quinta-feira, 4 de maio de 2006

Desculpem o incómodo...

... mas alguém se apercebeu que vai haver "directas" no PSD?
Que o País está interessadíssimo nesta eleição?
Que a disputa mobiliza os militantes do PSD?
Que a comunicação social tem dado grande destaque a este acontecimento?
E que a opinião pública...

6 comentários:

  1. Esta coisa de directas vem acrescentar muita coisa....

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  2. Anónimo03:21

    Permitam-me discordar, mas na última semana Marques Mendes tem ocupado lugar de destaque no serviço noticioso.

    Se não me engano, só hoje teve direito a um espaço nos primeiros 10 minutos no jornal da uma na RTP e uma entrevista na SIC Notícias.

    Naturalmente, a três anos de eleições, com um governo monocolor e até agora estável que só agora é contestado, e sem opositor interno, as directas do PSD não se tornaram o centro da atenção mediática.

    Mas em 2008 será bem diferente.

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  3. Desde há coisa de 15 anos que não falho um Congresso. No primeiro como observador, depois como Congressista, tendo sido eleito várias vezes para o Conselho Nacional naquilo que se chama de "listas geracionais". Uma treta. Agora, tenho ido como primeiro eleito numa Câmara Municipal.
    Desta vez não irei. As razões explico-as no meu blog (http://pedropmarques.blogspot.com).
    Até tinha pensado ir mas já não vou. O primeiro congresso das directas ameaça ser uma valente seca. E não é pelas directas; é pela ausência de discussão, pelo cinzentismo situacionista, pelo excesso de taticismo dos adversários, que preferem esperar para daqui a dois anos. Se eles têm essa legitimidade, também eu me arrogo no direito de não querer lá ir, desta vez, esperando por ocasiões mais interessantes.

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  4. Anónimo19:28

    Apetece-me perguntar, caro Vítor, porque não foi a jogo?
    A crítica só faz sentido num contexto de afirmação da diferença, na construção de alternativas... caso contrário, são meras bocas balofas.
    Um abraço arquitectónico.

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  5. Caro Félix Esménio
    Julgo que sabe que sempre fui contra as directas. E assim continuo!
    Depois de todas as vantagens que anunciaram com as directas, a montanha pariu uma pulga!
    Afinal onde estão as virtudes das directas? Ou será que a culpa é do situacionismo que refere o Pedro Marques?

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  6. Anónimo22:44

    É. A “culpa” é da anemia daqueles que só têm vivacidade ou fulgor quando estão no poder.
    Na oposição ficam recolhidos quais voyeurs.
    Vai ver daqui a dois anos a animação das directas.
    O cheiro do poder é que atrai. O fardo da oposição esgota.
    O problema não é o método de eleição, mas sim as “legítimas” estratégias pessoais.
    Eu só acho que quem critica deve ir a jogo...
    Caso contrário, criticar o quê, e porquê?

    Mas, enfim... existem três longos anos, pelo menos, para reflexão, participação e, quem sabe, construção de alternativas assentes em ideias frescas e corajosas. Oxalá!

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