No contexto da última Nota da Suzana Toscano "Reverso da Mdalha", da minha Nota"Assédio explícito" e de outra do DJustino, que estão a possibilitar troca útil de pontos de vista, junto extractos de um artigo de Helena Matos, no Público de hoje."
…Mas como falar de tudo isso sem ir contra os dogmas do politicamente correcto que predomina na enorme rede das ONG, assistentes sociais, animadores disto e daquilo que era suposto ter apoiado a escola na sua integração? Sublinhe-se que tem sido exactamente essa rede assistencialista que tem falado pelos jovens, pois os jornalistas não só têm medo dos gangs, logo não os noticiam e entrevistam no verdadeiro sentido do termo, como revelam grande incómodo em gerir as poucas declarações dos seus membros, já que estas são verdadeiros hinos ao racismo, à discriminação e à violência…”
“…Se estes gangs fossem integrados por gente que estivesse fora da rede assistencialista, se os seus comportamentos violentos não fossem alvo das justificações dos arautos do multiculturalismo, a reacção dos media, perante os seus desmandos teria sido completamente diferente…”
“…O que define o estatuto de exclusão não são as dificuldades que diferentes grupos atravessam, mas sim a sua relação com a rede assistencialista que, como qualquer corporação, trata de assegurar a sua sobrevivência. Note-se que, segundo este imaginário, os excluídos não são donos dos seus actos, eles agem sempre por reflexo em relação àquilo que outros fazem…Não interessa se os dois jovens que morreram electrocutados em Paris vinham ou não a fugir da polícia. A polícia será sempre culpada, quanto mais não seja por estar lá…”
Helena Matos-Público 12.11.05
“…Se estes gangs fossem integrados por gente que estivesse fora da rede assistencialista, se os seus comportamentos violentos não fossem alvo das justificações dos arautos do multiculturalismo, a reacção dos media, perante os seus desmandos teria sido completamente diferente…”
“…O que define o estatuto de exclusão não são as dificuldades que diferentes grupos atravessam, mas sim a sua relação com a rede assistencialista que, como qualquer corporação, trata de assegurar a sua sobrevivência. Note-se que, segundo este imaginário, os excluídos não são donos dos seus actos, eles agem sempre por reflexo em relação àquilo que outros fazem…Não interessa se os dois jovens que morreram electrocutados em Paris vinham ou não a fugir da polícia. A polícia será sempre culpada, quanto mais não seja por estar lá…”
Helena Matos-Público 12.11.05
Inteiramente de acordo.
ResponderEliminarExcelente ponto de vista.
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