segunda-feira, 19 de março de 2007

Tudo bons rapazes


Ouvindo os relatos do que se terá passado num conclave partidário do fim de semana, lembrei-me deste filme notável, que adaptado à política traduz que nada há de mais postiço do que as juras de amor e lealdade pessoal feitas no seio de um partido político.

6 comentários:

  1. Principalmente daquele partido político!

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  2. Daquele? Foi impressão minha ou estive a ouvir o Menezes este fim-de-semana?

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  3. Estarei deveras equivocado, ou a filosofia da constituição partidária, não difere da que esteve na base da formação de grupos, para brincar aos polícias e ladrões, índios e cowboys, ou de equipes de futebol, remanescente dos tempos de escola primária. Lembro-me bem, aquele rapaz da turma, mais activo, com mais sede de liderança, escolhia os elementos do grupo, sobretudo pela simpatia pessoal, baseada na observação da sobserviência, e rematava a escolha com a frase sacramental "todos fazem o que eu mandar". É obvio que este espírito, não abandonou aqueles que desmedidamente e a qualquer preço desejam liderar. Não importa se os objectivos propostos nas candidaturas é exequível. Importa sim, ter um séquito, quanto maior melhor, de gente, que quase sempre, na ânsia de atingir o mesmo desejado lugar de liderança, ou lá perto, se disponha a abanar a cabeça, em sinal de assentimento a toda e qualquer vontade do seu altíssimo guru.

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  4. Por acaso estão a falar da Convenção «Morangos com Açucar» que decorreu em Óbidos?

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  5. Meus Caros,
    Este "jogo" vai acabar daqui dois anos. O capitão de equipa que escolheu os jogadores (os profissionais - os que têm vencimento) foi substituido por outro ainda antes do jogo começar. O novo capitão não gosta destes jogadores mas não pode rescindir contratos, por isso vai ter que os aguentar até ao fim. Espera depois substituí-los para o próximo jogo, daqui a dois anos.
    Claro que, na perspectiva do desemprego, os jogadores vão fazer tudo para ter de volta o capitão que os escolheu, na esperança de serem novamente escolhidos para o próximo jogo. Tão simples...
    Não se trata, portanto, de birrice (e muito menos de burrice, antes pelo contrário!). É pura luta pela sobrevivência.
    A natureza no seu melhor!...

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