A medicina surpreende-nos cada dia que passa. O desenvolvimento e a inovação tecnológicas são notáveis, abrindo perspectivas jamais pensadas, mesmo há poucos anos. Técnicas de exploração imagiológica capazes de mostrar o funcionamento dos tecidos, diversos tipos de implantes, próteses cada vez mais sofisticadas, cirurgias menos “cirúrgicas”, “regeneração de tecidos”, entre muitos outros, não falando das potencialidades nanotecnológicas, e da emergência do futuro homem biónico, obrigam-nos a reflectir sobre o princípio da transhumanidade.
A par destas conquistas, existe ainda espaço para manter ou fazer reviver técnicas clássicas, através das quais se podem obter algumas soluções ou, então, uma melhor compreensão de certos fenómenos. É o caso das bioterapias.
Quem diria que, no mundo do turismo médico, em que se vendem pacotes para tratar as mais variadas maleitas, através de meios sofisticados, haja, por exemplo, uma correria à Turquia para alimentar uns simpáticos peixinhos, cientificamente designados por Garra gufa? Os interessados que sofrem de psoríase, doença da pele em que se formam placas espalhadas pelo corpo, são os beneficiários desta técnica. O sol e certos medicamentos são úteis no tratamento. Mas, neste caso concreto, os doentes mergulham em determinadas águas a 35º e são logo procurados pelos esfomeados peixinhos (10 cm de comprimento) que se deliciam com este petisco. Combinando com a luz ultravioleta, os doentes conseguem manter-se livres do mal durante cerca de oito meses.
Mas as bioterapias comportam outras técnicas, também, interessantes, tais como, colocar larvas de certas moscas (não infectadas) em feridas para limpar os tecidos mortos, usar as “velhas” sanguessugas para estimular o crescimento de vasos após cirurgia ou parasitar propositadamente certos doentes com doenças inflamatórias dos intestinos.
Não deixa de ser curioso esta mistura de novas e velhas tecnologias.
Ao ler tão interessante notícia, não deixei de fazer algumas associações. Seria tão útil mergulhar certas pessoas num lago semelhante onde pudessem ser limpos de certas excrescências! Mas não existem peixes para isso. E se houvessem, estes, ainda corriam o risco de morrer envenenados! Em termos práticos, essas mesmas pessoas chegam a comportar-se, algumas vezes, como larvas, sanguessugas ou parasitas, mas desprovidos de qualquer acção terapêutica, bem pelo contrário...
A par destas conquistas, existe ainda espaço para manter ou fazer reviver técnicas clássicas, através das quais se podem obter algumas soluções ou, então, uma melhor compreensão de certos fenómenos. É o caso das bioterapias.
Quem diria que, no mundo do turismo médico, em que se vendem pacotes para tratar as mais variadas maleitas, através de meios sofisticados, haja, por exemplo, uma correria à Turquia para alimentar uns simpáticos peixinhos, cientificamente designados por Garra gufa? Os interessados que sofrem de psoríase, doença da pele em que se formam placas espalhadas pelo corpo, são os beneficiários desta técnica. O sol e certos medicamentos são úteis no tratamento. Mas, neste caso concreto, os doentes mergulham em determinadas águas a 35º e são logo procurados pelos esfomeados peixinhos (10 cm de comprimento) que se deliciam com este petisco. Combinando com a luz ultravioleta, os doentes conseguem manter-se livres do mal durante cerca de oito meses.
Mas as bioterapias comportam outras técnicas, também, interessantes, tais como, colocar larvas de certas moscas (não infectadas) em feridas para limpar os tecidos mortos, usar as “velhas” sanguessugas para estimular o crescimento de vasos após cirurgia ou parasitar propositadamente certos doentes com doenças inflamatórias dos intestinos.
Não deixa de ser curioso esta mistura de novas e velhas tecnologias.
Ao ler tão interessante notícia, não deixei de fazer algumas associações. Seria tão útil mergulhar certas pessoas num lago semelhante onde pudessem ser limpos de certas excrescências! Mas não existem peixes para isso. E se houvessem, estes, ainda corriam o risco de morrer envenenados! Em termos práticos, essas mesmas pessoas chegam a comportar-se, algumas vezes, como larvas, sanguessugas ou parasitas, mas desprovidos de qualquer acção terapêutica, bem pelo contrário...
Alguém viu reportagem de ontem da SIC Notícias?
ResponderEliminarReportagem SIC: A Última Fronteira
Em Portugal morrem, todos os anos, dezenas de pessoas à espera de um transplante pulmonar. A única unidade do país que se dedica a este tipo de cirurgia deveria fazer, pelo menos, 15 transplantes por ano mas, em 5 anos, fez apenas 12. No mesmo período, em toda a Espanha, foram feitos 763. Só no Hospital da Corunha fizeram-se 150 transplantes pulmonares. Dez dos quais terão salvo a vida a doentes portugueses. Da autoria de Susana André.
Quando é que estás situações vão começar a ser denunciadas e a ter a ampliação mediática que merecem?