Uma democracia de qualidade exige que os governos
apliquem de forma criteriosa os recursos escassos de que dispõem. E,
mais ainda, quando se trata de um país muito endividado e com uma carga
fiscal absurda, como Portugal, os governos têm de eliminar o
investimento em infraestruturas redundantes, que representam
injustificados custos de oportunidade face a melhores alternativas, para
além de criarem capacidades excedentárias não produtivas e exigirem
outras complementares.
Exemplo óbvio de infraestrutura redundante é o Terminal Portuário do
Barreiro, investimento de 800 milhões de euros cuja construção a
ministra do Mar vem garantindo que “será mesmo uma realidade”…
...O sábio dos novos tempos não pensa, repousa num qualquer oráculo escolhido a preceito e acaba por decidir pairando nas nuvens. Também eu, por aproximação ao tempo novo, decidi consultar um competente
oráculo, o do Lavradio, que me deu os argumentos bastantes para
confirmar o Barreiro como o melhor sítio para construir um magnífico e
excitante terminal portuário..
Ler mais, no âmbito da Série Por Uma Democracia de Qualidade, o artigo meu no i O oráculo do Lavradio
ResponderEliminarCaríssimo António,
Nesta matéria não arrisco um passo para não ficar sem pé.
Mas, apesar de não pescar nada do assunto, fiquei impressionadíssimo com a avalanche de argumentos que arremetes contra o TPB.
Se aquilo não der de lado não será por falta da tua comparência.
O que é estranho é que ninguém mais parece dar conta do assunto.
Ninguém mais dá conta...dizes tu. Claro, caro Rui. O pessoal e praticamente todos os media estão anestesiados, pelo que o governo pode imaginar e fazer todas as asneiras possíveis. Esta é mais uma...e gravíssima. Não tarda, começas a pagá-la.
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