Duas notícias relativas a medidas que o Ministério da Educação tem em preparação deixam uma preocupação acrescida relativamente à sua natureza e significado.
A primeira dá-nos conta da eliminação do Português e da Filosofia do leque de disciplinas com exame obrigatório para conclusão do ensino secundário. Na prática transformam um instrumento de avaliação externa dos conhecimentos e competências adquiridos no ensino secundário, numa prova de acesso ao ensino superior. Aquilo que devia ser um instrumento de avaliação e aferição de desempenhos, bem como um referencial de exigência para os saberes estruturantes, passa a ser uma prova de selecção e seriação de candidatos ao ensino superior.
Mais uma vez, reforça-se a concepção do ensino secundário como um mero ciclo propedêutico do ensino superior, cedendo-se à pressão de algumas Universidades e a alguns serviços do Ministério da Educação que manifestamente não gostam de exames.
A segunda notícia anuncia a possibilidade de contratação de “animadores” para preencher os prolongamentos horários do 1.º ciclo. Primeiro, esvaziaram-se os Centros de Tempos Livres (geridos por associações de pais, IPSS’s e autarquias) que se viram obrigados a dispensar pessoal e alguns a encerrar as portas, para depois autorizar as escolas a contratar os ditos animadores, não se sabe ainda sob que regime contratual.
Os sindicatos aplaudem, mas o orçamento contorce-se com dores cada vez maiores.
Não vale a pena fazer dramas, mas que estou mais preocupado estou, mesmo que me venham dizer que o que se poupa com menos exames dá para contratar umas dezenas de animadores.
Enquanto membro dessa classe privilegiada dos professores, e mais especificamente dos de Português, só posso aplaudir a abolição de exames. Afinal, assim temos AINDA menos trabalho.
ResponderEliminarPor outro lado, há que pensar que, neste nosso mundo, os nossos jovens não podem ser sobrecarregados. Em nada os ajuda adquirirem métodos e hábitos de trabalho. Não precisam deles para manter os níveis de produtividade do país.
Bem, relativamente à eliminação dos exames de Português e de Filosofia penso que é uma meia medida. Na realidade, o que se passa é que essas disciplinas servem para 'encher chouriço' para os estudantes das áreas científicas. Não acrescentam nada, pelo contrário. A medida correcta seria retirar essas disciplinas das áreas científicas.
ResponderEliminarTodas as disciplinas do secundário deveriam ser objecto de exame, mas que as disciplinas sejam disciplinas de jeito. Agora, o tempo de se considerar o ensino secundário como um fim em si, morreu. Não me choca nada que desvalorize a importância do secundário como fim.
Quanto aos monitores, isto tem que ver com a matemática e o inglês?
Caro Pinho Cardão,
ResponderEliminarIsto, agora, não concordamos em nada. Nas áreas científicas o
Português devia chamar-se "Literatura Portuguesa" e Filosofia devia chamar-se "História dos Primórdios das Pseudo-Ciências". Ambas acrescentam zero. Não ensinam nada e, pior, roubam tempo à separação entre a Física e a Química, por exemplo.
Essa coisa da Filosofia ensinar a pensar é para os outros, não é para os tecnológicos e cientistas.
Caro Al:
ResponderEliminarLíngua Portuguesa é uma coisa que não é ensinada na disciplina de Português desde o 8º ano, penso eu. Não me venham com a desculpa da língua quando o que é ensinado é Literatura Portuguesa, coisa que faz tanta falta como Pintura Portuguesa, ou Escultura Portuguesa, ou Música Portuguesa,...
Caro Tonibler, está a ironizar ou a falar a sério?
ResponderEliminarCara Suzana, na maior parte estou a falar a sério.
ResponderEliminarEm que parte a chocam?
Concordo inteiramente com o que escreve David Justino e Pinho Cardão põe o dedo na ferida - a redução dos exames é uma medida de pura manha, com o olho nas estatísticas, que põe a nu a incompetência e os reais objectivos desta ME.
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ResponderEliminarSERÁ QUE ALGUÉM ENTENDEU A PROFUNDA IRONIA DA EMN?
ResponderEliminarE AS PARVOÍCES E IMBELICIDADES DO BLER QUE NOS COUBE «EM SORTE?»
PARA MIM NAO PASSA DE UM ADOLESCENTE QUE NÃO CRESCEU E SE DIVERTE IMENSO COM COISAS DESTAS.UM DESOCUPADO,EM SUMA.
UM CONSELHO: EMIGRE PARA INGLATERRA - VEJA COMO LÁ SE ENSINAM OS CLÁSSICOS, COMO SHAKESPEARE, DESDE BEM CEDO.E EM ITÁLIA DANTE.E EM ESPANHA, CERVANTES...É SÓ UM CONSELHO AMIGÁVEL,JURO.E O QUE É QUE FAZ NA VIDA, AFINAL? SÓ O OFÍCIO DE ESCREVER IDIOTICES EM BLOGUES SÉRIOS? ALÉM DO MAIS QUASE SE NÃO ENSINA ACTUALMENTE LITERATURA (A MEU VER MAL) NO ENSINO DE 3ºCICLO E SECUNDÁRIO -ESTÁ MAL INFORMADO, SENHOR QUE JULGA SABER TUDO.
Não mais me referirei a este «senhor» -provocador de ofÍcio, certamente a única coisa que julga saber fazer - pode ficar descansado.Não o merece.
permito-me aconselhar as pessoas sérias a fazerem o mesmo.
Cumprimento-o, sem qualquer consideração.
Passe uns bons dias e divirta-se.
7:54 AM
Amiguinhos, já só cá faltava eu... a Amélia parece um pouco aborrecida... TÓNI! O que é que o menino fez à Senhora Dona Amélia?...
ResponderEliminarJá tinha ouvido essa notícia de manhã e fiquei a pensar se os moços do ME estariam bons da cabeça.
As pessoas não sabem escrever, não sabem interpretar o que lêem e não sabem compreender o que ouvem. E se isto não é chocante para pessoas como o "Tóni", para mim é escandaloso, porque se não se compreende nem se domina a linguagem básica, como é que se pode querer compreender as linguagens mais complexas como as da matemática ou da filosofia?
Os alunos chegam às universidades sem saberem escrever e acabam os cursos, sem saberem escrever. Entram no mercado de trabalho e não sabem escrever. E não me estou a referir somente a erros ortográficos, eles simplesmente não sabem explicar ideias por escrito.
É claro que avaliar o português de quem segue cursos técnicos é diferente da avaliação do português de quem segue literatura, mas a base é a mesma.
Agora amigo Tóni, dizer que o Português e a Filosofia só servem para encher chouriços, para além de ser uma barbaridade, quem devia levar com uma "chouriçada" na cabeça era v.exa para ver se pára de dizer asneiras.
Pois é.
ResponderEliminarVoltamos à carga com a história do facilitismo. Diga-se que os professores não ficam ilibados (mas não são os únicos nem se os transforme novamente nos bodes expiatórios!) de uma quota-parte de responsabilidade por tal estado de coisas; mas a base de todo este monumental erro geracional são os paradigmas pós-modernos - ó Tonibler, lamento que não possa compreender esta parte do meu post dado o seu desinteresse pelas coisas da Filosofia e da Cultura - que nos conduziram até aqui.
Claro que os exames nacionais são importantes; claro que devem servir TAMBÉM para uma avaliação do próprio sistema educativo; claro que é importante que os alunos conheçam os clássicos da literatura; e claro que a Filosofia deve ter um lugar por mérito próprio no sistema educativo (não é por acaso que é esse o sentido da Declaração da UNESCO). Mas também é claro que o único objectivo efectivo é poupar uns tostões.
lembro-me de um Prós e contras, a propósita de alterações programáticas a respeito do português, em que a "chuchalista"Ferreira alves e um professor,que ao que li agora faz parte da comissão de honra de do MP3(carlos gil?será?já não me lembro bem,confesso.), atacando o ministério da educação de david justino. onde estão essas pessoas agora?onde está a CONFAP?onde estão os sindicatos?e principalmente onde está a comunicação social que não denuncia por exemplo as negociatas que se fazem á custa do "Inglês"?e outras negociatas irão ser feitas á custa das refeições para o 1º ciclo.muito bom acessor de impresa deve ter a Ministra da educação...
ResponderEliminarCaro Dr. "D",
ResponderEliminarPois que está tudo dito.
Falam da sociedade da Informação e da sociedade do Conhecimento como se fosse uma única "coisa", mas não são. São duas "coisas" bem distintas embora relacionadas.
A sociedade da informação só é concebível se a informação for compreendida e a informação só é compreendida se quem a consumir, possuir conhecimento para a interpretar e para a relacionar. Caso contrário os "information consumers" nunca passarão de "burros a olhar para um palácio".
Na minha opinião estamos a falar da educação e da formação de pessoas, não estamos a falar da criação de gado.
Caro djustino:
ResponderEliminarAgora que está no seu elemento, deixe que lhe faça uma observação que nem é directamente da minha lavra, mas que ma encomendaram.
Lembra-se de estar num certo dia num Governo Civil no Minho Alto, a falar de ensino, enquanto era ministro do Secundário?
Pois foi aí que fiquei com muito boa impressão do seu discurso e no fim de contas, é por isso que me motivo a trocar impressões consigo.
Pois bem. Nesse dia, a pessoa que me encomendou este recado, disse-lhe pessoalmente e de viva voz que ao tornar não obrigatória e apenas opcional, a disciplina de Físico- Química para os alunos de Ciências que no 10º ano tivessem já opção para cursos universitários dessa área, corria o risco de alguns deles chegarem à Universidade semi-analfabetos nessas matérias essenciais.
O caro djustino, respondeu então que os alunos deviam ser responsáveis nas suas escolhas.
O problema é que com 15-16 anos no ambiente actual de telenovelas de TVI escolhem o quê? A facilidade,como é óbvio!
A mesma pessoa que lhe colocou a questão falou ainda nas acções de formação e na inutilidade da maior parte delas- e o senhor deu-lhe razão.
E então, não acha agora que essa solução que defendeu, foi um grande erro? COm consequências graves no ensino superior e na formação dos alunos de ciências?
Lembro-me que nessa altura falou no ensino técnico das antidas escolas comerciais industriais. Trinta anos depois, a constatação é que de um princípio igualitarista acéfalo e vindo da área do colectivismo, deitou tudo a perder. E continua a mandar...
Cumprimentos.
Humm...tomo nota, vou dar a ler e talvez haja réplica.
ResponderEliminarNestas matérias, sou prudente em afirmações, porque não percebo o quadro todo: só vejo partes e mesmo essas, em nebulosidade.
Porém, da minha lavra, ainda acrescento o seguinte:
Seria de extrema importância, fulcral até, que se batalhasse na transmissão dessa ideia simples e aparentemente correctíssima e que é a da disciplina mental que o estudo traz consigo e particularmente o que se refere ao estudo da língua e suas declinações gramaticais.
É preciso que os alunos voltem a saber de cor as preposições e algumas conjunções e, se possível, que aprendam outra vez o latim.
Que se estude outra vez Camões, mesmo que isso pareça uma seca. Estudo... como dantes, claro!Exigente e rigoroso.
Essencial, para mim.
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ResponderEliminarCaros(incluindo D. Amélia excitada),
ResponderEliminarComo toda a gente, também eu acho que saber não ocupa lugar.
Mas, curiosamente, nenhum dos caros, considera importante que as pessoas saiam do secundário sem fazer ideia porquê E=mc2, do que é um anel de benzeno, do que é a Teoria Evolucionista, do que é o efeito fotoeléctico, do que é um barramento de dados ou o valor presente do dinheiro.
Mas acham fundamental que se "saiba" o que disse Zatrusta, que porcaria é alegoria da caverna, a história do Carlos da Maia e os aborrecidos passeios do outro pelo Vale de Santarém. E que isto traz um valor qualquer, que vós estão a deduzir da própria experiência, sem nunca terem vivido a outra.
Não acham, porque provavelmente nunca tiveram de discutir se o m do mc2 representa de facto a massa da partícula, se a evolução pela selecção natural explica tudo, o que são partículas de anti-matéria, etc... Porque simplesmente ninguém o discute no secundário. Mas a beleza do cenário Sintrense descrito por Eça de Queiroz, isso merece 4 horas por semana! E deixem-me dar-vos a minha sincera opinião, por valor histórico que tenha o "cogito ergo sum", é uma estupidez! Aquilo que se aprende a pensar em Filosofia é tão, tão limitado, que dedicar esse tempo ao pensamento da natureza, via Física, Química, Biologia ou Matemática teria cem vezes melhores resultados.
Em adição a tudo isto, quero recordar vossas excelências cheias de certezas, que as opções deste povo, do sistema judicial, do sistema executivo, do sistema legislativo, foram todas propostas por gente a quem nunca faltou nem português e filosofia, mas que faltou sempre capacidade para o raciocínio lógico. E resulta no que se vê! Portanto, não venham com o argumento da formação do cidadão porque é falso que essas matérias acrescentem alguma coisa, como facilmente se observa da 'figura junta'. Isso são meras ideias feitas de quem não tenta questionar o que existe. Talvez mais matemática e menos filosofia...digo eu!
Tonibler:
ResponderEliminarPor uma vez, de acordo. Num ponto surpreendente: uma das unidades fundamentais do actual programa de Filosofia é a Lógica "Matemática" (podemos dar-lhe outros nomes...). Aquela que se ensinava nos compêndios do Sebastião da Silva. O que acha disso?
Caro Tonibler,
ResponderEliminaro que me choca, conforme pergunta, é que coloque a questão como uma dicotomia - ou a matemática e as ciências, ou o português e a filosofia - e conclua que, para quem escolhe as ciências, nãoprecisa para nada do resto. Eu não desvalorizo em nada os conhecimentos científicos e matemáticos, apesar de só os ter aprendido até ao antigo 5º ano do liceu e reconhço que ter sabido um pouco mais só me teria ajudado. Mas o que acontece é que a Literatura, como he chama, e a filosofia, também ensinam a pensar, e a pensar com lógica (como a matemática...), senão não consegue escrever um texto ou explicar uma ideia com princípio, meio e fim. Se só souber matémática, lá terá que fazer os tais símbolos, certissimos, certamente, mas ininteligíveis para quem não aprendeu essa linguagem específica. Com o português e a filosofia TODOS falam a mesma linguagem e estruturam o seu pensamento de modo a poder transmiti-lo. E isso também tem a sua utilidade para ler um livro, para contar uma conferência, etc, etc. o raciocínio matemático poderá dar a compreensão mas, se lhe faltar a capacidade de expressão, fica limitado. É por isso que me choca o que diz...
Caro Prof24,
ResponderEliminarJá leu Greg Chaitin? Greg Chaitin é um dos maiores e mais polémicos nomes da matemática pura da actualidade e questiona o rigor da matemática.
Link http://cs.umaine.edu/~chaitin/
Essencialmente, Chaitin é um filósofo e não questiono o valor do pensamento, sobre o pensamento, quando se atingem níveis destes na matemática.
Mas estamos a falar do secundário, onde carradas de matemática é despejada sobre um monte de putos incapazes de a conseguir interpretar, dadas por professores que nunca a entenderam. Divida-se, em Algebra, em Cálculo, em Lógica, em Geometria. É mais importante andarem a ler cantigas disto e sonetos daquilo? Quando forem mais crescidos, terão tempo para isso.
A questão, cara Suzana, é Física e Química juntam-se tão bem como azeite e vinagre, mas não há espaço para serem separadas. E são dadas juntas e de forma absurda.
ResponderEliminarMatemática é um mundo em si só, mas é dada à molhada como se o mundo acabasse amanhã. Economia só é dada a alguns. Informática a outros. Electrónica a quase nenhuns.
Literatura, Filosofia? Lá chegarão, um dia, se tiverem a necessidade e o gosto. Como, provavelmente, à Suzana ninguém, no liceu, teve que lhe enfiar a National Galery inteira pelo olhos para apreciar pintura.
Caro Madureira,
ResponderEliminarA prazo diria que sim, dentro de condições de funcionamento do sistema muito bem enquadradas. Neste granel em que vivemos, os exames ainda são a forma do cidadão avaliar onde está a perder valor. Não é uma questão educativa, é uma questão de gestão da coisa pública.
Caro djustino,
Nem tinha presente esse detalhe dos exames, pensava que eram mais. Então, assim, não tenho a menor dúvida de que a medida está certa, tirando que o número de exames deveria manter-se.
Mas ainda há sintomas mais preocupantes com a Educação. Sou investigador no Ensino Superior Público e após ter lido a proposta de alteração ao regime de concursos, confesso que fiquei assustado.
ResponderEliminarSendo familiar de 2 professores do 3º ciclo que dão aulas há cerca de 9 anos, sempre em regime de contratação para provimento de substituições. São pessoas dedicadas e esforçadas que se têm dado de alma e coração ao ensino e que não recusam ir leccionar para locais distantes, em nome do amor à profissão.
Com o fim das colocações cíclicas anuais (apenas até ao fim do 1º período), estas pessoas vêm-se numa situação ingrata e desagradável ao fim de tanto tempo no sistema, pois bastará serem colocadas no início do ano lectivo numa substituição (que confere normalmente um horário de caracter temporário) para que o resto do ano lectivo seja uma incógnita. Considero que as colocações cíclicas são, per se, um mecanismo transparente e justo que oferece a garantia da progressão aos que estiverem dispostos a fazer sacrifícios e que o seu fim coloca um conjunto de problemas de considerável proporção e não resolve absolutamente nada.
O Dr. David Justino, enquanto Ministro da Educação, pedira uma vez aos professores que tivessem paciência, pois quem realmente quisesse ser professor acabaria por ter a sua chance. Criticaram-no duramente mas foi ele que trouxe a transparência e justiça aos processos de colocação - é certo que surgiram problemas de ordem informática com a implementação da solução, mas não lhe podemos atribuir a culpa disso.
Curiosamente, depois das críticas que alguns fizeram ao custo do desenvolvimento do sistema, a Ministra da Educação e o seu Secretário de Estado decidem acabar com ele...e subsitui-lo por uma barabaridade. E tudo está a ser feito com uma "pressa" e precipitação tal que dificilmente poderá correr bem.
Por exemplo: o diploma proposto prevê que para efeito de ofertas de escola após o fim das cíclicas deixe de vigorar a lista de ordenação nacional subsistindo a questão
de como será feita a selecção das candidaturas apresentadas a cada
estabelecimento de ensino. Se este aspecto não for devidamente legislado (ainda não está previsto sequer), abrirá o caminho para um sem-fim de abusos que permitirão aos mais "influentes" passar à frente dos colegas com mais tempo de serviço e graduação - saberão tão
bem quanto eu que o problema da corrupção é uma realidade em Portugal que deve ser combatida a todos os níveis e que de forma alguma esta lacuna serve para
contribuir para essa luta.
Não abdicando o M.E. da alteração da duração do período de colocações cíclicas, espero que regulamentem devidamente o
processo de ofertas de escola de forma a que estas sejam atempadamente
anunciadas nas DREs (como tem sido feito durante este ano de forma regular) e garantindo a justiça no processo de selecção dos candidatos com base na sua graduação e prioridade. Caso contrário vem aí o caos...
E aproveito para perguntar uma coisa: porque é que PSD está calado em relação às questões da educação ? Porventura quererão ser cúmplices deste M.E. ?
A pressa é inimiga da perfeição. É "barbaridade" (e não barabaridade). As minhas desculpas pelo erro (e por outros que não tenha detectado eventualmente).
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