quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Já nem as palavras têm sentido! I

Xtraordinária greve geral, na qual as televisões estão a passar a manhã, com grande afã, a reportar a greve que dizem geral!

5 comentários:

  1. Infelizmente as greves são para quem pode e não para quem quer! E as condições de trabalho da maioria não lhes permite reivindicar, sem que ponham em risco os seus postos de trabalho.

    Mas não nos iludamos, porque as percentagens de adesão não reflectem o estado de espírito da maioria, subjugada ao poder económico desumano. Ou haverá dúvidas?!

    "Manda quem pode e obedece quem tem juízo"!

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  2. Cara Fénix:
    As greves teriam tido sentido na luta contra as políticas que nos levaram a este estado de coisas. Aconteceu que os Sindicatos ainda queriam que essas políticas erradas tivessem maior expressão.
    De 2004 a 2011, a dívida pública directa duplicou. Em 6 anos, a política de Sócrates originou tanta dívida pública como a que existia quando entrou para o governo. Está aí a raíz do problema. Alguém fez greve por esse facto? Agora os trabalhadores são instrumentalizados para lutar contra quem quer remediar a situação e foi sufragado para isso.
    Essa é a questão, cara Fénix.

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  3. Caro Dr. Pinho Cardão

    As greves e as manifestações de rua, servem para tornar pública a insatisfação dos povos.

    Em todos os países ditos democráticos, todos os governos são sufragados para governar, e nem por isso deixam de ser praticadas políticas erradas e contra o próprio povo.

    Os países da europa que pareciam intocáveis, já começam a sentir nas canelas os dentes afiados dos mercados...

    As revoltas são contra o poder económico que em vez de tornar o mundo melhor para todos, apenas se torna melhor para os figurões da Forbes.

    Para mim essa é que é a questão, e enquanto os governados não tiverem uma palavra a dizer, em tempo útil, sobre as políticas de que são alvo, seja em que governo for, o voto em si é uma falácia.

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  4. Cara Fénix:
    Em democracia, os povos têm uma palavra a dizer. Por isso, mudam de governo. É mesmo o único regime em que tal acontece.
    Claro que a greve é uma forma de mostrar descontentamento. Acontece que, por força dos dirigentes sindicais que temos, tal descontentamento é sempre mostrado a destempo e fora do tempo. O que o actual governo está a fazer é remediar o mal feito. Porque o mal feito já não há quem o tire. E aí é que, se houvesse líderes sindicais competentes, o protesto seria útil. Neste momento, a greve apenas serve de prova de vida a esses dirigentes. Não remedeia nada e é mais uma forma de exploração dos sentimentos dos mais necessitados. Até parece que para os actuais dirigentes sindicais quanto pior, melhor!

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  5. Cara Fénix:
    Ainda para dizer que não foram os mercados que nos levaram a esta situação. O que nos levou a esta situação foi o intolerável endividamento público, resultado das pol+íticas sobretudo dos últimos 6 anos. Em que, até para pagarmos os juros, chegámos ao ponto de ter que pedir dinheiro emprestado.
    Os mercados só constataram a situação.
    Mas, lamentavelmente, nunca vemos culpas próprias; é sempre mais fácil atribuí-las a outros.

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