quinta-feira, 13 de janeiro de 2005
Jean Baptiste Say
Uma das mais interessantes e difundidas obras da economia política clássica. Tambem chegou a Portugal, aproveitando a abertura permitida pela revolução liberal de 1820. A destacar a expressão "cathecismo" aplicada a matéria tão secular e o alvo fundamental da edição: "instrucção familiar". Sempre actual nos princípios fundamentais, como se pode demonstrar pelo excerto:
"P. Que ha que observar a respeito das despezas publicas?
R. Que o publico nunca he servido tão barato como os particulares.
P. E porque?
R. Por tres razões: a primeira he, porque as circunstancias politicas determinarão em geral o numero dos funccionarios publicos, e os seus honorarios, e por consequencia os seus serviços não ficão abandonados a uma concorrencia livre. A segunda razão he, porque aquelles que decidem das despezas publicas, como não lhes pertence o dinheiro para ellas applicado, são menos avarentos delle do que serião como particulares, ácerca do seu proprio dinheiro. A terceira razão he, porque os trabalhos feitos para o publico não são vigiados com tanta facilidade, e nunca o são pelo interesse pessoal."
Aplicando aos Hospitais S. A., será que o Eng.º Sócrates não percebe?
Se não percebe agora talvez o venha a perceber mais tarde quando qualquer curioso de contabilidade pública lhe explicar o "b a ba" da operação.
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