A tentativa de conhecer melhor as causas das doenças é imprescindível para o seu controlo e prevenção. No entanto, o problema da pluricausalidade das mesmas dificulta, e de que maneira, a compreensão do papel de certos factores. Sendo assim, é de esperar que a publicação de trabalhos com objectivos muito específicos sobre determinado factor ou comportamento possam revelar alguma associação, até aí desconhecida.
Este comentário surgiu na sequência da leitura de um trabalho onde se verificou que os americanos que optam por uma dieta tipo mediterrânica correrem menos riscos de virem a sofrer de doença de Alzheimer.
Cada povo come como bem lhe aprouver, desde que tenha que comer. Nós, por cá, fomos “obrigados”, durante muitos anos, à dieta mediterrânica, ou melhor, à pobreza mediterrânica. Entretanto, adquirimos poder de compra, importámos novos hábitos, muitos dos quais oriundos do outro lado do oceano e acabámos por ficar bem anafadinhos. Não tenho nada contra os anafadinhos ou anafadinhas, o pior é se as conclusões deste trabalho forem confirmadas. Sendo assim, as mudanças observadas, substituição dos velhos hábitos mediterrânicos pela pseudo gastronomia americana, poderá explicar alguma da lusa dementação! Deste modo, temos de cultivar mais o uso de produtos típicos do nosso país. Este aspecto é, ainda, bem defendido por muitos bloguistas, e de que maneira! Só vendo... De qualquer modo, considero esta “descoberta” como uma boa oportunidade de ajudar o mundo, contrariando a tendência acelerada da “Alzheimerização” norte-americana, ao exportar muitos dos nossos tradicionais pratos e produtos mediterrânicos! Seria um verdadeiro choque gastronómico…
Caro Professor,
ResponderEliminarFalando em americanos e dietas mediterrânicas, no outro dia descobri - durante um jantar - que os moços não sabiam o que eram tremoços, nem nunca tinham comido um tremoço.
Uma vez ultrapassada a fase das apresentações, aquilo é que foi comer tremoços! Bem vistas as coisas, é melhor comer tremoços do que comer amendoíns (ainda por cima aquilo é para ali colestrol que nunca mais acaba). Assim, pensei eu cá para os meus botões «Ora aqui está uma boa oportunidade de negócio. Exportar tremoços». É claro que a dura realidade é, que eu não percebo nada do cultivo de tremoços mas fica a dica para quem perceba.
bem visto anthrax!e acho que essa dificuldade seria a menor das dificuldades...
ResponderEliminara seguir era sempre a abrir!
ResponderEliminarE se fosse só tremoços! Cultivar tremociha? Nada mais fácil! Vamos a isso! Exportar tremoços para o "States"...
ResponderEliminarPara os states? E para Inglaterra, Holanda, Escandinávia? Os bárbaros ficam doidos com o tremoço!
ResponderEliminarPois é... Mas comer tremoços com bárbaros é complicado e requer alguma pedagogia. Da última vez que comi tremoços com escandinavos foi durante um jantar na cervejaria Trindade, durante um seminário e aquela gente comia aquilo com casca e tudo.
ResponderEliminarDepois, lá tive eu que estar a ensinar-lhes que não era suposto comer a casca, isto tudo na óptica do "learn by doing".
Outra coisa que tem muita aceitação na Lithuania e na Eslováquia, são as azeitonas.
pois é caro anthrax... uma vez fui a trancoso e comi um doce que nunca tinha provado que se chamava "Sardinhas Doces".Um espéctaculo!lembro-me que na altura pensei"ai se os espanhois deitam a mão a isto..fazem logo a patente e começam logo a exportar para a china e o japão"
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