Foi detectada a um boi, Shambo de seu nome, com seis anos, uma tuberculose activa. De acordo com as leis britânicas tem que ser abatido, o que parece mais do que razoável. Na prática, as coisas são muito complexas, correndo o risco de ir parar a tribunais. Shambo é um boi sagrado, e pertence a um templo hindu. Os seus adoradores opõem-se ao seu abate. Presentemente está isolado e, presumo, a ser tratado. Foi lançada uma petição, que já recolheu mais de 17.000 assinaturas, além da colocação de uma câmara para que possam acompanhar os seus movimentos.
Os hindus, que adoram quem lhes apetece, apelaram à Justiça do Pais de Gales para que seja impedido o abate sanitário de tão fulgurante entidade.
A leitura desta notícia fez-me recordar os recentes episódios em que estiveram envolvidas várias personagens vítimas de “bufonaria” e, mesmo, de perseguição. Têm sido considerados, na opinião de muitas pessoas, como verdadeiras lições de “intolerância”, ou, segundo outros, como perfeitos “exemplos” para os seguidores de uma nova ordem social, em que o respeitinho e a lealdade para com os comandantes do povo deverão ser tomados em linha de conta sejam quais forem as circunstâncias e locais. A tendência para uma certa sacralização política é uma realidade, fazendo emergir o conceito das “vacas sagradas”. Tudo aponta para isso.
De facto, as notícias sobre exonerações, ameaças de processos disciplinares e queixas-crime por motivos vários, mas que se encaixam naquilo que podemos catalogar de delito de opinião, começam a ser sinais muito preocupantes com reflexos negativos na sociedade e, até, nas próprias hostes socialistas.
O caso do Charrua, que já fez correr muita tinta e gente, - e cujo processo foi hoje arquivado pela senhora Ministra da Educação - fez-me recordar uma conversa com um simpático, expansivo e vozeirão colega que, a propósito da expressão "filho da p.", me disse há pouco tempo: - Estou tramado! Perguntei-lhe: - Estás tramado?! Por quê? - Agora já não posso utilizar o "meu filho da p. desportivo" com que gosto de mimosear as pessoas. Ora gaita! Queres ver que ainda vou ter chatices! - Dei uma gargalhada e disse-lhe: - Ai vais, vais! Tens que ter muito cuidado, olha sempre para os lados, vê se estás nalgum “território perigoso”, e, se mesmo assim, te sair a tua frase "favorita", tens que acrescentar de imediato: "É pessoal eu disse isso mas foi na desportiva"! Não te esqueças que o “hinduísmo politico” já anda por aí e com seguidores à farta...
Agora, segundo o despacho da senhora Ministra da Educação, tenho que avisar o meu colega de que já pode utilizar a sua expressão coloquial predilecta, filha dos velhos tempos da academia, desde que não seja dirigida a nenhum superior hierárquico...
Os hindus, que adoram quem lhes apetece, apelaram à Justiça do Pais de Gales para que seja impedido o abate sanitário de tão fulgurante entidade.
A leitura desta notícia fez-me recordar os recentes episódios em que estiveram envolvidas várias personagens vítimas de “bufonaria” e, mesmo, de perseguição. Têm sido considerados, na opinião de muitas pessoas, como verdadeiras lições de “intolerância”, ou, segundo outros, como perfeitos “exemplos” para os seguidores de uma nova ordem social, em que o respeitinho e a lealdade para com os comandantes do povo deverão ser tomados em linha de conta sejam quais forem as circunstâncias e locais. A tendência para uma certa sacralização política é uma realidade, fazendo emergir o conceito das “vacas sagradas”. Tudo aponta para isso.
De facto, as notícias sobre exonerações, ameaças de processos disciplinares e queixas-crime por motivos vários, mas que se encaixam naquilo que podemos catalogar de delito de opinião, começam a ser sinais muito preocupantes com reflexos negativos na sociedade e, até, nas próprias hostes socialistas.
O caso do Charrua, que já fez correr muita tinta e gente, - e cujo processo foi hoje arquivado pela senhora Ministra da Educação - fez-me recordar uma conversa com um simpático, expansivo e vozeirão colega que, a propósito da expressão "filho da p.", me disse há pouco tempo: - Estou tramado! Perguntei-lhe: - Estás tramado?! Por quê? - Agora já não posso utilizar o "meu filho da p. desportivo" com que gosto de mimosear as pessoas. Ora gaita! Queres ver que ainda vou ter chatices! - Dei uma gargalhada e disse-lhe: - Ai vais, vais! Tens que ter muito cuidado, olha sempre para os lados, vê se estás nalgum “território perigoso”, e, se mesmo assim, te sair a tua frase "favorita", tens que acrescentar de imediato: "É pessoal eu disse isso mas foi na desportiva"! Não te esqueças que o “hinduísmo politico” já anda por aí e com seguidores à farta...
Agora, segundo o despacho da senhora Ministra da Educação, tenho que avisar o meu colega de que já pode utilizar a sua expressão coloquial predilecta, filha dos velhos tempos da academia, desde que não seja dirigida a nenhum superior hierárquico...
...e desde que seja dita com sensibilidade social...de acordo com a DRª Carmen Pignatelli, que definiu devidamente as regras de uso dessas expessões.
ResponderEliminarInsultar a mãe de outrém tolera-se se o insultante estiver possuído de grande sensibilidade social. Nesse caso apela ao interesse geral para o qual é sensível, e a coisa não tem a carga de insulto pessoalizado não sendo por isso censurável.
ResponderEliminarOutra hipótese de escapar à censura é, seguindo as avisadas prevenções da nossa secretária de estado adjunta da saúde, insultar dentro de quatro paredes, de preferência em casa ou nos cafés. Se tiver de ser no exterior - hipóteses menos considerável, mas ainda assim admissível desde que com o condimento da social sensibilidade - que o seja numa esquina. As esquinas partilham com as casas e os cafés daquela santa complacência de que é feito o perdão...
Com estes requisitos pode, pois com à-vontade ser à mãe de outrém creditado pertencer à mais velha profissão do mundo com dispensa de afirmar que o epíteto foi dirigido na desportiva.
Com esta doutrina se arquivarão centos de processos disciplinares.
Estamos a caminhar a passos largos para o anunciado apocalipse, é o que é caro Professor Massano Cardoso. Não bastavam os já preocupantes sinais de alteração e imprevisão climatérica, para até os deuses adoecerem de tuberculose.
ResponderEliminarActiva, a meu ver é aí que reside o cerne da questão, no facto da actividade, partindo do princípio, que o deus "Shambo" seria inactivo, como é apanágio de um deus que aufira desse estatuto.
Então somos levados a reflectir: Se a inactividade do deus, não o tornou imune a uma tuberculose que se tornou activa, é porque alguns agentes induziram essa actividade. Logo, mesmo não percebendo patavina de medicina, consigo identificar uma situação de epidemiologia. Urge portanto coloca-los a todos de quarentena, observados 24 horas por câmaras de vídeo (prática que começa a ser vulgaríssima) e aplicar-lhes um tratamento à base de sanguessugas, de forma a extraír-lhes aquele sangue envenenado.
Malvados!!!