Incidentalmente deparei com o jornal Fórum de Penafiel, numa edição em que se evocavam os 50 anos da morte do Padre Américo, em 16 de Julho.
Conhecia o Padre Américo por essa obra notável de assistência que é a Casa do Gaiato e pela veneração de que continuamente tem sido alvo por parte de muitos portugueses.
Mas, através do citado jornal, que incluía uma breve resenha da sua vida, verifiquei que a sua obra foi muito para além do projecto pelo qual é mais conhecido.
O Padre Américo nasceu em 1887 em Penafiel, trabalhou numa casa de ferragens no Porto, frequentou o Instituto Comercial e Industrial dessa cidade, e imigrou para Moçambique, onde esteve até aos 36 anos.
Regressado a Portugal, tornou-se franciscano, mas a clausura fazia que ficasse longe dos que precisavam de ajuda, pelo que, passados dois anos, saiu da ordem.
Em 1929, com 42 anos, foi ordenado padre e aí iniciou a sua obra de apoio aos mais desfavorecidos, primeiro com a Sopa dos Pobres, em Coimbra, depois com a criação de colónias de férias, culminando com a primeira Casa do Gaiato, em Miranda do Corvo.
Após isso, em 1943, o Padre Américo conseguiu a posse do Mosteiro beneditino de Paços de Sousa, onde começou a obra da Aldeia dos Rapazes, que se alargou a todo o país, ao mesmo tempo que impulsionava outros projectos, como o da construção de habitação para famílias carenciadas, através do Património dos Pobres.
A data da morte do Padre Américo foi comemorada com o lançamento de um livro editado pela Aletheia, com um capítulo de testemunhos de personalidades como Mário Cláudio, José Carlos Vasconcelos, Urbano Tavares Rodrigues, Viale Moutinho e Manuel Oliveira, entre outros.
Conhecia o Padre Américo por essa obra notável de assistência que é a Casa do Gaiato e pela veneração de que continuamente tem sido alvo por parte de muitos portugueses.
Mas, através do citado jornal, que incluía uma breve resenha da sua vida, verifiquei que a sua obra foi muito para além do projecto pelo qual é mais conhecido.
O Padre Américo nasceu em 1887 em Penafiel, trabalhou numa casa de ferragens no Porto, frequentou o Instituto Comercial e Industrial dessa cidade, e imigrou para Moçambique, onde esteve até aos 36 anos.
Regressado a Portugal, tornou-se franciscano, mas a clausura fazia que ficasse longe dos que precisavam de ajuda, pelo que, passados dois anos, saiu da ordem.
Em 1929, com 42 anos, foi ordenado padre e aí iniciou a sua obra de apoio aos mais desfavorecidos, primeiro com a Sopa dos Pobres, em Coimbra, depois com a criação de colónias de férias, culminando com a primeira Casa do Gaiato, em Miranda do Corvo.
Após isso, em 1943, o Padre Américo conseguiu a posse do Mosteiro beneditino de Paços de Sousa, onde começou a obra da Aldeia dos Rapazes, que se alargou a todo o país, ao mesmo tempo que impulsionava outros projectos, como o da construção de habitação para famílias carenciadas, através do Património dos Pobres.
A data da morte do Padre Américo foi comemorada com o lançamento de um livro editado pela Aletheia, com um capítulo de testemunhos de personalidades como Mário Cláudio, José Carlos Vasconcelos, Urbano Tavares Rodrigues, Viale Moutinho e Manuel Oliveira, entre outros.
Apesar de ser um leitor assíduo de jornais, ouvir rádio e ver noticiários das televisões, confesso que não dei conta da data ter sido referida ou tal lançamento divulgado.
Aliás, as últimas notícias de que me lembro, referentes a uma obra do Padre Américo, referem-se a uma reportagem da RDP, em que um padre, responsável pela Casa do Gaiato de Setúbal, salvo erro, deu um estalo na cara de miúdo, enquanto era entrevistado. O episódio, depois amplamente difundido, ficou como prova dos maus tratos dados às crianças daquela instituição, esquecendo-se tudo o resto!...
Obviamente que, depois de tal barragem de mal dizer, a nossa comunicação social só podia deixar completamente à margem a data dos 50 anos da morte de um homem a quem o país muito deve. Mas dar conta dos bons exemplos, como é o padre Américo, raramente entra nos critérios editoriais da nossa comunicação social. Infelizmente!...
Aliás, as últimas notícias de que me lembro, referentes a uma obra do Padre Américo, referem-se a uma reportagem da RDP, em que um padre, responsável pela Casa do Gaiato de Setúbal, salvo erro, deu um estalo na cara de miúdo, enquanto era entrevistado. O episódio, depois amplamente difundido, ficou como prova dos maus tratos dados às crianças daquela instituição, esquecendo-se tudo o resto!...
Obviamente que, depois de tal barragem de mal dizer, a nossa comunicação social só podia deixar completamente à margem a data dos 50 anos da morte de um homem a quem o país muito deve. Mas dar conta dos bons exemplos, como é o padre Américo, raramente entra nos critérios editoriais da nossa comunicação social. Infelizmente!...
Oportuna e justa recordação meu caro Pinho Cardão.
ResponderEliminarUm link para não me repetir.
ResponderEliminarUm abraço
Caro Pinho Cardão,
ResponderEliminarTeria sido inteiramente justificado se a televisão do suposto "serviço público", que consome avidamente dezenas de milhões de euros dos contribuintes em cada ano que passa, tivesse produzido um programa especial dedicado à vida e obra do Padre Américo.
Teria sido, mas não foi. Em primeiro lugar está o futebol, depois o marketing oficial e depois...os anuncios publicitários.
Do Padre Américo, as TV's só se lembraram para lançar suspeitas sobre o tratamento dado aos rapazes que a Obra acolhe!
Felizmente existe este blog e a boa lembrança de V.Exa, para prestar a devida homenagem a uma figura diante da qual somos todos bem pequenos.
A obra do Padre Américo apenas tem sido noticia, pois existe uma facção que tem de demonstrar ao País que a obra religiosa de apoio aos miudos desfavorecidos tem de ser tão má quanto a Obra "Laica" (Casa Pia). Eles não vão parar enquanto não "cozinharem" um escândalo de Pedófilia na Obra do Padre Américo.
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