concluí que o cérebro dos  norte-americanos que o elegeram deve ainda ser um percursor do cérebro de um Cro-magnon. 
Pergunto-me então quantos séculos serão necessários para que tais minúsculos cérebros possam atingir a dimensão e as luzes dos comentaristas e jornalistas portugueses. Quantos milhões de séculos? 

5 comentários:

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  2. Caríssimo António,

    Nem todos os cérebros norte-americanos votaram em Trump. Aliás, dos que votaram, quase três milhões votaram mais em H Clinton que em Trump.

    Depois, não são apenas os jornalistas, e outros com artes afins, portugueses que opinam contra Trump. A generalidade da imprensa norte-americana, insuspeita de estar marcada à esquerda, não poupa críticas a Trump.

    Quem não lhe poupa elogios, aliás retribuídos, é Putin. E a generalidade dos trumpitos que na Europa esperam ansiosos pela sua vez de chegarem aos poleiros.
    E de todos quantos fazem força para que a União Europeia acabe, o euro desapareça, e se reergam as fronteiras e os muros.

    Trump de um lado, Putin do outro, Theresa May ao lado dos dois, colocam, pela primeira vez na história, os EUA, a Rússia e o UK contra o ocidente europeu.

    Ou estou a ver mal o andamento da carruagem?

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  3. Totalmente de acordo com Rui Fonseca. Melhor análise é impossível.

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  4. Rui Fonseca:
    Não vale a pena argumentar, é tempo perdido.
    Argumentar é um exercício de racionalidade, criticar da forma como o Sr. Pinho Cardão faz, acabando por, implicitamente, defender Trump, pois assim pensa estar a atacar (também implicitamente) a suposta gente de Esquerda que o critica, digo, criticar desta forma não passa de um exercício de irracionalidade.
    Veja-se as cambalhotas que estes críticos dos críticos de Trump deram em tão pouco tempo.
    Antes do tsunami Trump, defendiam a globalização. Quando alguém chamava a atenção para os efeitos nefastos no emprego nas sociedades industrializadas do Ocidente, contrapunham com os milhões de empregos no Oriente.
    Veio o Trump e a crítica deste a tudo que cheirar a Estado, a Obama (e anteriores presidentes: especialmente Clinton), à globalização (de que estes presidentes foram apoiantes), e agora estes críticos apoiam (explícita ou disfarçadamente) Trump.
    Até parecem o PCP a engolir sapos.
    O mundo está muito confuso.

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  5. Rui Fonseca:
    Lá está quando os eleitores atingirem o teu nivel de inteligencia....

    Foi para não se focarem apenas num estado que o colégio eleitoral foi criado....
    Assim os estados que estão a ser prejudicados pelo globalismo votaram contra o globalismo.

    Assim como na Europa os estados que estão a perder votam por sair da Europa.

    Democracia...

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