quinta-feira, 14 de julho de 2005

Em tempo de férias e em qualquer tempo

Mar sonoro

Mar sonoro, mar sem fundo, mar sem fim,
A tua beleza aumenta quando estamos sós
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho,
Que momentos há em que eu suponho
Seres um milagre criado só para mim.

Sophia de Mello Breyner Andresen (Dia do Mar, 1947)

2 comentários:

  1. Anónimo16:04

    Lindo poema Suzana. Só tem um contra para quem, como eu, suspira pelas férias ainda longínquas: é que a evocação do mar torna mais sofrida a espera...

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  2. Pois é, Zé Mário, mas assim vai-se aproximando um pouco e da melhor maneira. Imagine que era um poema de louvor ao trabalho?? Antecipar já é saborear...Boas férias quando elas chegarem!

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