Não sei se Berlusconi vai ganhar as eleições italianas ou não, nem isso me interessa.
Também não sei se Berlusconi cumpriu ou não as promessas eleitorais, compete aos italianos avaliar e eu não sou italiano.
Não sei ainda se Berlusconi foi um bom ou mau Primeiro-Ministro, o voto do povo italiano o dirá e eu não voto na Itália.
Mas o modo como os media se têm referido a Berlusconi é perfeitamente lamentável.
Berlusconi é geralmente apresentado como empresário corrupto e corruptor, capitalista sem escrúpulos, manipulador sustentado pela sua comunicação social, anti-democrata, ditador, ser sem qualquer virtude e com todos os defeitos inerentes à espécie humana.
Todas as opiniões recolhidas nas ruas são anti-Berlusconi; todos os intelectuais e jornalistas ouvidos opinam contra Berlusconi; todos os relatos da campanha salientam a truculência e má educação de Berlusconi.
Um marciano que pousasse em Portugal ficaria a pensar que o homem é um facínora a monte ou a transladação para Itália de algum feroz ditador africano ou asiático dos nossos dias.
Esquece-se que Berlusconi se submeteu a eleições livres e que já ganhou, já foi arredado e já voltou a ganhar.
Esquece-se que a imprensa é livre em Itália, que os jornais o criticam violentamente e que existem outras estações de televisão para além da sua.
A seu favor, no entanto, verifico que Berlusconi inspira grandes tiradas retóricas, como a que ontem li, escrita por um “conceituado” jornalista: ”…para Berlusconi, entre o capital e a sociedade deixa de existir a intermediação da classe política- chave fundamental das democracias- e é o capital a gerir directamente a política…”
Afinal, que é o grande manipulador?
Também não sei se Berlusconi cumpriu ou não as promessas eleitorais, compete aos italianos avaliar e eu não sou italiano.
Não sei ainda se Berlusconi foi um bom ou mau Primeiro-Ministro, o voto do povo italiano o dirá e eu não voto na Itália.
Mas o modo como os media se têm referido a Berlusconi é perfeitamente lamentável.
Berlusconi é geralmente apresentado como empresário corrupto e corruptor, capitalista sem escrúpulos, manipulador sustentado pela sua comunicação social, anti-democrata, ditador, ser sem qualquer virtude e com todos os defeitos inerentes à espécie humana.
Todas as opiniões recolhidas nas ruas são anti-Berlusconi; todos os intelectuais e jornalistas ouvidos opinam contra Berlusconi; todos os relatos da campanha salientam a truculência e má educação de Berlusconi.
Um marciano que pousasse em Portugal ficaria a pensar que o homem é um facínora a monte ou a transladação para Itália de algum feroz ditador africano ou asiático dos nossos dias.
Esquece-se que Berlusconi se submeteu a eleições livres e que já ganhou, já foi arredado e já voltou a ganhar.
Esquece-se que a imprensa é livre em Itália, que os jornais o criticam violentamente e que existem outras estações de televisão para além da sua.
A seu favor, no entanto, verifico que Berlusconi inspira grandes tiradas retóricas, como a que ontem li, escrita por um “conceituado” jornalista: ”…para Berlusconi, entre o capital e a sociedade deixa de existir a intermediação da classe política- chave fundamental das democracias- e é o capital a gerir directamente a política…”
Afinal, que é o grande manipulador?
Bem, um santinho é que ele não é !
ResponderEliminarAté posso dizer, que ainda bem que não é meu Pai !
Pois, eu vi o homem a chamar nazi ao cretino do alemão. Tudo bem, o alemão é mesmo um cretino, mas ele deveria saber que não se chama nazi a um deputado, mesmo nessas circunstâncias.
ResponderEliminarMas numa coisa tem razão, os italianos que se danem, mais a quem escolhem. No entanto, confesso que nos tempos da Chicholina eles tinham mais piada.
entre berlusconi e prodro..venho o Diado e escolha!o que quer dizer que berlusconi já ganhou.vai-se escolher a si mesmo!
ResponderEliminarOs nossos "media" admiraram-se e, com toda a razão, por Berlusconi ter indicado, à mãe, onde devia pôr a cruzinha.
ResponderEliminarCalcule-se alguém, com responsabilidades num País, apelar, por exemplo, ao voto no próprio filho, ou no seu próprio partido, logo à saída da assembleia de voto!
Imagina-se isso a acontecer em Portugal? IMPENSÁVEL!!!
Berlusconi, ou membros do seu Governo, cometeram o maior dos pecados, o pecado que nunca é perdoado, colocaram em dúvida a bondade do Euro e a bondade de algumas das sagradas iniciativas da União Europeia.
ResponderEliminarIsto não se perdoa e torna-se necessário correr imediatamente com ele.
Por mim, e por estas razões e apesar de ser de esquerda, se fosse italiano votaria no Berlusconi!
Li exactamente o mesmo artigo de jornal e também não queria acreditar neste tipo de afirmações num trabalho jornalistíco. Muitos criticam o facto de os políticos de hoje fazerem comentário político, mas não é bem mais alarmante e preocupante quando os jornalistas o fazem quando apresentam peças supostamente informativas?
ResponderEliminarantes de mais keria dizer :
ResponderEliminarli gostei e vou voltar.
agora um pouco mais sobre o assunto em mão :
O berlusconi é o João Jardim dos italianos ou então é ao contrário ou se calhar são da familia... epah confundi-me ...
Amiguinhos,
ResponderEliminarSão "Romanos" e há coisas que não evoluem de maneira nenhuma. Deviam ver aquela série que dá no canal 2, às 2ª-feiras (hoje "portantos"), Roma.
É tão triste ver que em 2000 anos evoluímos tão pouco...
A militância amnésica da “esquerda”
ResponderEliminarA Sininho está com um problema de memória de curto prazo.
Então o Dr. Mário Soares não apelou por duas vezes, em eleições autárquicas, ao voto no seu querido filhinho – o Dr. João Soares, após cumprir o seu dever cívico eleitoral.
Parece estar mais atenta à política italiana do que à política portuguesa…
O disparate não conhece fronteiras nem quadrantes políticos. O disparate é como os estúpidos e os cogumelos, nasce por geração espontânea!!!
O Pinho Cardão tem toda a razão quando constata que certa comunicação social confunde os factos com as opiniões, mistura a realidade com os desejos e, sempre que pode, transforma os seus dislates em axiomas do iluminismo contemporâneo.
Na verdade, a pansofia de algumas mentes canhestras assenta no absolutismo ideológico.
Felizmente, em democracia, o povo ainda é quem decide, pelo voto. Caso contrário não faltariam vanguardas intelectuais a determinar o “bem comum”.
Complemento do comentário anterior:
ResponderEliminarLendo melhor o comentário da Sininho parece-me agora que, afinal, se tratava de um ironia...
Muito oportuna aliás! Não há, porém, falta de cabeças para o barrete do totalitarismo canhoto.