Há dias, no Tonibler, cmonteiro equacionava a hipótese de o sal poder ser vendido com a pimenta já misturada, e foi até mais longe ao propor misturas com outros sabores. Esta “brilhante” ideia surgiu no decurso de uma importante tarefa: estava a comer um ovo cozido. Não disse o resto, mas adivinha-se! Nos comentários perguntei-lhe se dava muito trabalho a fazer a mistura. Respondeu-me “que hoje, o que vende é aquilo que não dá trabalho nenhum a cozinhar”. E, avançou que estaria perante um negócio de milhões. Mas precisa de um sócio capitalista!
Agora, uma empresa britânica inventou ovo cozido “auto-cronometrado”! Para não maçar os nossos leitores, o melhor é transcrever a notícia (em português do Brasil!):
“Uma empresa britânica promete tornar ainda mais fácil a tarefa de cozinhar ovos.
A B&H Colour Change, de Londres, está desenvolvendo uma tecnologia que diz quando os ovos estão no ponto certo de cozimento.
O "ovo auto-cronometrado" tem um selo termocrômico impresso na sua casca. Quando o ovo está cru, o selo é invisível, mas quando ele é cozido, a logomarca aparece em cor preta.
A tecnologia deve chegar aos supermercados britânicos nos próximos meses, informa reportagem desta segunda-feira do jornal The Daily Telegraph.
O selo foi criado a pedido do programa de controle de qualidade Lion Quality Eggs, que diz receber milhares de perguntas de consumidores sobre a melhor forma de cozinhar ovos.
Os consumidores terão três opções de ovos: mole, médio e duro, que equivalem, respectivamente, a cozimentos de três, quatro e sete minutos.
"Ainda estamos aperfeiçoando a tecnologia, mas estamos muito empolgados com a perspectiva de resolver um problema que afeta as pessoas no café da manhã há décadas", informa Gilly Beaumont da B&H Colour Change, no site da Lion Quality Eggs.
A reportagem do Daily Telegraph consultou cinco chefs para saber a melhor forma de cozinhar ovos. Não houve consenso entre os especialistas."
Bom, pelo andar da carruagem, começo a acreditar nas capacidades empresariais do cmonteiro…
Caro Prof. Massano Cardoso
ResponderEliminarAfinal, quem hoje se esquece de olhar para o relógio vai passar a esquecer-se de olhar para o selo termocrómico.
O problema é que, quando se passam os 8m e a parte externa da gema fica verde, o magnífico ovo fica indisgesto.
Fica aqui um problema químico para o P. Cardão.
Diga-me uma coisa just-in-time: alguma vez essa questão foi colocada num exame nacional de química?
ResponderEliminarO melhor é usar um selo termocrómico sonorizado tipo cacarejar de galinha...Sempre reforça as coisas!
MILHÕES, Professor! Isto cheira-me a milhões!!
ResponderEliminarMeus caros,
O mercado de ovos cozidos é da dimensão de todos os países anglo-saxónicos, ou seja: milhões de pessoas em países industrializados, com poder de compra e com a tradição do ovinho cozido pela manhã, mas cheias de pressa para ir para o trabalho e sem tempo para o ovo que demora minutos infindos a cozer (alguém já viu este furo pelos vistos. Passou-me ao lado. Grrrr...).
E sem tempo também para procurar o saleiro ou pimenteiro (acham o saleiro, mas o pimenteiro está atrás do frasco do açucar e não o vêem). Ora se houver um só frasco, bonitinho, pequenino e carinho (ou carote se preferirem) a novidade, o poder de compra e a utilidade prática deste novo condimento farão a minha fortuna!
E a do sócio-capitalista que tarda em aparecer...
Lembrem-se: Há quem venda cubos de gelo de água mineral!
Caro Prof.
ResponderEliminarCreio que não, se não teríamos tido repetição de exames e estaríamos lembrados...
Quanto aos ovos, não imaginam a quantidade de calcário no lixo do Mont-de St.Michel, onde toda a gente vai comer a omelette de Mme Poulard. A ilha, antes granítica, corre o risco de se tornar predominantemente calcária...