O Conselho de Ministros aprovou a localização de uma barragem para aproveitamento da mais-valia eléctrica do rio Sabor.
Em tempos que já lá vão (nos governos da coligação PSD/CDS-PP) a mera hipótese de isto vir a suceder, fez tremer o Carmo e a Trindade! Ele foram os movimentos ambientalistas, a indignação parlamentar dos partidos da oposição. Ele foi, sobretudo, a firmeza com que o PS, pela voz - amplificada pela sempre disponível comunicação social - do ex-secretário de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza do governo do Engº Guterres, diabolizou a possibilidade de se artificializar aquele que é considerado o único rio selvagem da Europa.
O ex-Secretário de Estado e ambientalista de serviço do grupo parlamentar do PS, vergastava então o saudoso ministro Theias, atirando-lhe à cara tudo quanto pode afectar a reputação de um minstro do ambiente: não ser amigo da conservação da natureza, ser responsável por violar directivas comunitárias de protecção da biodiversidade, ceder a essa coisa monstruosa, com que o PS nada tem a haver, que se designa por "interesses económicos"!
Repetiu no Parlamento essas acusações (vd. DAR, IX Leg., nº 55, p. 3067).
O destino é irónico, embora sem consequências para a mais descarada hipocrisia política.
Então não é que é o actual ministro da Presidência, a mesma realidade antropomórfica do ex-secretário de Estado de Guterres que como deputado da oposição era a voz da indignação e o defensor da intangibilidade do Sabor, vem anunciar ao País a deliberação do Conselho de Ministros em nome do desenvolvimento económico?
Ainda se queixam da falta de credibilidade dos políticos...
Em tempos que já lá vão (nos governos da coligação PSD/CDS-PP) a mera hipótese de isto vir a suceder, fez tremer o Carmo e a Trindade! Ele foram os movimentos ambientalistas, a indignação parlamentar dos partidos da oposição. Ele foi, sobretudo, a firmeza com que o PS, pela voz - amplificada pela sempre disponível comunicação social - do ex-secretário de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza do governo do Engº Guterres, diabolizou a possibilidade de se artificializar aquele que é considerado o único rio selvagem da Europa.
O ex-Secretário de Estado e ambientalista de serviço do grupo parlamentar do PS, vergastava então o saudoso ministro Theias, atirando-lhe à cara tudo quanto pode afectar a reputação de um minstro do ambiente: não ser amigo da conservação da natureza, ser responsável por violar directivas comunitárias de protecção da biodiversidade, ceder a essa coisa monstruosa, com que o PS nada tem a haver, que se designa por "interesses económicos"!
Repetiu no Parlamento essas acusações (vd. DAR, IX Leg., nº 55, p. 3067).
O destino é irónico, embora sem consequências para a mais descarada hipocrisia política.
Então não é que é o actual ministro da Presidência, a mesma realidade antropomórfica do ex-secretário de Estado de Guterres que como deputado da oposição era a voz da indignação e o defensor da intangibilidade do Sabor, vem anunciar ao País a deliberação do Conselho de Ministros em nome do desenvolvimento económico?
Ainda se queixam da falta de credibilidade dos políticos...
Oiçam bem porque, eu só vou dizer isto uma vez:
ResponderEliminarUma das medidas que vai ser proposta para o próximo ano, diz respeito à "suspensão" do pagamento do subsídio de natal a todos os funcionários públicos. Para além disso, é deixado ao critério das entidades privadas, procederem ou não da mesma forma. E esta medida, só não será aplicada aos pensionistas.
E se pensam que esta medida é má, diz a mesma "fonte", que há mais e são piores. Por isso, o 1º "caramelo" que me aparecer pela frente, a defender a OTA, o TGV, ou a construção de barragens sei-lá-onde, pode estar certo que vai levar com o trenó e as oito renas, do Pai Natal, na cabeça.