Depois de ter pairado por S. Bento, Santana Lopes foi obrigado a andar por aí. Obrigação, mas também um direito que, inegavelmente, lhe assiste.
Todavia, já que a tal é compelido, faz questão que as suas deambulações sejam devidamente notadas. O que tem conseguido.
Aliás, para os media, Santana é um chiclet bem açucarado. Gostam dele e chupam-no até ao tutano, quando está na Oposição e critica os líderes do seu Partido, desde Cavaco a Marques Mendes; cospem-lhe, pisam-no e arrasam-no, quando está no poder. Santana gosta!..
Neste momento, obviamente, é só entrevistas e primeiros planos, como no Expresso de 4 de Novembro.
“Marques Mendes não é o líder ideal…e não é um líder empolgante”, diz e eu até acredito. Mas quem é o líder ideal? Santana acaba por dizê-lo de forma expressa: “…eu é que adorava estar a liderar a oposição a Sócrates…”.
Santana pressupõe, obviamente, porque é democrata, que o povo português ou mesmo o povo do PSD também adorariam...
E adorava liderar, porque não tem o grave pecado original que indelevelmente inquina e condena Marques Mendes, que consiste em “não gostar do que foi vivido pelo partido em 2003/2004…”
O que pressupõe, obviamente, que o povo português ou mesmo o povo do PSD gostaram...
Não foram esses tempos de tranquilidade e Santana, decididamente, não gosta da tranquilidade: “…o país político está mais tranquilo com Cavaco como Presidente, está mais tranquilo com o eng. Sócrates no poder e está mais tranquilíssimo com o dr. Marques Mendes a liderar a oposição. Bendito País. São raros os que têm esta boa-aventurança de ter os líderes que os poderes que se unem desejam…”.
Como isso não está certo, a bem do país, Santana pretende agitar.
Mas a agitação torna algumas ideias um pouco turvas. Que, por isso, começam a ser postas de lado.
Santana explanou a ideia de que só foi Primeiro-Ministro, porque Manuela Ferreira Leite rejeitou a abordagem nesse sentido que lhe foi feita por Durão Barroso. Comentando a ideia de Santana, a ex-ministra das Finanças disse que uma conversa dessas sua com Durão Barroso "nunca ocorreu na vida…”!...
A “movida” está cá e a coisa promete!...
Todavia, já que a tal é compelido, faz questão que as suas deambulações sejam devidamente notadas. O que tem conseguido.
Aliás, para os media, Santana é um chiclet bem açucarado. Gostam dele e chupam-no até ao tutano, quando está na Oposição e critica os líderes do seu Partido, desde Cavaco a Marques Mendes; cospem-lhe, pisam-no e arrasam-no, quando está no poder. Santana gosta!..
Neste momento, obviamente, é só entrevistas e primeiros planos, como no Expresso de 4 de Novembro.
“Marques Mendes não é o líder ideal…e não é um líder empolgante”, diz e eu até acredito. Mas quem é o líder ideal? Santana acaba por dizê-lo de forma expressa: “…eu é que adorava estar a liderar a oposição a Sócrates…”.
Santana pressupõe, obviamente, porque é democrata, que o povo português ou mesmo o povo do PSD também adorariam...
E adorava liderar, porque não tem o grave pecado original que indelevelmente inquina e condena Marques Mendes, que consiste em “não gostar do que foi vivido pelo partido em 2003/2004…”
O que pressupõe, obviamente, que o povo português ou mesmo o povo do PSD gostaram...
Não foram esses tempos de tranquilidade e Santana, decididamente, não gosta da tranquilidade: “…o país político está mais tranquilo com Cavaco como Presidente, está mais tranquilo com o eng. Sócrates no poder e está mais tranquilíssimo com o dr. Marques Mendes a liderar a oposição. Bendito País. São raros os que têm esta boa-aventurança de ter os líderes que os poderes que se unem desejam…”.
Como isso não está certo, a bem do país, Santana pretende agitar.
Mas a agitação torna algumas ideias um pouco turvas. Que, por isso, começam a ser postas de lado.
Santana explanou a ideia de que só foi Primeiro-Ministro, porque Manuela Ferreira Leite rejeitou a abordagem nesse sentido que lhe foi feita por Durão Barroso. Comentando a ideia de Santana, a ex-ministra das Finanças disse que uma conversa dessas sua com Durão Barroso "nunca ocorreu na vida…”!...
A “movida” está cá e a coisa promete!...
Caro Pinho Cardão, julgo que a "movida" é o que serve, e estimula, Santana. Aliás, sem ela, a atenção dos media não seria a mesma, não é verdade? Mas, afinal, qual é a novidade? todas as cortes têm o seu bobo, e, nesta corte de enganos, Sócrates agradece a "masquerade".
ResponderEliminarCaro Pinho Cardão:
ResponderEliminarO seu raciocinio pode estar certo! Santana não gosta de tranquilidade e ter sede de protagonismo!
Mas há certas tranquilidades que não são mais do que "paz dos cemitérios"! Dessa, nem eu gosto!
E quando assim é, faz falta alguém que agite! E os mais capazes tomem a liderança. Porque andam tantos a fugir à responsabilidade, ao ir para a frente? Porque se refugiam quando são mais necessários? Eles aparecerão, porém, quando o cheiro do Poder começar a sentir-se!
Por isso recordo o ditado do "roto" e do "nu"!
Eu, militante do PSD, aplaudo de pé este post.
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