São conhecidos desde há muitos anos os problemas resultantes do trabalho por turnos.
A fisiologia humana foi “definida” de acordo com determinados ritmos, entre os quais, se destaca o circadiano. Com o tempo, a evolução cultural humana desajustou-se daquela e, consequentemente, as consequências não se fizeram tardar. Existe sempre alguma variabilidade individual, mas há muitas pessoas que não conseguem adaptar-se.
Este tema tem sido objecto de estudos e de tentativas de regulamentação, com o objectivo de limitar os estragos.
Estudos recentemente publicados esclarecem que os trabalhadores dos turnos nocturnos chegam a perder cinco anos de vida por cada quinze de trabalho, divorciam-se três vezes mais e correm riscos de adoecer por problemas neuropsicológicos, digestivos e cardiovasculares. Podemos afirmar que não é novidade. O que é novidade é que as “vantagens” económicas decorrentes deste tipo de actividade são “engolidas” pelos prejuízos decorrentes da violação do ritmo circadiano. Mortes prematuras, mais doenças, mais acidentes, riscos de catástrofes provocadas pela falta atenção e de capacidade de decisão são alguns aspectos que levaram alguns países, caso da Suécia, a proibir o trabalho nocturno a partir dos 35 anos, em virtude do peso que comportavam para Segurança Social.
Sabe-se que o descanso diurno é de péssima qualidade e que o trabalho nocturno predispõe à fadiga.
Os que trabalham de noite correm riscos, mesmo os que afirmam que só conseguem ser produtivos e criativos pela noite fora. No entanto, convém recordar que não se pode enganar o corpo. Mais tarde ou mais cedo os “erros” – que se manifestam de várias maneiras – começam a ocorrer.
Não sei – nem tenho que saber – quais os hábitos de muitos decisores políticos. Provavelmente haverá quem goste de trabalhar pela noite fora. Sendo assim, não é de espantar que possa ocorrer alguma fadiga, fonte de erros ou de decisões “esquisitas”.
Como estamos em maré de encerramentos na área da saúde, maternidades, SAPs e serviços de urgência, o senhor ministro está a poupar uma pipa de massa de várias maneiras: poupança em pessoal, menos técnicos a trabalhar no período nocturno (logo, menos doenças dos mesmos) e, ao desmotivar os pobres cidadãos em não terem a veleidade de socorrer dos serviços nocturnos, ficando na caminha, devido à distância e à dificuldade no transporte, sempre é uma forma de evitar a “violação” do descanso nocturno...
Este ministro não dorme!
A fisiologia humana foi “definida” de acordo com determinados ritmos, entre os quais, se destaca o circadiano. Com o tempo, a evolução cultural humana desajustou-se daquela e, consequentemente, as consequências não se fizeram tardar. Existe sempre alguma variabilidade individual, mas há muitas pessoas que não conseguem adaptar-se.
Este tema tem sido objecto de estudos e de tentativas de regulamentação, com o objectivo de limitar os estragos.
Estudos recentemente publicados esclarecem que os trabalhadores dos turnos nocturnos chegam a perder cinco anos de vida por cada quinze de trabalho, divorciam-se três vezes mais e correm riscos de adoecer por problemas neuropsicológicos, digestivos e cardiovasculares. Podemos afirmar que não é novidade. O que é novidade é que as “vantagens” económicas decorrentes deste tipo de actividade são “engolidas” pelos prejuízos decorrentes da violação do ritmo circadiano. Mortes prematuras, mais doenças, mais acidentes, riscos de catástrofes provocadas pela falta atenção e de capacidade de decisão são alguns aspectos que levaram alguns países, caso da Suécia, a proibir o trabalho nocturno a partir dos 35 anos, em virtude do peso que comportavam para Segurança Social.
Sabe-se que o descanso diurno é de péssima qualidade e que o trabalho nocturno predispõe à fadiga.
Os que trabalham de noite correm riscos, mesmo os que afirmam que só conseguem ser produtivos e criativos pela noite fora. No entanto, convém recordar que não se pode enganar o corpo. Mais tarde ou mais cedo os “erros” – que se manifestam de várias maneiras – começam a ocorrer.
Não sei – nem tenho que saber – quais os hábitos de muitos decisores políticos. Provavelmente haverá quem goste de trabalhar pela noite fora. Sendo assim, não é de espantar que possa ocorrer alguma fadiga, fonte de erros ou de decisões “esquisitas”.
Como estamos em maré de encerramentos na área da saúde, maternidades, SAPs e serviços de urgência, o senhor ministro está a poupar uma pipa de massa de várias maneiras: poupança em pessoal, menos técnicos a trabalhar no período nocturno (logo, menos doenças dos mesmos) e, ao desmotivar os pobres cidadãos em não terem a veleidade de socorrer dos serviços nocturnos, ficando na caminha, devido à distância e à dificuldade no transporte, sempre é uma forma de evitar a “violação” do descanso nocturno...
Este ministro não dorme!
Na sua última frase e no esclarecimento que dá sobre os efeitos nefastos da falta de descanso está a explicação para muitos dos até aqui inexplicáveis feitos do senhor ministro. Eu sabia que tinha de haver uma!
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