quarta-feira, 22 de agosto de 2007

A realidade do PNB escondida pelo PIB

Depois de ver a amável referência do Dr. Tavares Moreira aos dois textos que publiquei recentemente na minha coluna no Jornal de Negócios, relativamente à problemática da diferença entre o PIB e o PNB – que muito nos deve preocupar a todos… – resolvi disponibilizá-los no "Quarto da República".

Para aceder, basta entrar nos seguintes endereços:

http://quartodarepublica.blogspot.com/2007/08/realidade-do-pnb-escondida-pelo-pib-i.html

http://quartodarepublica.blogspot.com/2007/08/realidade-do-pnb-escondida-pelo-pib-ii.html

Não são boas notícias, mas é a realidade…

6 comentários:

  1. Caro Miguel Frasquilho,

    Como é óbvio, fui a correr ler os seus artigos porque, de facto, não percebo nada do que v.exas. estavam para aí a falar (admito que também não é com 2 artigos que passo a perceber mas, ao menos, fico com uma ideia).

    Eu não sei se é pela forma como está escrito ou se é pelo conteúdo que lhe pôs lá dentro mas, sinto uma estranha necessidade de ir ali para o parque de estacionamento, correr desenfreadamente, a esbracejar e aos gritos, como se o prédio estivesse a arder, numa verdadeira manifestação de pânico.

    Entretanto, achei que não era coisa que resolvesse a situação embora proporcionasse alguns momentos de diversão.

    É... vou-me embora daqui. Acho que já não preciso que me convençam mais que estamos entregues aos bichos e que as políticas são catastróficas.

    Os Romanos tinham razão. Somos ingovernáveis.

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  2. É uma reacção habitual após a leitura dos artigos do Dr. Miguel Frasquilho...

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  3. Caro Anthrax,

    Trata-se apenas da consequência de (i) sermos pouco produtivos e eficientes; e (2) de estarmos a viver claramente acima das nossas possibilidades há mais de 10 anos consecutivos. Ou seja, estamos a endividar-nos. E depois há que pagar a factura. Que já começou a chegar.
    Mas isto não quer dizer que a situação seja imutável, não - longe disso. Agora que temos feito pouco, muito pouco para a alterar, disso tenho poucas dúvidas. E têm sido tantos os governos! Até aquele de que fiz parte durante um anito!...

    Caro C. Monteiro

    Entendo o seu comentário como elogioso. É que, sinceramente, não sei comon é que alguém realista pode embandeirar em arco com "este" estado de coisas... Quanto a mim, continuarei a defender os meus pontos de vista, sempre que possível suportados quantitativamente. Creio ser a única forma séria de poder contribuir para ajudar o meu país (modestamente, claro).

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  4. Obviamente que acredito que sejam pontos de vista válidos caro Dr. Miguel Frasquilho (embora hajam números para todos os gostos), mas em tempos já falámos aqui sobre o efeito que um discurso generalizado desse tipo, tem nos agentes económicos.

    Aliás, já tivémos essa experiência até, depois do famoso "discurso da tanga"...

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  5. Posso estar muito errado, mas só vejo nisto tudo apelos a sair do euro. Se fosse outra coisa, certamente me falavam noutra coisa. Mas comos os argumentos se mantêm na parte fácil, nos indicadores agregados, devo deduzir que só têm soluções agregadas.
    Porque, caro Frasquilho, sejamos francos, não precisava de todos esses dados numéricos para provar o seu ponto, nem acho que necessitasse sequer de o provar a alguém. As soluções são simples e são aquelas que deveríamos tomar mesmo que os seus gráficos estivessem completamente ao contrário. A solução agregada é sair do euro. É isso de que fala(a dos impostos não, por favor...)?

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  6. Caro Miguel Frasquilho,

    Estava eu, aqui, a escrever uma alta dissertação sobre a questão da produtividade e da eficiência (e de como tinha ficado histérico com a sua afirmação de carácter generalista sobre a pouca produtividade dos portugueses), quando o equipamento deixou de cooperar comigo e foi tudo com os... suínos ('tá a ver, lá se foi a produtividade).

    Pena, porque estava tão giro!

    Enfim... fiquei aborrecido como uma ostra e fui fumar um cigarro antes que começasse para aqui a partir o equipamento, 20% financiado pelos contribuintes nacionais.

    Muito resumidamente, na minha opinião (sustentada em nada, excepto na minha experiência pessoal) eu acho, sinceramente, que essa história da produtividade está muito mal explicada e a história da eficiência é de uma pessoa se atirar pela janela, excepto se nos estivermos a referir à optimização de recursos. Porque, se estivermos a falar de eficiência no sentido, de seguir correctamente todos os procedimentos definidos, então digo-lhe já que, na minha óptica aplicada à função pública, a eficiência é algo com que nos devemos preocupar quando:

    1) não queremos alcançar resultados;
    2) não temos mais nada para fazer.

    Porque na maior parte das vezes os procedimentos definidos, não trazem qualquer valor acrescentado. Só servem para criar obstáculos e imprimir lentidão aos processos, bom... na função pública também servem para justificar alguns postos de trabalho. Este, é o tipo de eficiência que custa muito dinheiro e é absolutamente inútil.

    Isto quer dizer que, se considerarmos que uma pessoa não é eficiente porque não cumpre os procedimentos (inúteis) definidos, então - meu caro amigo - eu sou uma desgraça, porque - na perseguição de um resultado - se me aparece um procedimento inútil pela frente, eu só não passo por cima dele se, decididamente, não puder. E se eu puder passar por cima dele, então é porque ele não devia lá estar em primeiro lugar. Logo, é inútil e a sua existência é um custo que se pode traduzir de várias maneiras.

    "Opááá", que chatice... o meu outro comentário estava tão mais interessante... Bom, fui!

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