É a partir do Luxemburgo, onde os títulos serão cotados, que arranca hoje a emissão de dívida perpétua altamente subordinada da Caixa Geral de Depósitos, no montante de 500 milhões de euros. Por mim, nenhuma objecção, quer quanto à operação, quer quanto à praça, porventura a melhor para o êxito da operação.
Mas, quanto à sede da emissão, espanta-me o silêncio do Bloco e o PC, tão críticos quanto a deslocalizações de operações financeiras quando se trata de privados. Significa que já aceitam pacificamente as regras do mercado em que, segundo eles, assenta a grande especulação financeira internacional?
Caro Pinho Cardão, não é nada de novo. Os partidos vermelhos sempre dominaram plenamente os mecanismos financeiros capitalistas. A Alemanha de Leste, sem precisar embrenhar-me muito pela vermelholândia, dominava plenamente os conceitos de alavancagem, garantias parciais, futuros, concorrencia tanto em compras como em vendas ou especulação cambial, entre, certamente, muitos outros. Conseguiam endividar-se e fazer compras ao exterior usando e tirando pleno partido dos seus conhecimentos sobre a economia capitalista.
ResponderEliminarA retórica dessa gente é só isso, palha. Infelizmente há-os demasiados por aí que preferem palha a bom feno mas é o que há.
"Coeur à gauche, port-feuille à droite".
ResponderEliminarE o frio que faz lá fora, visto das cadeiras,confortos e privilégios do poder...
Salva-se, por enquanto, a velha e relha ladaínha canhota - mas, como diria o outro, somente "words,words,words"...
"Não olhes para o que eu faço, faz o que eu digo !"
ResponderEliminarTudo isso, caro Zuricher, e uma total falta de vergonha.
ResponderEliminarPois é, caro Unknown, eles enchem a boca de palavras ocas, mas vão enganando uns tantos papalvos.
Sim, nem é estético olhar para tanta nojeira, caro Fernando S