No passado domingo atingimos os mil posts colocados neste blog desde a sua criação há pouco mais de um ano.
Mil! É um número a registar desde logo porque excede largamente as expectativas de quem iniciou este espaço que se vem tornando de dia para dia num forum de diálogo cada vez mais alargado, e - julgo não cair em excesso de presunção se o disser - cada vez mais respeitado.
Creio que é legítimo congratular-mo-nos pelo facto de aquele receio de não conseguir imprimir à 4R a dinâmica de que vive um blog de opinião, se provar ter sido injustificado.
Afinal os muitos afazeres do dia-a-dia não nos quebraram o inconformismo que foi o grande carburante da iniciativa, mantiveram-nos no limiar da utopia e não impediram de nos situar "longe da anarquia mansa que nos tolhe".
Mas é importante que se diga - e julgo interpretar o sentir de todos os meus companheiros da 4R - que muito do estímulo vem também dos nossos amigos comentadores, pela forma inteligente como participam na elaboração deste espaço.
Venham, pois, mais mil.
Mil! É um número a registar desde logo porque excede largamente as expectativas de quem iniciou este espaço que se vem tornando de dia para dia num forum de diálogo cada vez mais alargado, e - julgo não cair em excesso de presunção se o disser - cada vez mais respeitado.
Creio que é legítimo congratular-mo-nos pelo facto de aquele receio de não conseguir imprimir à 4R a dinâmica de que vive um blog de opinião, se provar ter sido injustificado.
Afinal os muitos afazeres do dia-a-dia não nos quebraram o inconformismo que foi o grande carburante da iniciativa, mantiveram-nos no limiar da utopia e não impediram de nos situar "longe da anarquia mansa que nos tolhe".
Mas é importante que se diga - e julgo interpretar o sentir de todos os meus companheiros da 4R - que muito do estímulo vem também dos nossos amigos comentadores, pela forma inteligente como participam na elaboração deste espaço.
Venham, pois, mais mil.
Parabéns a todos!
ResponderEliminarPS: Essa da anarquia mansa nunca percebi muito bem...
Parabéns a todos vós, por esta iniciativa plenamente conseguida. Fala o Ferreira de Almeida do respeito conseguido, aspecto que eu também considero, a par da excelência do trabalho desenvolvido, como o traço distintivo mais evidente deste projecto. Convosco, estamos nós também de parabéns, por termos esta magnifíca "sala" de conversa.
ResponderEliminarMIL! O 4R tornou-se realmente num espaço muito interessante e cheio de vivacidade, com o notável e imprescindível contributo do "painel" de comentadores, que tão bem ajudaram a formatar esta tertúlia. Subscrevo inteiramente o seu post, Ferreira d'Almeida e obrigada pela notícia tão animadora!
ResponderEliminarPARABÉNS!... :-)
ResponderEliminar-----------------------------------
http://great-portuguese-disaster.blogspot.com/
GRANDE ENTREVISTA DE CAVACO SILVA A KATIA REBARBADO D'ABREU (9ª Parte) - "Dos Comboios-Fantasma às Estradas da Morte"
(Continuação)
K.R.A. -- … e como explica aos Portugueses que, numa imitação provinciana de Margareth Tatcher, tenha desactivado a rede ferroviária nevrálgica do Interior, tornando o interior ainda mais pobre e interior?... Acha normal que, num país completamente dependente da importação do petróleo, se tenha dado a primazia a uma rede de estradas mal feitas, em detrimento das infra-estruturas ferroviárias existentes?...
C.S. -- Minha senhora, os Portugueses tinham direito, nessa altura, a ter estradas mínimas para poderem circular com a sua viatura própria... Nós estávamos, nesse instante, nos pontos mais altos dos nossos índices de Desenvolvimento Humano, comigo como Primeiro-Ministro, e com o Dr. Mário Soares, como Presidente da República… Deixe que lhe recorde que foi nessa altura que os nossos empresários de sucesso do Vale do Ave passaram a dispor de viaturas topo de gama, como não tinham tido até então, que os próprios fabricantes da Maseratti se deslocaram ao nosso país, para verem onde ficava Famalicão, o Umbigo do Mundo, o lugar onde, em toda a Terra mais Maserattis se vendiam!... Por onde é que a senhora queria que os Portugueses andassem, se não tinham estradas?... A senhora, por acaso, ainda se lembra do tempo em que os Portugueses não tinham carro, e eram obrigados a deslocar-se de transportes públicos?...
K.R.A. -- … como acontece nas cidades do Terceiro Mundo, professor, como Londres, Paris ou Nova Iorque... E o Professor também acha normal que as estradas e auto-estradas fossem desenhadas e executadas num permanente regime de violação de regras de traçado, multiplicando desastrosas inclinações e ofendendo curvas de comodidade, chegando a roubar-se 3 cms de asfalto na camada de desgaste?... O Professor sabe, por acaso, quanto economizou, num só ano, a Air Continental, ao decidir colocar uma azeitona a menos em cada prato de uma das refeições servidas a bordo?... Pois economizou 200 000 dólares, Professor… Agora, Professor, imagine quanto dinheiro não terá sido poupado e imediatamente desviado, ao roubar 3 cms de camada de desgaste, ao longo de dezenas, centenas, milhares de quilómetros de uma década de estradas falsificadas...
C.S. – (Silêncio)
K.R.A. – Quanto nos está a custar refazer as suas estradas mal traçadas?... Quanto nos vai sair refazer o IP5, a Estrada da Morte, com a sua rede mafiosa de ex-magistrados octogenários, e nonagenários, por detrás, a manipular e a multiplicar custos de expropriações de terrenos?... O Professor acha normal que, enquanto o eixo Franco-Alemão e o Benelux tenham apostado numa fortíssima rede de infra-estruturas ferroviárias de TGV, nós tenhamos chegado ao apuro de, no início do séc. XXI, termos Viseu, a então clássica capital do “Cavaquistão”, a ser ainda a maior cidade europeia a não ser servida por linha férrea?...
C. S. -- ... mas, como sabe, ganhei lá sempre as eleições, o que, deixe-me que lhe diga, também sempre entendi como prova de que estava a seguir o rumo certo. Eu não tinha dúvidas no que estava a fazer, minha senhora, e eles também raramente se enganavam, de cada vez que iam as urnas...
K.R.A. -- A minha leitura desse facto é diferente, Professor: ao contrário das grandes capitais europeias, nas quais, ao longo das mais variadas ocasiões, políticos, chegados da província, se deslocavam à grande metrópole para a absorverem por todos os poros, e ela lhes servir de enorme palco e ensinamento, o Professor limitou-se a espalhar o seu provincianismo pelo país inteiro, e a trazer a sua pequena aldeia para Lisboa...
C.S. -- Aldeia, não, minha senhora, vila, Vila de Boliqueime!... A senhora, por acaso, já foi a Boliqueime?... Olhe que devia ir, é uma verdadeira vila, espelho do progresso português, uma estrada razoavelmente asfaltada, a dividi-la bem ao meio, e uma bomba de gasolina, do lado direito, para os dias de emergência!...
K.R.A. -- não, Professor, nunca fui, e nunca irei a Boliqueime: bastaram-me os dez anos em que fui forçada a ter o espírito de Boliqueime a vir diariamente até mim….
(Continua)
Parabéns a todos ;)
ResponderEliminarE que esta iniciativa se mantenha por muito tempo.
Uma das razões do sucesso deste blog está no facto dos "posteures" se envolverem na discussão subsequente.
ResponderEliminarParabéns pelos mil e pela resistência estoica e silenciosa a essa virose de arrebentar.
parabéns para este grupo extraordinário ,de um blogue também extraordinário!
ResponderEliminarPOST SCRIPTUM-(recuso-me a escrever ps nestes casos...):caro pinho cardão,não esteja com ilusões!o campeonato vai ser do benfica!não se esqueça que quem é o campeão!
O H5N1 versão portuguesa - O arrebenta - anda a incubar só este blog ou também outros? Está à espera de sofrer uma mutação, pelos vistos. Pode ser que com o convívio consiga melhorar e perder a virulência...
ResponderEliminarparabéns e continuem com este espaço que é muito interessante.
ResponderEliminarCaro Professor Massano Cardoso,
ResponderEliminarQue eu saiba é só neste blog, mas pode ser que ande a espalhar-se noutros que tenham a ousadia de apoiar o Prof. CS. Aliás, há que admitir que ele é muito bom na arte do espalhanço.