quarta-feira, 28 de dezembro de 2005

A conversa de Soares

As ideias de Mário Soares, ao que tenho observado na sua triste campanha, resumem-se a duas:
-atacar Cavaco Silva em todas as vertentes, seja ela política, profissional, ou mesmo pessoal.
-diminuir as funções presidenciais ao mínimo, de forma a que o povo possa acreditar que é capaz de as exercer.
Com tal política, Mário Soares passa um atestado de menoridade a ele próprio, o que, não sendo preocupante, não deixa de ser lamentável.
Mas passa, sobretudo, um atestado de imbecilidade ao povo português, pedindo-lhe o voto para uma função que se esforça por apresentar sem conteúdo, mas que só ele seria capaz de exercer.
Se isto não é gozar connosco, só pode ser a prova acabada da arrogância infinita de quem pensa que vai iludir o povo com tão primária e insensata conversa.
Deixe de nos importunar com essa argumentação rasteira ou, se não sabe fazer melhor, desista, que o seu desistir até teria graça!...

7 comentários:

  1. Não, caro Pinho Cardão. Uma vez que Manuel João Vieira não apresentou a candidatura, alguém vai ter que defender o lema "Só desisto se fôr eleito".
    Espera-se para o início oficial da campanha que Soares defenda outros lemas de Vieira como o "Felatio Grátis para todos", "Um Ferrari para cada Português" ou "Vamos Alcatifar o País" ...

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  2. De facto, tínhamos o direito de esperar mais de Mário Soares, é espantosa a falta de respeito que demonstra pelos portugueses ao alimentar uma campanha de solilóquios truculentos, mal humorados, absolutamente inconsistentes, a milhas de distância do homem de Estado que foi, concorde-se ou não com o que que fez, goste-se ou não do modo como exerceu os seus cargos. A campanha que tem feito não é polémica, é simplesmente lamentável.

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  3. Eu, prostituta, fui deslocalizada duas vezes:

    1) a primeira, quando o Cavaco Primeiro-Ministro deixou falir fraudulentamente a empresa em que eu trabalhava, para o meu patrão poder comprar um Ferrari novo.

    2) a segunda, quando as Mães de Bragança me disseram que "cá não havia DISSO!..."

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  4. Por acaso até tenho pena que o Manuel Joao Vieira não tenha apresentado a sua candidatura, porque "Alcatifar o país", até era uma boa ideia.

    Já viram o dinheiro que se poupava em sapatos?

    Tudo bem que as alcatifas provocam alergias, mas ainda assim sai mais barato comprar lenços de papel e uma embalagem de "Actifed", do que um par de sapatos.

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  5. Meu Caro Pinho Cardão :
    Relativamente à personalidade e caracter do Dr. Mário Soares há muitos anos que não tenho quaisquer dúvidas.
    Mas para melhor opinião que a minha e sobretudo melhor transmitida,nada como ler o que escreve ontem (4ªfeira)dia 28-12-2005 no DN o Dr. Vasco Graça Moura com o título " O desprestígio da Républica ".
    Um abraço e Bom Ano

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  6. Fiquei curioso e segui o conselho do cardealdealpedrinha. Fui ler o artigo de opinião do Dr. Vasco Graça Moura.

    É arrasador e eu estou 100% de acordo com ele (entenda-se VGM).

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  7. Não vem a propósito mas não podia deixar de comentar convosco um autocolante que hoje vi, proveniente da candidatura do Dr.Fransisco Louçã; Dizia o seguinte: " Não lhes dou Cavaco, voto Louçã". Afinal a quem não dá cavaco louçã? Será aos portugueses?

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