Realizou-se no passado dia 10 de Novembro o primeiro encontro do Conselho para a Globalização, criado sob o alto patrocínio do Presidente da República.
“O Conselho para a Globalização tem por finalidade congregar a reflexão e o entendimento de líderes influentes de empresas multinacionais quanto à forma de promover a Globalização Plural e de envolver essas e outras empresas, autoridades, ONGs e a sociedade no seu todo”.
O encontro reuniu cerca de duas dezenas de líderes de empresas multinacionais, provenientes de doze países, e um conjunto de representantes de empresas portuguesas que reflectiram e discutiram a forma de promover uma globalização plural.
Sabemos ainda pouco sobre as conclusões do encontro. Li hoje no Diário de Notícias uma entrevista concedida por Roland Berger, fundador e chermain do supervisory board da consultora Roland Berger, membro do Conselho para a Globalização, da qual retive uns pontos que me chamaram à atenção e que achei útil aqui partilhar. Diz o entrevistado que o tamanho do país é menos importante que a qualidade das pessoas e dos empreendedores e que há quem até compare Portugal à Suiça de há umas décadas atrás.
Portugal e a Suiça rumaram caminhos e ritmos de desenvolvimento diferentes. Têm, no entanto, em comum, o facto de serem dois países de tamanho pequeno.
A Suiça é um caso de sucesso, é um país rico e próspero, com um modelo de desenvolvimento económico consolidado e com vantagens competitivas em indústrias e serviços bem alicerçadas, competindo à escala global.
Portugal não teve a mesma “sorte”, atrasou-se e despertou tarde para a economia do conhecimento. Vai atrasado umas décadas! Ainda não tem um modelo de desenvolvimento económico estabelecido.
É inquestionável que o desenvolvimento se faz pelas e com as empresas, competindo aos governos, através de políticas públicas adequadas, criar as condições para que Portugal se abra à globalização.
Este é um tema fundamental e constitui mais um daqueles em que é imperioso que o Governo apresente e defenda uma visão estratégica clara, na qual os portugueses acreditem e nela se revejam, integradora das várias dimensões políticas de intervenção, com um programa e resultados esperados, acompanhada de uma avaliação permanente e completa dos seus efeitos.
“O Conselho para a Globalização tem por finalidade congregar a reflexão e o entendimento de líderes influentes de empresas multinacionais quanto à forma de promover a Globalização Plural e de envolver essas e outras empresas, autoridades, ONGs e a sociedade no seu todo”.
O encontro reuniu cerca de duas dezenas de líderes de empresas multinacionais, provenientes de doze países, e um conjunto de representantes de empresas portuguesas que reflectiram e discutiram a forma de promover uma globalização plural.
Sabemos ainda pouco sobre as conclusões do encontro. Li hoje no Diário de Notícias uma entrevista concedida por Roland Berger, fundador e chermain do supervisory board da consultora Roland Berger, membro do Conselho para a Globalização, da qual retive uns pontos que me chamaram à atenção e que achei útil aqui partilhar. Diz o entrevistado que o tamanho do país é menos importante que a qualidade das pessoas e dos empreendedores e que há quem até compare Portugal à Suiça de há umas décadas atrás.
Portugal e a Suiça rumaram caminhos e ritmos de desenvolvimento diferentes. Têm, no entanto, em comum, o facto de serem dois países de tamanho pequeno.
A Suiça é um caso de sucesso, é um país rico e próspero, com um modelo de desenvolvimento económico consolidado e com vantagens competitivas em indústrias e serviços bem alicerçadas, competindo à escala global.
Portugal não teve a mesma “sorte”, atrasou-se e despertou tarde para a economia do conhecimento. Vai atrasado umas décadas! Ainda não tem um modelo de desenvolvimento económico estabelecido.
É inquestionável que o desenvolvimento se faz pelas e com as empresas, competindo aos governos, através de políticas públicas adequadas, criar as condições para que Portugal se abra à globalização.
Este é um tema fundamental e constitui mais um daqueles em que é imperioso que o Governo apresente e defenda uma visão estratégica clara, na qual os portugueses acreditem e nela se revejam, integradora das várias dimensões políticas de intervenção, com um programa e resultados esperados, acompanhada de uma avaliação permanente e completa dos seus efeitos.
Cara Margarida:
ResponderEliminartem toda a razão. A Suiça é um exemplo excelente, talvez mais porque é um país que conheço melhor. Claro que, o centro da Europa, a UN, a Unesco, etc etc.. ajudaram muito. Mas eles souberam criar estruturas para tal e alimentar o que tinham!
Quanto à globalização..pois é! Que Portugal se abra à globalização..mas como é nosso timbre, vamos lá buscar sempre o que de pior a globalização nos traz! Somos masoquistas...ao contrário por exemplo dos Suiços!
Eis a diferença!
E vivemos sempre com questões mesquinhas, menores...Reveja as grandes questoes politico-partidárias que preocuparam os nossos politcos/AR, nas ultimas semanas (fora o OE)! E o tempo que se perde nisso? E a confusão e descrédito que se lança sobre os cidadãos menos esclarecidos? Por isso eles preferem a Floribela!
Cara Margarida,
ResponderEliminarMas há melhor que portugueses? Para mim a estratégia é só uma e há décadas que a conhecemos. Educação, Saúde, Segurança. o resto vem tudo por acrescento, basta confiar naqueles a quem ensinamos e protegemos da doença e da guerra. Se calhar a melhor estratégia é acabar com todas as outras estratégias.
A partilhar a perspectiva, não vamos longe.
ResponderEliminarTenho fundadas dúvidas que seja o Governo, qualquer que ele seja, o motor de mudança. Pode ser o catalizador, mas nunva o motor.
Assim acho que se devia pedir, às empresas e depois aos seus (ditos) representantes que se pusessem de acordo quanto ao futuro e quanto ao que desejam para o mesmo.
Mas enquanto formos o único país da U.E, com duas Associações Empresariais, sem uma cúpula unida e com vários centros de interesses, divergentes e dissonantes, não progredimos o que poderíamos.
Cumprimentos
Adriano Volframista
Caro Adriano Volframista,
ResponderEliminarQuando refiro que o Governo deve ter uma visão estratégica clara para o País não estou a defender que tenha um papel interventor, mas antes um papel mobilizador ou catalizador como lhe chama.
As empresas são o coração da economia, o Estado deve deixar funcionar os mercados, competindo-lhe estar presente em funções que são fundamentais para um desenvolvimento saudável e equilibrado da economia, designadamente as funções de regulação e fiscalização.
Mas para que servem os governos? Para criarem as condições propícias ao investimento e à dinamização da economia. O Governo não pode deixar de ter uma ideia de como fazê-lo. Com políticas de incentivo ao investimento? Pelo preço, pela via fiscal, por exemplo? Em que sectores? Nas pescas ou na indústria dos moldes, por exemplo?
O turismo não poderia ser uma vantagem competitiva da nossa economia? Não é. E o Governo está isento de responsabilidades? Este sector da actividade foi alguma vez assumido como sector estratégico? O Governo tem muito a dizer a este respeito.
Muitos outros exemplos poderiam ser dados.
Catalizador e mobilizador sim, mas pela afirmativa, com uma ideia para o País. As empresas fazem a mudança e podem em colaboração com o Governo ajudar a desenhar essa ideia de País. Totalmente de acordo!
Peço desculpa de apenas responder hoje, tenho estado fora.
ResponderEliminarBom, pareçe que não compreendeu. Vamos ser mais concretos:
Os rapazes do Compromisso Portugal (por exemplo), em vez de gastarem o dinheiro que gastaram no evento, pagavam a uns quantos consultores e propunham planos concretos e definidos sobre uma ou duas matérias, concretas. Em vez de andarem a prerorar sobre temas genéricos, era uma mudança e era mais moderno.
Na terra do "capitalismo selvagem" é assim que as coisas se passam. Acções concretas, planos definidos propostas claras.
Olhe, por exemplo nos moldes, onde está um dos mentores do projecto,por exemplo.
Cumprimentos
Adriano Volframista