A notícia do dia é o Relatório do Observatório da Saúde, em que este organismo sustenta que, e cita-se a Lusa, «a informação disponível aponta para o aumento generalizado dos preços dos Medicamentos não sujeitos a receita face ao período prévio à liberalização», salientando ainda que «os preços de venda ao público nestes novos estabelecimentos são, na generalidade, superiores aos preços praticados nas farmácias».
O ministro da Saúde asseverou que esta leitura «não corresponde à realidade» e adiantou que, o preço destes medicamentos está «cinco pontos mais baixo do que a base observada em Agosto de 2005».
O Observatório da Saúde retira pois duas conclusões do seu estudo: a primeira, referente a um aumento generalizado dos preços dos medicamentos em relação ao período da liberalização e a segunda, referente a preços superiores nos novos locais de venda em relação ao preço das farmácias.
O Ministro da Saúde, por seu turno, sob a capa de uma discordância global, apenas contestou a primeira conclusão, tendo guardado silêncio sobre a segunda.
E não houve uma “alminha” de jornalista a quem ocorresse fazer uma simples pergunta sobre o ponto que o Ministro silenciou, isto é, como comentava a diferença de preços entre supermercados e farmácias.
Mas, se de facto o Ministro silenciou a diferença de preços entre supermercados e farmácias, fez muito bem, porque não tem que se meter na matéria. Se os supermercados querem praticar preços elevados é lá com eles e se vendem menos ou mais é política sua. O cliente compra se vir vantagem, e não compra se nisso não vir benefício. E, para estes e para todos, as farmácias continuam abertas.
Mal é que muitos políticos, aproveitando a deixa do Observatório para criticar o Ministro da Saúde, vieram a criticar sobretudo a liberalização: é que para eles tudo o que soe a concorrência, a mercado, a livre iniciativa deve ser criticado. E aqui já as farmácias apresentam virtudes nunca antes suspeitadas!...Assim vai o nosso conservadorismo!...De direita e de esquerda!...
O ministro da Saúde asseverou que esta leitura «não corresponde à realidade» e adiantou que, o preço destes medicamentos está «cinco pontos mais baixo do que a base observada em Agosto de 2005».
O Observatório da Saúde retira pois duas conclusões do seu estudo: a primeira, referente a um aumento generalizado dos preços dos medicamentos em relação ao período da liberalização e a segunda, referente a preços superiores nos novos locais de venda em relação ao preço das farmácias.
O Ministro da Saúde, por seu turno, sob a capa de uma discordância global, apenas contestou a primeira conclusão, tendo guardado silêncio sobre a segunda.
E não houve uma “alminha” de jornalista a quem ocorresse fazer uma simples pergunta sobre o ponto que o Ministro silenciou, isto é, como comentava a diferença de preços entre supermercados e farmácias.
Mas, se de facto o Ministro silenciou a diferença de preços entre supermercados e farmácias, fez muito bem, porque não tem que se meter na matéria. Se os supermercados querem praticar preços elevados é lá com eles e se vendem menos ou mais é política sua. O cliente compra se vir vantagem, e não compra se nisso não vir benefício. E, para estes e para todos, as farmácias continuam abertas.
Mal é que muitos políticos, aproveitando a deixa do Observatório para criticar o Ministro da Saúde, vieram a criticar sobretudo a liberalização: é que para eles tudo o que soe a concorrência, a mercado, a livre iniciativa deve ser criticado. E aqui já as farmácias apresentam virtudes nunca antes suspeitadas!...Assim vai o nosso conservadorismo!...De direita e de esquerda!...
Inteiramente de acordo com a JardimdasMargaridas. Sobretudo porque teríamos instrumentos para uma honesta avaliação das políticas cujos primeiros interessados deveriam ser os membros do governo.
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