quinta-feira, 25 de maio de 2006

A lei do penacho


Quando as dificuldades tendem a apagar o estado de graça e a crítica certeira começa a incomodar, é dos livros que se deve manobrar no sentido da distracção.
É assim que deve ser entendida a recente iniciativa do PS de rever a lei do protocolo do Estado.
Não há outra razão para explicar esta súbita preocupação pela magna questão da distribuição de cadeiras nas cerimónias e repastos oficiais, justamente numa altura em que o País vive graves problemas, a exigir o trabalho e a concentração dos políticos na sua resolução, muito em especial a atenção e dedicação redobradas dos parlamentares.

O que espanta é que haja quem, politicamente experiente, caia no logro de combater a medida sem perceber que combatê-la é garantir sucesso à estratégia de a encarecer.

2 comentários:

  1. Nesse sentido parece-me bem. É exactamente por o país viver graves problemas a necessitar de trabalho que os políticos se devem dedicar a coisas como o protocolo de estado...;) É pena é não haver mais destas...

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  2. Isso mesmo, caro Pinho Cardão. Os problemas serão resolvidos pelos turcos.

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