O comportamento do senhor ministro da saúde é de lamentar. Arvora-se no maior de todos, julga que tem as soluções para resolver os problemas de saúde, ofende os que contestam as suas decisões, ignora o desagrado dos seus correligionários políticos, esquece-se que somos um país pobre com desigualdades sociais e regionais muito marcadas, quer aplicar as regras dos países mais ricos, esconde-se atrás de “guidelines” técnicos, pretende ignorar a triste realidade de quem vive nas zonas do interior, enfim, um todo-poderoso que contraria o “espírito” socialista, tentando esconder as preocupações económicas numa área que irá constituir uma fonte adicional da desigualdade social: a saúde!
Arranjem um exílio dourado para o senhor! Ainda deve haver alguns postos. Mesmo que vá papar umas boas massas ao erário público, o povo agradece! Começa a ser demais...
Arranjem um exílio dourado para o senhor! Ainda deve haver alguns postos. Mesmo que vá papar umas boas massas ao erário público, o povo agradece! Começa a ser demais...
E até já há hospitais que dão lucro, o que a mim pessoalmente, me faz uma certa confusão, caro Professor.
ResponderEliminarE é particularmente chocante ouvi-lo a propagandear a sua permanente disponibilidade para o diálogo, meu caro Professor.
ResponderEliminarIndigna-me sobretudo isso quando se passou na minha Assembleia Municipal algo que desmente chocantemente aquele discurso da abertura ao diálogo.
Havendo tempo, contarei.
O ministro está a fazer aquilo que lhe pediram, está a racionalizar o sistema de saúde. Claro que o caminho escolhido resulta na destruição do próprio sistema, mas isso é um pequeno detalhe.
ResponderEliminarRecordo que foram negadas novas faculdades de medicina, o ministro nega-se a atacar o problema nos custos de pessoal pelo que a solução é cortar na produção
O fim é o fim do SNS.
Antes, "o povo" reclamava mais eficiência do sistema de saúde.
ResponderEliminarAgora "o povo" reclama que o sistema de saúde deve ficar de fora das medidas de racionalização.
Antes "o povo" proclamava que o diálogo "socialistas" era a mais refinada forma para ganhar espaço de manobra para ceder às pressões e nada fazer.
Agora "o povo" protesta porque um ministro faz e não cede a pressões. Não dialoga!
Antes "o povo" proclamava que "todos os estudos" indicavam que se devia fazer "assim".
Agora "o povo" reclama que o ministro se esconde atrás de "pretensos estudos".
Antes "o povo" proclamava que a reforma da rede de maternidades ainda punha todos os portugueses a nascerem espanhóis.
Agora "o povo" reclama que o ministro abandonou a sensatez com que reformulou as maternidades e se tornou autista na reforma das unidades de urgência.
Bem, eu pensava que era do povo, mas estou a ficar tão baralhado que já nem sei a quem pertenço!
E caro Tonibler, o fim do sns? Não creio.
O povo está pobre, não tem dinheiro para pagar. Quem "vende" também sabe disso! E precisa de viver...
Ou a velha fixação deste "povo": Sol na eira e chuva no nabal...
ResponderEliminarPalavras sábias SC. Sim senhor! «O povo está pobre, não tem dinheiro para pagar.», por isso é que o «povo» deixou de pagar as taxas moderadoras. E vão fazer o quê? Dar-lhes tau-tau? Ou vão metê-los na lista negra das finanças? Úúúúú, que medo!...
ResponderEliminar«Quem "vende" também sabe disso!», o quem é um bocado indefinido não é? Se o "Quem" for o fornecedor dos bens e serviços hospitalares, está lixado. Meta-se na fila de credores. Se o "quem" for o Estado, então a sua função não é vender nada porque não é uma empresa e logo, não tem que produzir lucro.
Agora, se optarmos pela visão do Estado enquanto Multinacional, então o melhor é deixar de pagar impostos e o Estado concorre em pé de igualdade com as demais congéneres, sendo que os cidadãos é que escolhem (e pagam)os produtos e serviços que pretendem adquirir. Não se pode ser árbitro e jogador ao mesmo tempo, não é?