A obesidade constitui um grave problema nos nossos dias. Apesar de sabermos muito sobre a associação com diversas patologias, mesmo assim, somos confrontados com situações não perfeitamente esclarecidas. Provavelmente há obesos e obesos. Ou seja, se a probabilidade de ocorrer diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e certas formas de cancro é muito mais elevada na população de obesos, tal não significa que todo o obeso corra o risco de vir a sofrer daquelas maleitas. Para já aponta-se o sexo. Os obesos têm pior saúde do que as obesas. Os homens obesos apresentam menor vigor físico e têm menos capacidade de metabolizar os açúcares. A distribuição da gordura corporal apresenta diferenças consoante o sexo. No homem deposita-se mais a nível abdominal e na mulher mais a nível da cintura e do rabiosque. Elas queixam-se da tendência para acumular gorduras naqueles sítios, facto que tem a ver com a necessidade de armazenar gordura devido à sua função reprodutora.
A crescente obesidade, sobretudo feminina, começa a originar problemas de auto-estima. No Reino Unido só um por cento das mulheres está satisfeita com a sua silhueta. Nove em cada dez dizem-se deprimidas e 80% chegam a desesperar quando pensam no seu peso. Apontam várias razões, tais como atitudes discriminatórias por parte da sociedade, a pressão do governo para que percam peso e a postura de celebridades. A própria campanha contra a obesidade origina uma carga constante de críticas, além de que os obesos nunca foram tão atacados como agora. A época não é nada boa para quem tenha problemas de peso. Claro que a indústria do tratamento da obesidade está em crescendo. É um bom negócio e neste momento deverá ser difícil quantificar os inúmeros profissionais que ganham a vida à custa da gordura dos outros. A gordura vale mesmo ouro. É só uma questão de saber explorá-la.
Entre nós estão a decorrer alguns estudos sobre a obesidade e o excesso de peso. Uma das formas de os avaliar é medindo o perímetro abdominal. Pois é! No futuro, em vez de andarmos a martirizar as balanças com os nossos pesos, vamos rapar de uma fita métrica e medimos a barriga. Deste modo, podemos avaliar se estamos dentro ou fora dos valores já definidos. No caso das mulheres o limite aceitável é de 80 cm, ao passo que nos homens pode chegar aos 94 cm.
Os resultados preliminares dos estudos não são nada abonatórios para os portugueses, ou melhor para as portuguesas! Aliás seria de esperar que tal acontecesse, basta para isso, utilizar a fita métrica dos nossos olhos no espaço abdominal deixado a descoberto, na sequência da moda em vigor, pela grande maioria das jovens e adultas…
A crescente obesidade, sobretudo feminina, começa a originar problemas de auto-estima. No Reino Unido só um por cento das mulheres está satisfeita com a sua silhueta. Nove em cada dez dizem-se deprimidas e 80% chegam a desesperar quando pensam no seu peso. Apontam várias razões, tais como atitudes discriminatórias por parte da sociedade, a pressão do governo para que percam peso e a postura de celebridades. A própria campanha contra a obesidade origina uma carga constante de críticas, além de que os obesos nunca foram tão atacados como agora. A época não é nada boa para quem tenha problemas de peso. Claro que a indústria do tratamento da obesidade está em crescendo. É um bom negócio e neste momento deverá ser difícil quantificar os inúmeros profissionais que ganham a vida à custa da gordura dos outros. A gordura vale mesmo ouro. É só uma questão de saber explorá-la.
Entre nós estão a decorrer alguns estudos sobre a obesidade e o excesso de peso. Uma das formas de os avaliar é medindo o perímetro abdominal. Pois é! No futuro, em vez de andarmos a martirizar as balanças com os nossos pesos, vamos rapar de uma fita métrica e medimos a barriga. Deste modo, podemos avaliar se estamos dentro ou fora dos valores já definidos. No caso das mulheres o limite aceitável é de 80 cm, ao passo que nos homens pode chegar aos 94 cm.
Os resultados preliminares dos estudos não são nada abonatórios para os portugueses, ou melhor para as portuguesas! Aliás seria de esperar que tal acontecesse, basta para isso, utilizar a fita métrica dos nossos olhos no espaço abdominal deixado a descoberto, na sequência da moda em vigor, pela grande maioria das jovens e adultas…
Muito interessante este tema e o seu post, Massano Cardoso. Parabéns pelo modo como o apresenta! Como refere, este tema ultrapassou muito a questão da saúde e tornou-se uma questão de moda ou seja, comercial, com graves consequências na auto estima das pessoas. Não posso deixar de chamar a atenção para o aumento brutal das anorexias, situação que pude experimentar na minha família e que é terrivel. Ainda hoje sinto algum pânico quando oiço uma mãe dizer dizer que a filha é gorda ou a gabar uma figura muito elegante ao pé de uma jovem menos magra. Onde está o limite? Li também há tempos um artigo que contava a experiência de uma empresa que levou para uma ilha meio "selvagem" toda a operação de publicidade para lançar uma linha de roupa moderna. Ao fim de poucos meses, começaram a surgr fenómenos de anorexia entre os jovens, pressionados para se identificarenm com os estereotipos que lhes apresentavam como inconotnáveis para se ser admirado. Um filme de terror que aplaudimos todos os dias...
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