O Prof. Massano Cardoso recordou há dois dias, a propósito da Grande Fome da Ucrânia, um dos crimes hediondos do regime soviético e de Estaline.
As pessoas já vão conhecendo os horrores do comunismo soviético, mas conhecem menos os crimes do comunismo chinês de Mao Tsé-Tung.
Todavia, as últimas investigações apontam para que, num cálculo modesto, as vítimas directamente provocadas pelas políticas de Mao atinjam uns 70 milhões de mortos.
Morreu mais gente em consequência das suas acções do que às mãos de Hitler ou Estaline, mas a história ainda não o julgou.
A revista Pública de sábado passado faz referência às revelações da escritora Jung Shang no livro que escreveu, conjuntamente com seu marido, o escritor Jon Halliday, depois de terem passado os últimos 10 anos a reconstituir a vida pessoal e política de Mao.
Jung Shang tornou-se conhecida no início dos anos 90, quando publicou as memórias da sua família no livro Cisnes Selvagens, onde já faz um retrato da China maoista.
A Longa Marcha, em que pereceram dezenas de milhares de chineses, era sempre evocada pelos maoistas como um dos símbolos da heroicidade de Mao.
Eis um trecho do último livro- Mao Tsé-Tung, a história desconhecida- trecho esse que se refere a factos, aliás já bastante conhecidos, desta Longa Marcha, reveladores do carácter de Mao.
“…Na Longa Marcha de 5000 quilómetros, Mao era transportado em liteira, sempre bem agasalhados e alimentado. Na travessia das montanhas, muitos soldados morreram na tarefa de levar Mao aos ombros, mas nenhum deles recebeu a menor atenção, o que não surpreende: neste caminho pelo interior da China, a segunda mulher de Mao deu à luz um dos seus filhos e este não hesitou um segundo em deixar ambos para trás…”
As pessoas já vão conhecendo os horrores do comunismo soviético, mas conhecem menos os crimes do comunismo chinês de Mao Tsé-Tung.
Todavia, as últimas investigações apontam para que, num cálculo modesto, as vítimas directamente provocadas pelas políticas de Mao atinjam uns 70 milhões de mortos.
Morreu mais gente em consequência das suas acções do que às mãos de Hitler ou Estaline, mas a história ainda não o julgou.
A revista Pública de sábado passado faz referência às revelações da escritora Jung Shang no livro que escreveu, conjuntamente com seu marido, o escritor Jon Halliday, depois de terem passado os últimos 10 anos a reconstituir a vida pessoal e política de Mao.
Jung Shang tornou-se conhecida no início dos anos 90, quando publicou as memórias da sua família no livro Cisnes Selvagens, onde já faz um retrato da China maoista.
A Longa Marcha, em que pereceram dezenas de milhares de chineses, era sempre evocada pelos maoistas como um dos símbolos da heroicidade de Mao.
Eis um trecho do último livro- Mao Tsé-Tung, a história desconhecida- trecho esse que se refere a factos, aliás já bastante conhecidos, desta Longa Marcha, reveladores do carácter de Mao.
“…Na Longa Marcha de 5000 quilómetros, Mao era transportado em liteira, sempre bem agasalhados e alimentado. Na travessia das montanhas, muitos soldados morreram na tarefa de levar Mao aos ombros, mas nenhum deles recebeu a menor atenção, o que não surpreende: neste caminho pelo interior da China, a segunda mulher de Mao deu à luz um dos seus filhos e este não hesitou um segundo em deixar ambos para trás…”
"Peanuts", caro PC! "Peanuts". O que são 70 milhões num universo de biliões? Tudo é relativo.
ResponderEliminarJá viu do que é o JPP se foi lembrar agora? Agora lembrou-se que o Partido Comunista Português procedeu a execuções políticas na década de 50 e pôs isso no seu novo livro. É claro que o Partido Comunista Português nunca fez execuções políticas. O que houve foram acidentes de percurso, agora execuções não.
Na China foi a mesma coisa. As pessoas é que não estavam na condição física adequada para resistirem ao passeio.
Uma coisa é certa: o comunismo, como exercício político, não tem sido exemplo, devido ao surgimento de regimes ditadoriais absolutistas, mas esses regimes grassaram em toda a europa, sob a égide de outras correntes políticas. Vejamos Franco e Salazar. A ideologia comunista é realmente utópica porque não é exequível numa sociedade tão individualista, perante uma essÊncia humana tão egoista. Mas, exemplos de "sociais democracias" que coarctam as liberdades individuais e colectivas mais elementares dos cidadãos, não são incomuns. E vigoram perante a apatia e cobarde cumplicidade dos defensores dessa social-democracia. Exemplos destes? Basta deslocarem-se ao atlântico, a um gueto ainda não revolucionado por Abril. E muitos outros que grassam pelo país. Onde está a moral para criticar a doutrina comunista, quando a social-democracia parece esgotar-se de dia para dia?
ResponderEliminarEu vou fingir que não li isto...
ResponderEliminarEstou a ficar com palpitações.... e não há momento zen que me valha.
ResponderEliminarVou experimentar a respirar fundo e a contar até 10.
a propósito do titulo do Post,"a democracia dos paises comunistas",faz-me lembrar algo que me disseram aquando da minha estada na polónia"só quem viveu num regime comunista é que sabe o que é o comunismo."
ResponderEliminarOk, contei até 10, fiz um pouco de Ioga, uns exercícios de relaxamento, mas não funcionou. Há certas «cenas» que não podem ir sem resposta.
ResponderEliminarJá ouvi dizer muita barbaridade (e esta até nem é das piorzitas), mas dizer que o comunismo é uma ideologia utópica porque não é exequível numa sociedade tão egoísta, perante uma essência humana tão egoísta é duma pessoa ou se desatar a rir à gargalhada ou então, dar-se-lhe uma «belinha» no meio da testa para ver se a criatura pára de dizer asneiras.
O comunismo não é exequível por várias razões que estão mais do que estudadas. Mas muito basicamente, não funcionou porque um dia o «tio» Karl Marx, acordou de manhã, sentou-se na sua cadeirinha e como estava desocupado pensou: "O que é que eu vou inventar hoje?" e "zuca", deu asas à sua liberdade criativa.
É que questão do comunismo não ser exemplo (e não é. Aquela teoria tem mais buracos que um passador), nem sequer pode ser justificada por contra-posição ao facto de na europa estarem a emergir regimes autocráticos (caso não se recorde o absolutismo acabou em França nos finais do século XVIII e em Portugal em meados do século XIX, aliás note-se que o D. Miguel nunca mais se recompôs desse trauma). É que, simplesmente, não tem nada a ver!
E sim, as «sociais-democracias» têm toda a legitimidade para criticar qualquer doutrina que promova a anulação do indíviduo que no fundo é isso que o comunismo faz.
Eu nem vou entrar pela parte que o Pinho Cardão chamou a atenção porque realmente não vale a pena, mas para acabar, quando tiver um tempinho, gostaria de saber o que é que quer dizer com; «que coarctam as liberdades individuais e colectivas mais elementares dos cidadãos», é que para além de meter os pés pelas mãos em termos conceptuais, isto não faz sentido nenhum. Foi alguma coisa que viu escrita em algum lado e lhe soou bem?
Uma pedra num charco espantou os patos e desataram num alvoroço. Nunca pensei despertar semelhante bulício. Às perguntas que me dirigiram, não irei responder. Dei apenas uma opinião. Os comentários podem agradar ou não, ou são encomenda do divino? Conheço a realidade dos países de Leste, condeno veementemente toda e qualquer atrocidade e mortificina perpetrada pelos regimes sob a égide do "comunismo", mas não entendo porque fecham os olhos aos notórios déficits democráticos que vos esbarram na porta. Ou serão obtusos que preferem viver na sombra do passado, a atacar os pobres comunistas que, de forma corajosa, combateram o salazarismo, ao contrário de excelências sociais-democratas que eram signatários do regime?
ResponderEliminarSou apartidário, só para que saibam
Apenas uma palavra pela qualidade deste blogue. Não visei ninguém em particular, apenas emiti uma opinião. Afinal de contas, quem me visou foi alguém que nem é co-autor do blogue. As minhas desculpas aos que, de forma inteligente, escrevem neste espaço que muito me agrada ler. Pela pluralidade, continuarei a aparecer, sem querer ferir qualquer susceptibilidade. Cumprimentos
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