Uma série de projectos PIN, isto é, projectos com potencial interesse nacional, têm vindo a abortar com enorme estrondo. Ora se a designação é rigorosa, e o aborto se dá, tem que se entender que os Serviços que intervêm na análise se estão “borrifando” para o interesse nacional, visando apenas interesses específicos e particulares. Como tal, os seus responsáveis deviam ser chamados à responsabilidade e demitidos. Como isso não acontece, posso supor que o qualificativo de PIN não é visto pelo próprio Governo como algo mais do que um adorno de marketing do Ministério da Economia. Seja uma situação ou outra, a coisa parece-me grave, pois demonstra a completa descoordenação dos diversos departamentos governamentais.
Nada a que o Ferreira de Almeida já não tenha aludido em diversos “posts” e comentários no 4R, chamando a atenção para a visão dispersa dos projectos e para a consequente necessidade da sua análise integrada. E aqui há uns oito dias, escreveu um esclarecedor “ post”, intitulado “Os PIN ou a responsabilidade de governar”, onde comentava o facto de o Presidente da API – Agência Portuguesa para o Investimento, ter feito uma proposta para que os PIN passassem a ser aprovados em Conselho de Ministros.
A razão estará no facto de a declaração de um projecto como PIN pouco efeito ter nos diversos Serviços que sobre ele se têm que pronunciar, quer em cumprimento de prazos, quer na integração das suas diversas valências, daí resultando a sua muito fraca taxa de concretização.
De facto, se não for visível um empenho forte do Governo na sua aprovação, cada Serviço tende a exercer a sua esfera própria de poder e lá fica o projecto “empatado” nos diversos coletes de força da burocracia.
Ainda a propósito da refinaria de Sines, mais um PIN abortado, o Diário de Notícias de ontem apresenta um exemplo acabado desta forma burocrática e descoordenada de exercer o poder.
Numa entrevista ao Secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, pergunta o jornalista: "Como explica então que o Estado tenha assinado um memorandum como aquele?"
Resposta do Secretário de Estado: “O Ministério do Ambiente não assinou esse memorandum. Foi a API que assinou”.
Lapidar!
E já que estamos em tempo de marchas populares, por que não pô-los a marchar para outro lado?
Nada a que o Ferreira de Almeida já não tenha aludido em diversos “posts” e comentários no 4R, chamando a atenção para a visão dispersa dos projectos e para a consequente necessidade da sua análise integrada. E aqui há uns oito dias, escreveu um esclarecedor “ post”, intitulado “Os PIN ou a responsabilidade de governar”, onde comentava o facto de o Presidente da API – Agência Portuguesa para o Investimento, ter feito uma proposta para que os PIN passassem a ser aprovados em Conselho de Ministros.
A razão estará no facto de a declaração de um projecto como PIN pouco efeito ter nos diversos Serviços que sobre ele se têm que pronunciar, quer em cumprimento de prazos, quer na integração das suas diversas valências, daí resultando a sua muito fraca taxa de concretização.
De facto, se não for visível um empenho forte do Governo na sua aprovação, cada Serviço tende a exercer a sua esfera própria de poder e lá fica o projecto “empatado” nos diversos coletes de força da burocracia.
Ainda a propósito da refinaria de Sines, mais um PIN abortado, o Diário de Notícias de ontem apresenta um exemplo acabado desta forma burocrática e descoordenada de exercer o poder.
Numa entrevista ao Secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, pergunta o jornalista: "Como explica então que o Estado tenha assinado um memorandum como aquele?"
Resposta do Secretário de Estado: “O Ministério do Ambiente não assinou esse memorandum. Foi a API que assinou”.
Lapidar!
E já que estamos em tempo de marchas populares, por que não pô-los a marchar para outro lado?
os PINS já se notou que são como um souflé :bonitos por fora, vazios por dentro.Projectos feitos em cima do joelho, com muito foguetório, muita fanfarra, para enganar os pacóvios que aqui estão, encher páginas dos jornais , abrir telejornais..agora substância , nada.!
ResponderEliminarComo diz o pinho cardão , é só marketing.Agora daquilo que me lembro das aulas de marketing , uma coisa ficou : se o produto é mau, uma boa estratégia de marketing não vende o produto.e a dupla manuel pinho e basilio horta são um produto péssimo de vender.
agora isto levanta a questão: se fosse com o Psd...onde é que isto já estava?provavelmente já estava Jorge sampaio a fazer um sentido apelo , após uma sentido pedido de intervenção do ps , foruns da tsf e violentos editoriais a chicotear o governo.agora como é um governo socialista...perde-se tudo na espuma do mar e tudo está na paz dos anjos...
PS:sei perfeitamente que sampaio já não é PR.
Ora aí está a confirmação pelo senhor ministro do ambiente (de facto, que não de direito) do que temos vindo a dizer. Repare-se na afirmação trancrita que na verdade faz a distinção, não entre a API e o Ministério do Ambiente que essa é óbvia, mas entre o Governo e o Ministério do Ambiente. O que o ministro do ambiente em exercício veio dizer é que só avançam os PIN que tiverem a caução do ministério do ambiente.
ResponderEliminarTanta energia gasta, tantas expectativas frustadas. Engana-se quem pensa que este marketing não tem custos. Se tem!
Contra os "canhões", marchar...marchar!
ResponderEliminarAlem disso, o problema dos PIN começa a ser Problema de Interesse Nacional!
É PIN para o Telemovel, é PIN para a conta bancária on line, é PIN para as compras no Continente, é PIN para compras de viagens aéreas na Net, é PIN para tudo. Como se pode propôr que o governo analise e aprove tanto PIN? Nesse caso o nosso 1º ministro e seus ministros deixavam de governar e passavam apenas a PINAR! Obviamente inaceitável!Por razões de eficácia e até morais!
Já agora, sem querer incomodar: quem é o Ministro do Ambiente?
Desculpem a carga, na sequência da metáfora guerreira anteriormente usada com o devido respeito!
ResponderEliminarNão perguntei quem era o Ministro da Economia, referido no post inicial, pois esse farta-se de PINHAR. É rara a semana em que lá vem mais uma PINHA! Coitado dele e de quem o rodeia.
Todo o seu gabinete e diversas secretarias de estado, direcções gerais, mais a respectiva família, devem andar "empanturrados" de ver casca de Pinhão!
Pois é! Sempre que se parte o envólucro,lá dentro... PINHÂO...nada!
Desculpem lá, mas só queria dizer uma coisa muito singela:
ResponderEliminarEU FAÇO PROJECTOS TODOS OS DIAS COM INTERESSE PARA ALGUÉM QUE ME PAGA DE LIVRE VONTADE E NÃO RECEBO A ATENÇÃO DE PORRA DE MINISTRO NENHUM, NEM MESMO DE UM MOTORISTA DE MINISTRO!
Foi só um desabafo de um agente económico daqueles de menor importância, mas que vai deixar as poupanças nos fundos da europa de leste...Mas parece-me importante que nos preocupemos com os projectos de POTENCIAL interesse nacional e não nos preocupemos nada como os nacionais dirigem o seu interesse para outros potenciais.