Vasco Uva, o capitão da equipa portuguesa, foi considerado o “homem do jogo” pela Federação Internacional de Rugby, no jogo com a Escócia. Num jogo colectivo, os amadores portugueses revelaram garra, determinação e união, só assim podendo aguentar, sem desdouro, a maior capacidade de uma das grandes equipas da modalidade. Foi digna de se ver a emoção com que entoaram o hino nacional.
Na véspera, as grandes “estrelas” mimadas do futebol deram um espectáculo deprimente contra a Polónia. Por fim, queixaram-se de pouca sorte, coisa que tem o dom de as acompanhar sistematicamente sempre que perdem ou empatam. Os outros nunca são melhores. A generalidade da comunicação social apoia e concorda.
Também para a generalidade da imprensa da especialidade, Ronaldo foi o melhor jogador. Vi o jogo, e não me lembro de Ronaldo ter ajudado os companheiros a recuperar uma bola. Mas lembro-me, e bem, que o mesmo Ronaldo nunca passou uma bola a quem quer que fosse, mesmo que o companheiro estivesse em muito melhor posição. Jogou por si, só para si e os seus interesses, esquecendo que o jogo é colectivo.
As alianças entre assessorias de imagem, interesses publicitários e “jornalistas” fazem com que os mesmos sejam sempre os melhores e tenham fotografia assegurada nas primeiras páginas. Nem precisam de se esforçar, o que é o princípio da derrota.
Vasco Uva foi grande, pelo que individualmente fez e pelo que trabalhou para a equipa. Sobraram umas envergonhadas linhas na imprensa para o referir.
Que exemplar contraste!...
Na véspera, as grandes “estrelas” mimadas do futebol deram um espectáculo deprimente contra a Polónia. Por fim, queixaram-se de pouca sorte, coisa que tem o dom de as acompanhar sistematicamente sempre que perdem ou empatam. Os outros nunca são melhores. A generalidade da comunicação social apoia e concorda.
Também para a generalidade da imprensa da especialidade, Ronaldo foi o melhor jogador. Vi o jogo, e não me lembro de Ronaldo ter ajudado os companheiros a recuperar uma bola. Mas lembro-me, e bem, que o mesmo Ronaldo nunca passou uma bola a quem quer que fosse, mesmo que o companheiro estivesse em muito melhor posição. Jogou por si, só para si e os seus interesses, esquecendo que o jogo é colectivo.
As alianças entre assessorias de imagem, interesses publicitários e “jornalistas” fazem com que os mesmos sejam sempre os melhores e tenham fotografia assegurada nas primeiras páginas. Nem precisam de se esforçar, o que é o princípio da derrota.
Vasco Uva foi grande, pelo que individualmente fez e pelo que trabalhou para a equipa. Sobraram umas envergonhadas linhas na imprensa para o referir.
Que exemplar contraste!...
Nota: Interessantíssimo o acompanhamento que A Origem das Espécies anda a fazer do Mundial de Rugby e da equipa portuguesa
Que dizer do "serviço público de televisão" sempre disponível para transmitir jogos de futebol e esquecendo o rugby. (só pode ser visto na sport tv)
ResponderEliminarÁs vezes tb pode ser visto no 2º Canal.
ResponderEliminarParabéns pelo post e por falarmos de mais algum desporto de equipa além do futebol e das suas "prima-donnas".
Mal posso esperar pelo fds para ver o jogo contra a Nova-Zelândia...a não perder!
Até podemos sair derrotados (que é o mais certo) mas saímos de cabeça erguida e honrados!
Caro Jorge:
ResponderEliminarDe facto, a RTP considera serviço público dar jogos de futebol de juniores, ou de sub-qualquer coisa, como agora se diz. Outras modalidades não são serviço público!...
Caro Vírus:
Bem verdade, caro Vírus!...
A RTP tem transmitido os jogos da selecção de basket, que até ganha jogos e o feito é tão, ou mais, importante como o do rugby. Não é um jogo de "betos", é certo, mas ganham...
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