segunda-feira, 24 de setembro de 2007

A energia de Soares

O Dr. Mário Soares foi a Belém convidar o Sr. Presidente da República para um colóquio sobre energia.
Interrogam-se sobre o que tem a ver o Dr. Mário Soares com a temática da energia?
A crer nesta notícia a paixão do Dr. Soares pelo tema deriva, afinal, da sua intervenção num negócio da GALP por conta da amizade com Hugo Chavez, que, como toda a gente sabe, é um daqueles democratas bactereologicamente puros, porém incompreendido.

Pode não ser verdade, mas não seria estranho que o fosse...

5 comentários:

  1. Incompreendido não, Ferreira de Almeida, pelo menos o Dr. Soares compreende-o muito bem...se assim não fosse, como poderiam hablar ao telefone, discutindo política energética?
    Espero que Chavez não tenha questionado o seu interlocutor acerca dos preços do petróleo...
    Ainda quero ver no que é que isto vai dar...

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  2. Mário Soares é homem de negócios que actua a nível global!...
    Um dia destes estará a patrocinar um outro qualquer com Bush ou Carlucci, algures no Texas.
    E não serei eu a criticá-lo por isso!...

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  3. Extraordinário como um homem com quase 83 anos de idade mantém ainda esta vitalidade e, já agora, esta influência!

    Regionalização
    .

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  4. Anónimo10:03

    E, meu caro AAF, esta "energia"...
    Invejável, de facto.

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  5. No seguimento do comentário do caro António Almeida Felizes,

    De facto, é muita vitalidade para aquela idade, quer se goste, ou não, do personagem!

    Ontem ao jantar, no TJ da TVI, pensei nele, não por questões de petróleo, mas por me lembrar "as forças de bloqueio".

    Dizia (ou insinuava?) o jornalista, que anda a ser congeminado um super secretário-geral submetido à batuta do primeiro-ministro, que irá decidir sobre o tipo de polícia que investigará este ou aquele caso...

    Confesso que, de imediato, questionei-me sobre o porquê de, no tempo em que o Drº Mário Soares era PR, nunca o primeiro ministro de então ter demonstrado tal apetência "controleira".

    Cheguei a duas conclusões possíveis:
    - a primeira, é que o primeiro ministro de então era uma pessoa bem formada, um verdadeiro defensor da separação dos poderes;

    - a segunda, é que a dita força de bloqueio praticada na altura, nunca permitiria semelhante devaneio!

    Mas como diz o povo: o seguro morreu de velho, e penso que na actual conjuntura. Com estas personagens na ribalta, não vinha mal nenhum ao mundo -alguma força de bloqueio!

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