As ignições, para usar a picaresca terminologia de António Costa, depois de alastrarem pelas matas, começam a devorar os membros do Governo, segundo bem entendi da edição de hoje do Diário de Notícias!…
Como é sabido, tem lavrado forte ignição no Parque-Nacional da Peneda-Gerês, ao ponto de ontem o Secretário de Estado do Ambiente, de seu nome Humberto Rosa, ter que fugir de uma conferência de imprensa que improvisara no local, com medo que a ignição lhe chamuscasse o seu ecológico traseiro.
Na véspera, o Secretário de Estado da Administração Interna tinha acusado o Ministério do Ambiente de responsabilidades na dita ignição, pelo facto de impedir a abertura de aceiros no Parque.
Humberto Rosa ainda antes da fuga, respondeu ao seu colega do Governo, dizendo que nem pensar nisso, já que a ignição se desenvolvera devido ao facto de “faltarem pontos de água”; quanto aos aceiros ou corta-fogos, garantiu mesmo, a confirmar a ideia, que “…isso não será permitido”.
Ascenso Simões , no Diário de Notícias, não perdeu tempo a responder, dizendo que “é necessário acabar com teorias fundamentalistas para as áreas de alto valor ecológico…" , afirmando ainda que “…havia alguma dificuldade de diálogo com o Instituto de Conservação da Natureza…”.
Entretanto, algumas matas do Parque, como a do Ramiscal, uma das áreas mais sensíveis em termos de biodiversidade e onde pelos vistos não podem ser feitos aceiros, ficaram irremediavelmente perdidas.
Isto é, não se pode fazer um aceiro, porque estraga, mas depois vem a ignição e tudo leva!…Pelos vistos, é preferível…pois é a natureza a trabalhar!...
Bons patuscos, estes ecologistas e governantes fundamentalistas!... Reparem que a qualificação é de um membro do Governo, não minha!...
Como é sabido, tem lavrado forte ignição no Parque-Nacional da Peneda-Gerês, ao ponto de ontem o Secretário de Estado do Ambiente, de seu nome Humberto Rosa, ter que fugir de uma conferência de imprensa que improvisara no local, com medo que a ignição lhe chamuscasse o seu ecológico traseiro.
Na véspera, o Secretário de Estado da Administração Interna tinha acusado o Ministério do Ambiente de responsabilidades na dita ignição, pelo facto de impedir a abertura de aceiros no Parque.
Humberto Rosa ainda antes da fuga, respondeu ao seu colega do Governo, dizendo que nem pensar nisso, já que a ignição se desenvolvera devido ao facto de “faltarem pontos de água”; quanto aos aceiros ou corta-fogos, garantiu mesmo, a confirmar a ideia, que “…isso não será permitido”.
Ascenso Simões , no Diário de Notícias, não perdeu tempo a responder, dizendo que “é necessário acabar com teorias fundamentalistas para as áreas de alto valor ecológico…" , afirmando ainda que “…havia alguma dificuldade de diálogo com o Instituto de Conservação da Natureza…”.
Entretanto, algumas matas do Parque, como a do Ramiscal, uma das áreas mais sensíveis em termos de biodiversidade e onde pelos vistos não podem ser feitos aceiros, ficaram irremediavelmente perdidas.
Isto é, não se pode fazer um aceiro, porque estraga, mas depois vem a ignição e tudo leva!…Pelos vistos, é preferível…pois é a natureza a trabalhar!...
Bons patuscos, estes ecologistas e governantes fundamentalistas!... Reparem que a qualificação é de um membro do Governo, não minha!...
Meu caro, isto é o resultado de Sócrates achar necessário e fundamental entregar secretarias de estado a gente aparelhelhística, e que no meio da sua ignorância vai proferindo frases como esta. Melhor fora que estivessem caladinhos e já que não sabem fazer nada que se mantivessem, já agora, também quietinhos.
ResponderEliminarCaro Pinho Cardão
ResponderEliminarHá 25 anos, o sul de França foi assolado por violentos incdêndios que, ao contrário do que, felizmente, se passa aqui, ceifaram muitas vidas.
Sabe como terminaram essa praga: o governo substitui-se aos privados na limpeza da mata, claro que cobra depois.
Antes de se andar em discussões bizantinas, era mais prático copiar os outros no que é positivo. Como estamos um pouco atrasados era bom recuarmos uns vintes anos e ver o que se fez nessa altura.
O resto, como vai ver, é paisagem: agora foi a prevenção que não actuou, amanhã serão os aviões que não prestam, depois vai ser o comando que não está completamente uniificado, o tempo não vai ajudar, etc.
Cumprimentos
Adriano Volframista
Artigo linkado na Praça.
ResponderEliminarTenho de concordar que de facto sou da opinião de que é preferível ver, única e exclusivamente, a natureza a trabalhar!
ResponderEliminarNo entanto isto significaria, em última análise, que o acesso aos locais mais delicados deveria ser restringido, monitorizado e previamente registado, por forma a que em todos os momentos se saberia quem por lá andaria, e quando andaria... mas a isso muitos viriam chamar de restrições à liberdade, etc. e tal... assim deve ser melhor... pois não há para onde ir... já está tudo queimado... e descobrir quem foi a fonte da "ignição" é para esquecer!
Além do mais isso custaria muito dinheiro para controlar, assim sai mais barato (?!).
Segundo as informações mais recentes, terão já ardido 3 mil hectares na Mata do Gerês.
ResponderEliminarEstamos perante um desastre ecológico de grandes proporções, que deverá ter causado danos imensos na qualidade dos habitats daquele parque natural e que ao mesmo tempo põe em causa a eficácia da "nova" política de combate a fogos florestais.
Que eu tenha notado, todavia, nem uma palavra dos dignos representantes dos "partidos" que se reclamam do estatuto de oposição.
Estarão esbracejando nas ondas revoltas dos oceanos para não perecerem? Ou descansam das fadigas de um ano em que tanto se empenharam nas pelejas domésticas?
Oposição? Aquela que é feita pelo Circo Chen?
ResponderEliminarÉ verdade o que escreve meu caro Tavares Moreira. Revelam-se ineficazes as medidas de prevenção. O fogo dizima milhares de hectares do único parque nacional. São notórias as desarticulações - até nos conceitos! - entre o MAI e o Ministério do Ambiente. E ninguém pede responsabilidades a não ser o ministro que as pede, como sempre aos cidadãos, esses permanentes relapsos.
ResponderEliminarDos partidos da oposição nada ouvimos de relevante. Entretidos que estão em comentar almoços entre dirigentes e ex-dirigentes; ou a recusa dos convites ao lider do dirigente distrital para a festança a que, vá lá perceber-se porquê, passou a ser conhecida por "reentré"; que à mesma festança vai fulano e cicrano que não são das simpatias do lider; que alguém que se pôs à disposição do lider só recebeu deste desprezo e desaforo a despeito da sua elevadíssima competência e não menor sapiência...
E o País mais uma vez a arder.
Triste, triste...
Eu que amo a Natureza e especialmente as árvores, dá-me cada vez mais tristeza constatar a que ponto chegámos. Realmente a inépcia não tem limites.
ResponderEliminarEssa das "ignições" é tristemente caricata. Para quê usar um eufemismo para o horror que é do conhecimento de todos. Talvez o Ministro é que necessite de bastantes eufemismos para ser ser automaticamente designado como aquilo que é, ou seja, um incompetente.
Gostei muito do teu Blog. Continuação deste Bom Trabalho.