Por esta altura, aquela pequena angústia de ainda ter imensas coisas para fazer e o Natal ser já depois de amanhã começa a transformar-se em pânico. Os presentes que ainda falta comprar ou fazer, os amigos com quem tanto queríamos falar para desejar um Bom Natal e que ainda não houve ocasião de sossego, as visitas que estavam previstas e que agora talvez antes do fim do ano…
Mas o mais complicado é mesmo quando nos calha a nós fazer a Consoada! Manda a prudência que se faça uma lista das compras – o perú, por favor, dos pequenos e já cozinhado! – sob pena de se chegar a casa com óptimas coisas que se vai experimentar e depois concluir que afinal estão todos à espera dos petiscos do costume…O passo seguinte é fazer o inventário de quantos virão à chamada.
E era aqui que eu queria chegar. Este ano esta contagem de cabeças – felizmente muitas, o trabalho para 30 ou 40 não é muito diferente! – revelou-me uma realidade nua e crua: a família internacionaliza-se! É que a miudagem cresceu e anunciam que trazem os (as) namorados(as).
- Para o Natal?, pergunto eu admirada.- E então não têm família? Têm, claro. Mas um é grego, outra italiana, uma espanhola, a outra é polaca e ainda há uma búlgara que vem de Londres…E, por favor, não esquecer que dois são vegetarianos e se calhar há uns que detestam bacalhau!
Aqui está o mote do futuro: crescei, multiplicai-vos e…internacionalizem-se!
Parece-me que depois do Natal vou ter uns posts para escrever...
Cara Suzana,
ResponderEliminarAndo eu aqui a "distribuir" a dimensão europeia a toda a gente e a 'menina' entra-me em pânico por antecipação?
Nota: Não ofereça só saladinha aos vegetarianos, eles costumam ficar irados se lhes apresentam só isso.
Pinho Cardão, obrigada pela confiança; Anthrax, vou seguir o seu conselho quanto à saladinha e depois lhe direi se deve continuar a sua cruzada pela dimensão europeia! Boa Consoada!
ResponderEliminarCara Suzana,
ResponderEliminarSó uma nota : O que é nacional também é bom !
Olá Tiago, não tenho qualquer duvida disso!
ResponderEliminarRicardo, a ti posso contar que fiz uns quantos telefonemas antes do jantar a ameaçar de morte quem se atrevesse a vir mal disposto ou a fingir que não falava as várias línguas do planeta...De modo que correu tudo muito bem, até apareceram presentes para os forasteiros, que sairam daqui com novos amigos. Não foipor acaso que os portugueses se espalharam pelo mundo todo e até isso fizémos questão de lembrar várias vezes, por uma vez orgulhosos do que somos em vez de choramingar pelas glórias perdidas. Também foi muito giro ver como a nossa cidade está bonita e encanta quem chega, as iluminações, a cordialidade, enfim, também se aprende muito a ver com os olhos dos outros...
ResponderEliminarBom ano também para ti, com muita amizade.