segunda-feira, 20 de março de 2006

a mis erasmus...

Para os que ainda tenham dúvidas sobre os efeitos ERASMUS, aqui fica uma carta que circula na Net entre os que já foram e os que ainda hesitam... Em espanhol, para ter um ar ainda mais realista!

Carta prospecto de las características del Programa Erasmus

Propiedades: fármaco de reconocida eficacia en la prevención y el tratamiento de la timidez, ñoñería, nacionalismo, racismo, chovinismo y otros males de orden social.

Composición: estancia en una ciudad de la UE para continuar estudios universitarios.

Indicaciones: favorece el aprendizaje de idiomas, la sociabilidad y el interés por la cultura, la tolerancia y el sentimiento de pertenencia a! Europa.

Posología: administrar al menos una vez en la vida, preferentemente en jóvenes.

Presentación: estancias de 3 a 12 meses.

Contraindicaciones: no descritas.

Incompatibilidades: la relación sentimental en el país de origen puede resultar dañada, por lo que no se aconseja su utilización simultánea.

Efectos secundarios: la lengua materna puede sufrir daños, así como cualquier tercer idioma estudiado (estos síntomas desaparecen al abandonar el tratamiento); puede producirse aumento de la asistencia a fiestas, de suspensos, promiscuidad, incapacidad de convivir de nuevo con los padres, crítica de las costumbres del país de origen, dependencia del correo electrónico, multiplicación de abonos a Europa 15, viajes por Europa para visitar a los amigos, idealización del medicamento.

Precauciones: en algunos casos se ha descrito dependencia al tratamiento y depresión al abandonarlo; si es así, administrar viajes periódicos a la ciudad Erasmus hasta que la dependencia se atenúe.

¡Advertencia!: se han observado casos de pacientes que se instalan años en el país de acogida; algunos, definitivamente.

Intoxicación: la intoxicación es rara, dado su elevado índice terapéutico.

Sin receta médica.

5 comentários:

  1. Cara Suzana,

    Se gosta de Erasmus, aqui fica mais uma achega; a partir de Janeiro de 2007 (diz a C.E) entra em vigor o novo Programa Integrado de Aprendizagem ao Longo da Vida (isto é traduzido directamente do Inglês, ainda não sei como ficará em Português). Este novo Programa contempla aquilo a que nós - carinhosamente - apelidamos de "mini-erasmus" e que é, tão simplesmente, o Erasmus aplicado ao ensino secundário.

    Ou seja, a partir de Janeiro 2007 será possível aos alunos do ensino secundário candidatarem-se a mobilidades, que podem ir até aos 12 meses de duração, numa qualquer escola dos países da U.E.

    E pronto, é tudo quanto se pode dizer por agora.

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  2. Obrigada, Anthrax, não sabia que esse Programa já estava tão adiantado. Havia também um projecto semelhante ao ERASMUS para a mobilidade entre funcionários públicos dos diferentes países da Europa, exactamente por se considerar que era um meio excelente para quebrar "tabus" sobre formas de trabalhar, regimes e estatutos, que em muito facilitariam as reformas que cada país tem que promover. Não sei se essa intenção progrediu porque os intercâmbios que hoje existem são muito poucos.
    Quanto a esse movimento para o ensino secundário já me parece um bocado "ousado", porque os nossos jovens vivem super protegidos até muito mais tarde do que os europeus em geral...

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  3. Ah ah ah ah! :)

    Esse último parágrafo foi exactamente o que uma das minhas colegas disse.

    Ainda não temos informações sobre quais serão as regras aplicadas, nem quais os anos envolvidos, mas parece-me que só deverá ser possível abranger os alunos do 12º Ano, menos que isso penso que é capaz de ser complicado. E mesmo no caso dos alunos do 12º Ano, vai haver muitas complicações de certezinha absoluta. Nós aqui trabalhamos (também) com projectos, de âmbito linguístico, que permitem a mobilidade de alunos (com idade superior a 12 anos) durante 15 dias. É claro que a maior parte não tem menos de 16 anos, mas mesmo para estes não é fácil conseguir as autorizações para que se possam deslocar (quer por causa dos pais, quer por causa dos obstáculos levantados pelo ME).

    Agora, em termos de resultados (efeitos práticos nos miúdos), estes são fantásticos, principalmente, ao nível da mudança comportamental até porque muitos deles, não são pessoas com muitas possibilidades de viajar.

    Quanto à mobilidade dos funcionários públicos, que eu tenha conhecimento, não há nada. Mas nós aqui trabalhamos só com o sector da educação e com o sector da formação profissional, pelo que poderá estar integrado em qualquer outro organismo que nós não tenhamos conhecimento.

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  4. Olá olá cara Suzana,

    Já lhe posso dizer mais qualquer coisita sobre os "Erasmus juniores".

    Então, basicamente, a ideia é esta:

    1. O período da mobilidade é no mínimo de 2 meses e no máximo de 12 meses.

    2. As escolas têm de estar envolvidas em projectos de mobilidade comum no âmbito da acção "Comenius".

    3. Os alunos envolvidos na mobilidade, têm de ter um programa detalhado sobre as tarefas a cumprir.

    4. A mobilidade deve ser recíproca (i.e os nossos "meninos" vão para lá, os "meninos" deles vêm para cá).

    5. A idade minima para participar nas mobilidades é de 12 anos (dependendo da legislação nacional dos Estados-membros que podem impôr um limite superior).

    6. Todos os actores envolvidos (alunos, pais, escolas e familias de acolhimento), têm de assinar um contrato que estabelece os direitos e obrigações de cada um.

    7. Os alunos que participam na mobilidade vão ser subvencionados pelo novo Programa (i.e vão receber uma mesada).

    Para além das várias questões que isto levanta (tipo, como é que esses alunos serão avaliados quando regressarem, até porque os currículos não são uniformes e também ninguém se entende acerca disto), já estou mesmo a ver os paizinhos a jogarem as mãos à cabeça com os dramas familiares.

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  5. Olá Anthrax, por pouco não reparava nesta sua informação adicional. Esse programa, ainda que muito interessante, é capaz de não ter o êxito do outro, que é quase "espontâneo" dos jovens (pelo menos as minhas filhas trataram de tudo,nós só demos uns palpites sobre o melhor sítio e mesmo assim sem grande sucesso.... A tendência dos pais é para complicar e prever milhentas situações em que há perigos e essa idade é bem difícil. Há muitos que vão naqueles cursos de Verão caríssimos, a pretexto de aprenderem inglês, mas isso é quase um colégio interno de luxo, isto que descreve é bem diferente. Mas acho muito bem, às vezes o difícil é arrancar, depois uns falam com os outros e a moda pega.
    Obrigada, vou passar a palavra junto de potenciais candidatos!

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