Foi sem surpresa que se conheceram os últimos números do desemprego, relativos ao 4.º trimestre de 2005. No final do ano a taxa de desemprego ia já nos 8% (7,6% média anual de 2005) e as notícias dos últimos dias não deixam antever melhorias significativas. Mais em detalhe, importa registar que este aumento do desemprego afecta os grupos socialmente mais frágeis: as mulheres, os activos com idades entre os 35 e os 44 anos e os residentes no Norte do país, embora seja o Alentejo a região que apresenta maior taxa de desemprego.
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ResponderEliminarCaro DJustino,
Diz muito bem, não há aqui qualquer surpresa.
Penso que é evidente para todos nós, que o nosso modelo de industrial, baseado na mão de obra intensiva e de pouca formação, está esgotado.
Desiludam-se também, os que pensam que as coisas vão ficar por aqui, não são as medidas economicas e fiscais tomadas pelo actual governo (por muito boas que fossem), que no curto prazo, irão impedir que rapidamente atinjamos uma taxa com dois digitos.
Cumprimentos,
Antonio Felizes
http://regioes.blogspot.com
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