Foi finalmente publicada no JOCE de 21/09/2006 a DECISÃO DA COMISSÃO de 19 de Julho de 2006 que adopta, nos termos da Directiva 92/43/CEE do Conselho, a lista dos sítios de importância comunitária da região biogeográfica mediterrânica, depositária dos maiores acervos biológicos do continente europeu. No plano formal, avança-se mais um passo no sentido de dotar a UE e os Estados de instrumentos capazes de aproximar das metas de defesa da biodiversidade que a União fixou para 2010. No plano formal, pois que na substância sobra em retórica aquilo que tem faltado em capacidade de efectiva de gestão destas zonas essenciais à conservação da natureza.
A lista agora publicada consagra a importância comunitária dos sítios da Rede Natura 2000 já definidos no plano interno em Portugal. E por cá, passada a discussão pública da fraquíssima proposta do plano sectorial (proposta que somente mereceu em todo o país o interesse de menos do que 250 cidadãos e instituições!), importaria que a gestão destas áreas cativasse mais inteligência e menos preconceitos, mais envolvimento das populações e menos medidas de estrito e absurdo proibicionismo que tantas vezes levam ao despovoamento ou ao abandono de práticas das quais depende a sobrevivência de muitas espécies. Porque o futuro sustentável de que tanto nos falam passa por aqui, aguarda-se também que o governo, para lá dos papéis, desvende as suas intenções.
A lista agora publicada consagra a importância comunitária dos sítios da Rede Natura 2000 já definidos no plano interno em Portugal. E por cá, passada a discussão pública da fraquíssima proposta do plano sectorial (proposta que somente mereceu em todo o país o interesse de menos do que 250 cidadãos e instituições!), importaria que a gestão destas áreas cativasse mais inteligência e menos preconceitos, mais envolvimento das populações e menos medidas de estrito e absurdo proibicionismo que tantas vezes levam ao despovoamento ou ao abandono de práticas das quais depende a sobrevivência de muitas espécies. Porque o futuro sustentável de que tanto nos falam passa por aqui, aguarda-se também que o governo, para lá dos papéis, desvende as suas intenções.
Boas notícias, Margarida, se este passo significar uma maior responsabilização da UE pela gestão destas áreas. E se neste cantinho se reconhecer que a estratégia nacional para a conservação da natureza tem de ser mais do que um conjunto de boas intenções.
ResponderEliminarGestão da RN 2000, precisa-se.