A obesidade constitui um grave problema que afecta grande parte da população ocidental. As causas da obesidade social estão documentadas e as consequências são preocupantes ao desencadear o aparecimento de muitas doenças com elevado potencial de causar mortalidade prematura, e contribuir para a sobrecarga financeira de qualquer serviço nacional de saúde. Na prática, os esforços das autoridades contra esta praga não se fazem sentir, pelo menos entre nós, já que o fenómeno tem vindo a agravar-se de ano para ano.
Do ponto de vista individual, muitas pessoas fazem todos os possíveis, e mesmo impossíveis, para perder peso. Dentro dos vários tipos de dieta, a famosa dieta Atkins, que se caracteriza pela não ingestão de hidratos de carbono, permitindo apenas gorduras, proteínas e saladas, tem suscitado algumas dúvidas sobre a sua segurança. A sobrecarga de gorduras e de proteínas aliadas à falta de certas substâncias poderão provocar alguns problemas. A publicação, numa revista médica, de uma situação grave provocada por este tipo de dieta, despertou a atenção dos meios científicos e da comunicação social para os seus inconvenientes. Claro que os defensores da mesma questionam se a situação foi ou não provocada pela dieta, mas os autores afirmam que sim.
É preciso arte e engenho para reduzir a elevada prevalência da obesidade. Alguns, mesmo sem serem cientistas, são capazes de interessantes iniciativas. Um dono de um estabelecimento hoteleiro, no norte da Alemanha, estabeleceu que o preço da estadia se fizesse em função do peso. Assim, se um hóspede não apresentar excesso terá os respectivos descontos. O argumento aduzido pelo proprietário é interessante: se não for obeso tem mais probabilidade de uma vida longa, logo mais estadias no seu hotel! O que é certo é que alguns clientes reduziram, no último ano, alguns quilitos e viram aumentar o desconto na estadia. Não sei como funciona todo este processo, provavelmente, na recepção, deverá haver uma balança para registar o peso. Mas o peso não é a forma mais correcta de avaliar se um indivíduo é ou não obeso. Hoje está recomendado a medição do perímetro abdominal para avaliar o grau de obesidade. Sendo assim, o senhor e respectivos funcionários do hotel deverão munir-se de fitas métricas a fim de as lançar ao redor das multifacetadas cinturas no momento da recepção, altura em que os clientes, empunhando os documentos de identificação, se preparam para fazer o registo. Só espero que o menu do restaurante do hotel não contemple a dieta de Atkins…
A melhor maneira de perder peso é feito através dos salários que os portugueses, em geral, recebem.
ResponderEliminarHaverá magros e magras que baste.
Isso não é um hotel, é um castigo!
ResponderEliminarBom... há uma dieta que funciona mesmo embora dê algumas dores de cabeça no início. Passar duas semanas a beber chá e a comer 3 maçãs por dia... só. Mais nada.
ResponderEliminarTirando isso, nos EUA os mais "anafadinhos" têm de comprar 2 bilhetes de avião obrigatoriamente, logo a iniciativa do senhor alemão até nem parece assim tão mal.
Compram dois bilhetes porque REALMENTE ocupam dois lugares...
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