segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Os Jetsons somos nós...

Um jornal do fim de semana deu a notícia de que em breve teremos no mercado automóveis voadores, os skycars. Por enquanto, parece que só têm licença enquanto veículos de diversão mas parece inevitável que em breve comecem a esvoaçar por aí nas mãos dos mais apressados.
Quem não se lembra do fantástico mundo dos Jetsons, com os seus problemas familiares situados num mundo tecnológico, asséptico, tudo mecanizado, empregados robots, discos voadores como meio de deslocação, portas a abrir e fechar só ao toque de um botão, écrans de plasma, comunicações sem fios, pastilhas em vez de refeições de garfo e faca?
Afinal, muitas destas coisas já são parte do nosso dia-a-dia, quase sem darmos por isso, edifícios inteligentes, roupas inteligentes, comunicações inteligentíssimas, até já houve (parece que foi um flop comercial, valha-nos isso) um cãozinho inteligente que substituía o fiel amigo de carne e osso…
Não tarda nada, os nossos netos vão olhar para os nossos belos automóveis, sujeitos aos limites de velocidade dos vulgares vermes terráqueos, com o ar misericordioso com que nós hoje olhamos uma carroça puxada por um burro. O Código da Estrada terá interesse residual e toca de estudar a fundo o Código dos Ares, os níveis de altura permitidos, a prioridade da passarada assustada. Antes de atravessar uma passadeira, pare, escute e…olhe para o céu!

8 comentários:

  1. Nada melhor que um post futurista para começar a semana...talvez assim o sábado chegue mais depressa!
    :)

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  2. Chega a voar!,o tempo é muito futurista... :)

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  3. ...Ha ha ha, tá boa esta...pois é, o tempo é mesmo futurista! Xiça Drª Suzana, as coisas que eu aprendo aqui...
    :)

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  4. Futurizando...
    O funcionário público chega atrasado à repartição e perante a admoestação do chefe, desculpa-se. -Sabe chefe? O jetbus onde vinha, ao virar uma nuvem, bateu de frente com um jetdescapotável que não respeitou o jetsemáforo e estivemos mais de meia hora à espera que chegasse o jetpolicia. Uma trapalhada chefe, entretanto formou-se um engarrafamento de jet's e um engraçadinho que não esteve para esperar no fim da fila, desata a ultrapassar tudo e todos, fazendo gincana por entre as nuvens, resultado, ao chegar ao cruzamento do nosso corredor aéreo com o corredor 33 Nor-nordeste, não repara numa jetbike que ia a passar e pimbas, ferra uma valente coquinada no desgraçado do jetardina, que ficou estendido na nuvem à espera que aparecessem os jetINEM. Uma confusão danada chefe, sobretudo porque não tinha comigo o parapente, que mandei a limpar a semana passada à jetsincàsec.
    Justifica-me o atraso chefinho?

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  5. A juntar a todas essas coisas inteligentes, falta o homem inteligente. Até lá espero que os veículos continuem a voar baixinho.

    Bruno Simão

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  6. Seria óptimo Suzana que esses automóveis voadores fossem tão inteligentes que nos poupassem a ter que os conduzir e a ter que escolher os caminhos mais rápidos para o destino escolhido. Seria tudo automático. Assim, sim, seria um descanso e um prazer...Caso contrário, prefiro andar cá por baixo, com os pés bem assentes na terra!

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  7. Por mim gosto imenso de conduzir, Margarida, mesmo que me perca de vez em quando!, mas olhe que com o GPS e as mudanças automáticas já só falta mesmo voar, com uns sensores que nos deviam uns dos outros até deve dar para ver a paisagem.
    Caro Bartolomeu, deduzo que não vê grandes alterações no futuro, a não ser o cenário e as máquinas, o resto fica na mesma!Não acredito que seja assim tão pessimista...
    Tem razão, caro Marquês, convinha que a inteligência se tornasse também mais pronta, mas está provado que nem sempre as coisas evoluem à proporção da tecnologia.Pelo contrário, às vezes torna até mais evidente a falta dela, não dá tempo a disfarçar...

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  8. Cara Suzana, sem considerarmos o meu pessimismo, coloco-lhe uma questão, relativa ao "resto", ou seja, o comportamento (cívico).
    A Suzana encontra diferença(s) entre o comportamento do homem pré-histórico e o actual, naquilo que diz respeito ao relacionamento e interacção social?

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