segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

Tal pai…tal filho!...

Segundo o Público de ontem, João Soares declarou na Secção do PS de Alvalade que Santana Lopes “sonha voltar a ser candidato à Câmara de Lisboa”. E também que "podemos voltar a ter aquele artista pela frente, Santana Lopes… paradigma do trampolim e dos trampolineiros...”.
Todos sabemos que Santana sonha isso e muito mais, como voltar a ser Líder parlamentar, Presidente do PSD, Presidente da Assembleia da República, 1º Ministro, Presidente da República, advogado ilustre, banqueiro, público ou privado. É com ele, é legítimo, ninguém, nem João Soares, lhe pode tirar os sonhos. Excepto os militantes do PSD ou os portugueses.
Todavia, parece que o sonho é mau, mas só se for Santana a sonhar! É que o mesmíssimo Soares, Vereador em Sintra, em declarações ao Sol, desde já se declarou “disponível para encabeçar o combate eleitoral” a Lisboa…abandonando Sintra, claro!.... Soares sonha, pois, o mesmo que Santana. Mas o seu sonho, pelos vistos, é de outra qualidade, é mesmo um sonho do melhor que há!...
Mas, segundo o próprio, o sonho de Soares defronta-se com um enorme pesadelo, a Comissão Política Concelhia de Lisboa, "um aparelho instalado há dez anos" e que constituiria "uma bola de chumbo amarrada à perna". A mesma Comissão Política que tem como Presidente Miguel Coelho, um soarista de sempre. Em contraponto, e pelos vistos, Soares considera-se um recém-chegado à política e que nunca precisou de Coelho para nada!...
Na campanha presidencial, Mário Soares insultou forte e feio Cavaco Silva e na sua vida política também foi desprezando os amigos que já não lhe convinham. Zenha é apenas um exemplo.
João Soares vai exactamente pelo mesmo caminho.
Tal pai, tal filho!...

3 comentários:

  1. Esta é uma verdadeira análise politico-psicológica! Com rigor, fundamentada, lógica...na "mouche"!
    Caro PCardão tem que criar uma coluna semanal numa publicação da nossa imprensa...Se eu puder, ajudo! Precisamos destas analises corajosas. Para além do mundo bloguistico!

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  2. Não exageremos. Ninguém consegue chegar tão baixo como o Soares pai.

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