Publico, tal como recebi, este grito de revolta:
Ontem, entre as 14 e as 19 horas, no coração de Portugal, em
Pedrógão, Castanheira de Pêra e Figueiró, o Estado Português desapareceu!...
Desde que os primeiros avisos foram dados às 14 horas, por
telemóvel, de que a situação estava gravíssima, até às 19 horas ninguém mobilizou
recursos suficientes para combater está calamidade.
Neste tipo de situações, que eu conheço bem, a rapidez na
mobilização de recursos é absolutamente essencial . E aqui os responsáveis estiveram todos completamente
distraídos e ausentes e só a partir das 21h30m é que esses pseudo responsáveis
se aperceberam pela primeira vez que a situação era grave. A essa hora já 19 pessoas tinham sido queimadas vivas na IC8
que é a maior via rápida de todo o Pinhal Interior.
E depois foi um circo mediático com Marcelo, Costa e a
Ministra a falarem à TV, enquanto a essa mesma hora esses nossos concidadãos
mulheres, crianças eram queimadas vivas em estradas nacionais ( !!! ) sem que
ninguém os socorresse !!!
O que aconteceu numa zona que eu conheço muito bem foi um
crime nacional, um crime nacional de incompetência e negligência de dimensões
inconcebíveis
Abraço revoltado e enlutado".
Partilho a revolta, tudo isto é mau de mais para ser verdade. Existem muitas coisa por trás dos incêndios, que foram passando, até agora. Era uma questão de tempo, estavam avisados, e a boa maneira portuguesa, pode ser que não seja nada. O SIRESP, os kamov, as compras de material de combate a incêndios, a falta de comando, os sistemas de incêndio comprados para os c130, que custaram 70000 contos e apodreceram na base do Montijo.
ResponderEliminarTodos eles facilitaram, são lugares de nomeação política.
Agora o jornalixo avençado está a desviar as atenções com a tvi, é mais um frete. Basta ver quem está à frente das instituições, e fala-se com um avental.
Portugal não merece gentalha deste calibre.
Pois é, caro José Domingos, há muito por apurar, quanto ao que referiu. E ainda se a política de combate que vem sendo seguida se adapta ao terreno, ao tipo de propriedade que temos, ao perfil dos proprietários, à economia da floresta, e é óbvio que não. E se a Protecção Civil é um órgão burocrático ou operacional. Mas desconfio que vai ficar tudo na mesma, porque o que a burocracia sabe fazer melhor é perpetuar o estado de coisas.
ResponderEliminarDr. Pinho Cardão,
ResponderEliminarVai-se a ver e a fonte deste e-mail foi a mesma que convenceu o Dr. Passos Coelho de suicídios que podiam ter existido, mas não existiram...
Hoje em dia, todo o cuidado é pouco com as fontes.