Nos
próximos 10 anos Portugal poderá dispor de cerca de 60 mil
milhões de euros de apoios europeus, dos quais 13 mil milhões de subsídios do Fundo
de Recuperação e o restante advindo de empréstimos ligados a este Fundo, do
orçamento comunitário e do que ainda falta do PT2020.
Trata-se de uma média mensal de 500 milhões de euros, bem
superior aos 331 milhões de que Portugal beneficiou desde a adesão à UE.
E se de 1986 a 1995 esses apoios fizeram
multiplicar a riqueza mercê de uma boa utilização em programas estratégicos
como o PEDIP, já de 1995 até ao momento o PIB não cresceu mais do que os apoios
recebidos e o PIB per capita em termos de paridade de poder de compra regrediu
relativamente à média europeia, sinais de gestão incapaz e má aplicação. Poderia
assim perguntar-se para onde afundaria o PIB se não fossem tais apoios.
Porventura ciente deste quadro, António Costa já referiu que é uma responsabilidade para todos,
incluindo administração pública, “gerir
bem estes novos recursos e não
desperdiçar esta oportunidade", e para o efeito encomendou um Plano de Reestruturação
da Economia ao Professor Costa Silva.
O documento apresentado como um verdadeiro Plano, não o é, de
facto, aliás como o próprio nome, “Visão estratégica
para o plano de recuperação económica”, logo o indicia.
Tarefa
da governação seria passar da Visão Estratégica, que
elenca um catálogo de princípios e projectos, ao Plano, e fixar objectivos específicos, definidos no tempo, coerentes e hierarquizáveis.
E enunciar as acções necessárias para os atingir, o custo de cada qual, comprovar
a sua coerência mútua, determinar qual a hierarquização face à sua valia
interna e aos recursos sempre escassos. E obter um consenso sobre eles.
Pelo que até agora se conhece, não o fez, tão vago que é o
Plano de Resiliência agora apresentado na AR, ademais com o vício fatal de
atribuir ao Estado o grosso das verbas, deixando para a área empresarial produtiva
e exportadora, que cria riqueza, a parte residual.
E assim se persiste em ministrar à economia a cicuta que
a definha, em vez de remédio que a erga e fortaleça.
Em manifesta ironia, este Plano de mais Estado em vez de mais
e melhor economia é o caminho certo para
desperdiçar não só a tal oportunidade de que o 1º Ministro falou, mas a ocasião
de salvar o país.
(meu artigo no DN/JN/Dinheiro Vivo de 26 de Setembro de 2020)
https://www.dinheirovivo.pt/opiniao/uma-visao-sem-plano-e-um-plano-sem-visao-12896646.html
Muito obrigado, caro Luccas Neto
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