As boas notícias devem merecer a nossa atenção…
Afinal também há coisas boas!
É gratificante e estimulante ouvir os alunos reconhecerem a importância da exigência, rigor e disciplina da escola na sua preparação académica, constatarem os benefícios para os resultados alcançados de não terem tido a vida facilitada na escola e afirmarem que o segredo do sucesso escolar está no seu trabalho e na competência do corpo docente em estreita colaboração com os pais.
A satisfação dos jovens pela frequência do ensino secundário numa escola que exigiu muito trabalho deve ser assinalada.
Este é o testemunho dado pelos alunos do Colégio de D. Diogo de Sousa em Braga, estabelecimento frequentado por 1530 alunos, dos quais 75 fizeram este ano os exames nacionais da área de Ciências e Tecnologia, tendo a maioria obtido uma média acima do normal e 8 alunos obtido 20 valores na média final do ensino secundário e nas provas finais de Química, Física e Matemática. São curiosamente disciplinas problemáticas a nível nacional, com desastrosos níveis de aproveitamento
Este caso de bem sucedido nível educativo - outros casos haverá que não sendo do domínio público são tão meritórios como este agora divulgado - deveria conduzir os responsáveis pelo ensino, a começar pelos governantes até aos pais dos alunos, a convencerem-se que é possível e que está ao nosso alcance elevar a qualidade do ensino, apostando na pedagogia da competência e exigência e na participação e responsabilização comprometida de todas as partes envolvidas, designadamente, a direcção da escola, o corpo docente, os alunos e os pais.
Em vez de andarmos numa febre doentia de tudo reformar porque é que o governo não olha com olhos de ver para as boas práticas de ensino de algumas das nossas escolas e não aposta numa cultura de exigência e de reconhecimento do mérito?
É que não há mesmo outro caminho!
Sem dúvida que a divulgação de casos bem sucedidos deve ser acarinhada, mas tão ou mais importante é que as boas práticas sejam estudadas, ensinadas e replicadas.
Afinal também há coisas boas!
É gratificante e estimulante ouvir os alunos reconhecerem a importância da exigência, rigor e disciplina da escola na sua preparação académica, constatarem os benefícios para os resultados alcançados de não terem tido a vida facilitada na escola e afirmarem que o segredo do sucesso escolar está no seu trabalho e na competência do corpo docente em estreita colaboração com os pais.
A satisfação dos jovens pela frequência do ensino secundário numa escola que exigiu muito trabalho deve ser assinalada.
Este é o testemunho dado pelos alunos do Colégio de D. Diogo de Sousa em Braga, estabelecimento frequentado por 1530 alunos, dos quais 75 fizeram este ano os exames nacionais da área de Ciências e Tecnologia, tendo a maioria obtido uma média acima do normal e 8 alunos obtido 20 valores na média final do ensino secundário e nas provas finais de Química, Física e Matemática. São curiosamente disciplinas problemáticas a nível nacional, com desastrosos níveis de aproveitamento
Este caso de bem sucedido nível educativo - outros casos haverá que não sendo do domínio público são tão meritórios como este agora divulgado - deveria conduzir os responsáveis pelo ensino, a começar pelos governantes até aos pais dos alunos, a convencerem-se que é possível e que está ao nosso alcance elevar a qualidade do ensino, apostando na pedagogia da competência e exigência e na participação e responsabilização comprometida de todas as partes envolvidas, designadamente, a direcção da escola, o corpo docente, os alunos e os pais.
Em vez de andarmos numa febre doentia de tudo reformar porque é que o governo não olha com olhos de ver para as boas práticas de ensino de algumas das nossas escolas e não aposta numa cultura de exigência e de reconhecimento do mérito?
É que não há mesmo outro caminho!
Sem dúvida que a divulgação de casos bem sucedidos deve ser acarinhada, mas tão ou mais importante é que as boas práticas sejam estudadas, ensinadas e replicadas.
Havendo vontade, sem fugir ao trabalho, a mudança é possível para melhor…
Isso, cara Margarida, implicava assumir que há professores melhores que outros que, como sabemos, não há.
ResponderEliminarCamarada Tóni,
ResponderEliminarBons e maus profissionais há-os em todo o lado.
Mas se quiser testar a sua afirmação, pergunte assim: "Será que os professores do Colégio D.Diogo de Sousa seriam tão bem sucedidos se estivessem a leccionar na escola da Trafaria?"
Cara Margarida,
As boas práticas são sempre importantes e devem ser registadas. No entanto, eu sou um adepto das "causas perdidas", sou capaz de dar mais valor aos pequenos progressos feitos pela EB1/JI da Nogueira (na Camacha)do que a um Colégio privado.
Camarada Anthrax,
ResponderEliminarVê? Já está a passar a causa para os alunos, ou para os pais, ou...
Caros 4-R's,
Parabéns pelo livro.
A vida é tão simples. Para quê complicá-la? Há bons professores e maus professores. Os alunos dos bons professores têm boas notas. Os alunos dos maus professores têm más notas. Os empresários são todos bons. Alguns têm boas empresas. Outros têm más empresas. Neste caso há uma explicação: o Estado cria grandes problemas às empresas.
ResponderEliminarDe maneira nenhuma camarada Tóni, mas não tenha dúvidas que o sucesso dos miúdos passa também, e muito, pelo contexto social em que se inserem.
ResponderEliminarTirando isso, há - de facto - bons professores e maus professores.
Claro que depende dos alunos, dos programas, até daquele professor que soube dizer a coisa certa naquele momento para aquele miúdo.
ResponderEliminarAgora, há um conjunto de coisas que podemos fazer e um conjunto de coisas que não podemos fazer. E neste país só vejo o pessoal a virar-se para as coisas que não podemos fazer, só para evitar as coisas que podemos fazer.
Não evitemos as coisas.
Há professores com maus resultados e professores com bons resultados. Os com maus resultados não podem melhorar porque são maus ou podem se lhes dermos liberdade de ajustar a coisa à sua percepção?...and soi on, and soi on...
Mas não, a primeira reacção de toda a gente é "pois, a culpa é dos professores! Então e os meninos!?!?!?". Eu aos meninos não posso fazer nada, mas posso adaptar os professores aos meninos que tenho! Certo???
Certo, se o governo (sentido lato anglo-saxónico) deixar de chatear as escolas, os professores e as famílias a educação há-de melhorar pouco a pouco. Se deixar de chatear as empresas, os empresários e os trabalhadores a economia há-de melhorar pouco a pouco.
ResponderEliminarQuerida Margarida, as boas práticas são sempre para replicar, inteiramente de acordo consigo.
ResponderEliminarMas penso que, enquando não se der um forte sinal político de credibilização dos docentes, de reforço da sua autoridade escolar e enquanto não se acompanhar, em cada escola,a adaptabilidade ou não do professor ao ambiente social dos alunos com quem está envolvido, não vamos a lado nenhum.
No nosso tempo, além do professor ter um estatuto de autoridade (que sabia usar e que dele é meritório), havia um professor por ciclo, responsável por esse ciclo, com pouca carga horária de aulas, cuja tarefa era (quase que só) detectar,avaliar e resolver os conflitos existentes, quer com alunos, quer com professores.
E as "coisas" resolviam-se, quase todas, logo de início...sem se deixarem avolumar e as hierarquias eram cumpridas de ambos os lados.
Claro que as famílias existiam...mas também havia famílias totalmente ausentes e desestruturadas e os filhos dessas famílias estavam bem identificados pelos professores e seguidos com particular atenção.
Parece-me que agora nada disto se passa...portanto o nível socio-familiar é um grande cumplice das boas práticas de que fala, ou seja, nesses ambientes as boas práticas são melhor sucedidas!
não acha? Ou sou eu que estou mal informada?
Cara Margarida
ResponderEliminarTenho para mim que sem disciplina, motivação e enquadramento adequado, quer para os professores, quer para os alunos, seja a que nível for, não há hipótese de termos qualquer sucesso. Eu iria mais longe. Porque não propor ao primeiro ministro,que tantas bençãos lhe proporciona, que a ministra da educação vá fazer um estágiozito de aprendizagem de gestão,no sentido lato, no sobredito estabelecimento de ensino?. Talvez lhe fizesse bem.
Caros Anthrax e Tonibler
ResponderEliminarComo em todas as actividades há bons e maus profissionais, há boas e más organizações.
Mas os bons profissionais fazem-se e as organizações que funcionam bem não acontecem por acaso.
No caso do ensino, há muitos problemas que explicam o actual estado de coisas. Mas há três aspectos que me parecem críticos: a autoridade dos professores, a qualidade da direcção da escola e o nível de exigência colocada aos alunos.
As políticas prosseguidas pelo Estado são fundamentais na formação da autoridade, da qualidade e do nível de exigência. No meu tempo de aluna do ensino secundário os professores tinham autoridade, a direcção da escola tinha disponibilidade para acompanhar toda a actividade desenvolvida dentro da escola e aos alunos eram exigidos exames. Tinha que estudar, cumprir os horários e respeitar os professores. Gostava de estudar e fazia por ter bom aproveitamento.
Não é este o ambiente que temos hoje. Neste aspecto o País recuou bastante e por isso hoje confronta-se com os problemas que todos conhecemos...
Caro Arnaldo Madureira
Estou totalmente de acordo consigo.
Querida Clara
ResponderEliminarNo caso de "boas práticas" apresentado encontramos diversos aspectos muito positivos que explicam os resultados. Não conhecendo o caso, porque dele tive conhecimento pelo jornal, atrevo-me a concluir que não há falta de autoridade dos professores.
A "roda” já há muito que está inventada. Basta olharmos com olhos de ver para o que se passa por essa Europa fora.
Não posso estar mais de acordo consigo, de que é indispensável repor a autoridade dos professores, no fundo dar-lhes condições para que sejam respeitados no seu trabalho.
Daí decorrerá disciplina, exigência, rigor, trabalho, interesse e gosto de ensinar e aprender, tudo requisitos que faltam no nosso sistema público.
Mas o "forte sinal político de credibilização dos professores" continua por dar. Enquanto esta vontade política não existir a qualidade do ensino não vai mudar...
Caro antoniodasiscas
Boa sugestão. Acrescentaria que um estágio a sério numa escola de um país europeu de referência, por exemplo na Dinamarca, seria um excelente complemento...
Cara Margarida e caro antóniodasiscas,
ResponderEliminarA propósito dos estágios, caso não saibam, nós aqui no burgo mandamos "estagiar", para outros países europeus, trezentas e tal pessoas (entre professores e pessoal ligado à gestão escolar) por ano e dos países mais escolhidos não faz parte a Dinamarca (embora haja pessoas que vão para lá).
Qual é o grande problema disto para os profissionais portugueses? Fácil, a maior parte das actividades decorrem, por razões óbvias, durante o período lectivo e nunca têm uma duração inferior a 5 dias úteis (podendo, no máximo, chegar às 6 semanas de duração).
Agora, tentem articular isto com o estatuto da carreira docente e experimentem ausentar-se da escola durante o período lectivo para ver o que é que acontece (isto em termos de ensino público, porque em termos de ensino privado pode existir uma maior flexibilidade se os órgãos de gestão assim o entenderem).
Além disso, as próprias DRE (que têm um papel extremamente importante nisto tudo) têm uma política e uma gestão, absolutamente, amadoras no que respeita a esta questão. A política das DRE é gerirem estes casos à medida que eles vão aparecendo. Não existe uma política condutora. Não existe uma estratégia pensada, não existem procedimentos definidos, nada.
Até hoje, a DRE mais bem equipada, melhor organizada e que tem uma política muito bem definida nesta questão dos estágios, da formação e dos projectos comunitários é a DRE Madeira. Gostem ou não, eles são mesmo muito bons (as outras DRE deviam olhar para eles como exemplo).
Portanto, e para concluir, quando falarem de estágios e afins lembrem-se que dizer essas coisas assim, da boca para fora, é bonito mas precisa de concretização para que possam existir resultados práticos, caso contrário não serve para nada.Acreditem, estou a trabalhar nisto à 7 anos, sei muito bem o que vejo e digo-vos, muito fazem as nossas instituições com as condições que têm.
Caro Anthrax
ResponderEliminarAgradeço-lhe a sua intervenção, a propósito de estágios, pois fiquei a saber que também neste capítulo, se continuam a tomar medidas avulsas, sem se encontrarem integradas num plano de actuação global, iniciativas estas que sem uma estratégia estabilizada e sem alvos concretos a atingir, não podem produzir as melhorias desejáveis.Por outras palavras, amadorismo bem intencionado, em vez de planeamento profissional.Quanto ao " estágio " da ministra, fico-me pela piada e nada mais, achando que em todo o caso e agora falando a sério, era capaz de lhe fazer bem.
Pois era, caro antoniodasiscas.
ResponderEliminarFaixa de Gaza com ela!
Caros Anthrax e antoniodasiscas
ResponderEliminarPois é! Amadorismo, medidas avulsas, défice de planeamento, falta de profissionalismo, nada a que não estejamos habituados...
E assim cá vamos cantando e rindo...
Cara Margarida,
ResponderEliminar«Portantos», já começa - mais ou menos - a ver porque razão fui "saneado" aqui no burgo :). Eu era o responsável pela gestão das mobilidades, que passava por delinear a estratégia, implementação das acções de modo a alcançar os objectivos definidos pela C.E. (porque os nacionais não havia ponta por onde se lhes pegasse em termos operacionais, mas eram bonitos) e avaliação dos resultados.
Qual foi o problema disto? Foram vários:
1º - Não sou politicamente correcto, nem estou preocupado com o facto de ferir ou não susceptibilidades.
2º - Não tenho qualquer problema em saltar hierarquias (pouco cooperantes) para desbloquear situações.
3º - Uso uma linguagem simples e acessível a toda a gente. Não tenho grande paciência para "conversa da treta" ou floreados porque isso faz-me perder tempo e nós temos um calendário para cumprir.
4º - Sei delinear estratégias e implementá-las (só que na última que implementei, como era junto das Câmaras Municipais e estava a dar os seus resultados, devem ter achado que estava a mexer onde não devia e pimbas!... Nem sabem eles qual era a 2ª parte da estratégia, porque se soubessem, aí sim tinham motivos para ficarem preocupados. Era a chamada pressão "Bottom - Up").
Aliás, como eu disse uma vez numa reunião em Bruxelas; "If we can't reach them, then we'll just have to push them up"... e como eu tinha estas tiradas jeitosas no meio de reuniões formais, a C.E nomeou-me perito nacional. :)))
Entretanto a nova Direcção da casa achou que eu tinha uma atitude imprópria, deu-me 2 na avaliação da atitude, "saneou-me" e agora vá, "és responsável financeiro que é para não tirares o nariz do papel e não teres ideias cretinas".
É... assim de repente, cheira-me a que ainda não ultrapassei isto.
Caro Anthrax, estou baralhada, julgava que integrava a direcção do seu burgo!Aqui há uns tempos festejámos isso aqui no 4r (não sei fazer links,mas acho que não estou enganada!)O que aconteceu??
ResponderEliminarCaro Antrhax
ResponderEliminarNão é uma situação simpática para si ser "saneado" por ser uma pessoa competente, com iniciativa, trabalhadora e com uma boa "folha de serviço".
Por alguma razão a UE o convidou para perito nacional. Este facto ninguém lho retira!
A sua história é infelizmente uma história triste e preocupante que se repete porque continuamos a ter dirigentes incompetentes e invejosos.
O "saneamento" desenvolve um sentimento de injustiça... Mas não perca a esperança, pois temos que acreditar que melhores dias virão. Uma coisa é certa, vale a pena fazer as coisas bem feitas e trabalhar com seriedade.
Mais uma vez vamos “bater à porta” da educação. Há muita falta de formação de base…
Cara Suzana,
ResponderEliminarNão está nada baralhada. Está certa. De facto fui promovido a responsável financeiro dos projectos, só que isso não é nada de muito interessante. É só fazer contas, não é desafio nenhum embora seja um trabalho importante. E não é a mesma coisa que pegar numa acção e implementá-la.
Aí só está a falhar a parte em que ficou com a ideia que me integrava na Direcção. Não, não. Não me integro mesmo e se não fosse crime já tinha empurrado a Direcção pelas escadas abaixo. É uma espécie de DRENinha júnior, amiga da sra. ministra, que pensava que podia usar estes fundos comunitários para implementar as políticas do governo e quando viu que não podia, fez birra. Além disso, hoje acabam os 90 dias dados pela RCM para a "legalização" deste novo organismo (que substitui o antigo) e não está nada feito. Se chegarmos ao fim do dia e não houver nada a dizer que a situação está regularizada, deixamos de ter toda a Direcção (com todas as consequências operacionais que isso implica). E se acha que isto é mau (mas até podia ser pior), ainda corremos o risco de Bruxelas não nos enviar o dinheiro orçamentado para 2007 porque Portugal ainda não cumpriu os requisitos minimos (por um lado por causa da Direcção desta casa que devia ter tido as coisas prontas em Dezembro de 2006, por outro lado por causa da tutela que só aprovou o plano de trabalho em meados de Julho de 2007).
Se, efectivamente, o dinheiro não vier estou para ver como é que se vai pagar às instituições e às pessoas. Face a este "ssselente" exemplo de gestão, dizem as más línguas que, achou-se por bem colocar-se a criatura à frente do novo instituto que, parece que, estão para aí a fazer para a gestão de fundos comunitários (isto são rumores, foi o que ouvi dizer, é só isso).
«Portantos», é assim que estamos. Nunca na vida eu me quereria, sequer, integrar numa Direcção destas fosse de que cor fosse (por acaso é cor de rosa mas, podia não ser).
Cara Margarida,
Não me elogie! :))) É verdade que tenho coisas boas mas, também tenho muitas coisas más. Embora pareça, não sou flor que se cheire assim muito de perto.
Tirando isso, não considere esta história como triste. Bem vistas as coisas não o é. É chato, mas não é triste e é muito positivo para se aprender alguma coisa. Se não forem acontecendo estas coisas pelo caminho, como é que sabemos que estamos no caminho certo ou como sabemos se é preciso mudar de faixa? :)
Caro Antrhax
ResponderEliminarAs coisas menos boas têm sempre um lado bom!
Aprende-se muito com as dificuldades e é perante as dificuldades que testamos quem somos e do que somos capazes!
Mas é triste, no sentido da desilusão, vermos que a nossa cultura dirigista está muito mais interessada em manter o status quo do que em envolver-se positivamente na mudança privilegiando a competência e o mérito. É uma contastação inexorável!
Mas virão tempos melhores porque a necessidade aguça o engenho...
Sim, nessa perspectiva é triste mas vamos fazer o quê? Como dizem os "amaricanos", « We can't shoot them».
ResponderEliminarSim, melhores tempos virão. :)