Esqueceram-se as falhas do SIRESP e da Protecção Civil, esqueceu-se o desaparecimento do Estado em Pedrógão durante quase uma tarde, esqueceu-se mesmo a tragédia de 64 mortos, porque o que é relevante é Passos Coelho ter afirmado, com base no testemunho do Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Pedrógão Grande que alguém se teria suicidado por falta de apoio subsequente à tragédia. Testemunho logo assumido pelo próprio Provedor, com pedido de desculpas ao país e a Passos Coelho, por se revelar falso.
Não importam os mais de 60 portugueses queimados vivos, importa sim a utilização desenfreada e cobarde de uma afirmação que de imediato foi corrigida e, corrigida, logo divulgada ao país.
Ao fim e ao cabo, um país virado ao contrário. Políticos e comunicação social, em lamentável conluio, a aproveitar-se de um incidente para tapar as responsabilidades por uma enorme tragédia.
Uma comunicação social que noticiou durante horas, sem qualquer confirmação, a queda de um avião que não se deu; e um 1º Ministro que se pôs acima e fora da tragédia, dizendo que não tem pontos de vista sobre a mesma!...
Toda esta gentalha, se limita a tratar da vidinha e do tacho, pago por todos nós. O sistema de emergência não falhou, dizem os interessados, advogados em causa própria, e preocupados com os dividendos do ano que vem. Estão-se nas tintas para os mortos
ResponderEliminarOs jornalixos, politicamente corruptos, cantam hosanas aos governantes, porque também têm despesas e os comissários políticos não os deixam distrair. O Passos é que é uma besta e foi criminoso nos fogos de 2013.
Como é possível a política estar mais baixa que uma fossa. Que vergonha