Ontem chegou o déspota e ditador Mugabe. Personalidade de suma importância para a nossa televisão de serviço público. Não o tendo podido filmar no aeroporto, a nossa RTP seguiu o carro até ao hotel, sujeitando o repórter a uma reportagem com tons épicos, mas sem qualquer conteúdo, limitando-se a filmar o trânsito da 2ª Circular!...
Informação de serviço público sem qualquer sentido.
Mas, digam-me lá, que isto no fundo não tem a sua piada?
ResponderEliminarSabe Kapital Kaos, não, não tem. Hoje andei a passear pela cidade agora ao serão. Fiz o eixo central todo, a pé, de Entrecampos à Praça do Comércio. Sinceramente não achei piada nenhuma a esta coisa de ver a cidade encalacrada por causa da cimeira.
ResponderEliminarDei por mim a pensar que, realmente, ainda nos falta tanto, mas tanto, caminho a percorrer para chegar aos pés da Suíça. Aquele país onde nem sequer se nota que o governo federal existe, ao ponto de ser possivel ler um diário de Zurich, todos os dias durante uma semana, e não ver nenhuma referência ao governo - mas ele está lá e a trabalhar - e onde conseguem fazer eventos da ONU, em Genebra, sem 1/10 do aparato desta cimeira UE-Africa.
Em relação ao Mugabe e à cobertura que tem sido dada da criatura. Com o triste espectáculo em que se transformou a informação televisiva, qual a admiração de andarem a filmar o trânsito na 2a Circular? A ânsia de noticiar é tanta que simplesmente se faz do absoluto nada uma parangona. Vá lá, salva-se o noticiário da 2.
É verdade, caro Zuricher. Sempre que estive na Suiça, procurei ver o nome do Presidente da Confederação nos jornais e fiquei sempre sem saber quem era. Com o 1º Ministro é quase igual. Por lá, o Governo trabalha. E preocupa-se em ter políticas públicas correctas, que deixem a economia funcionar. E funciona.
ResponderEliminarahhhh, mas na democracia semi-directa da Suíça, existe um instrumento, que muito me agradaria ver em Portugal, como prática comum:
ResponderEliminar- O referendo obrigatório ou facultativo.
Mas para quando, a política por referendo, em Portugal, uma política, na qual o Povo tenha a última palavra, através de voto ?
É preciso cultura política. E penso que os portugueses têm pouco.
Os níveis de abstenção que se verificam, cá, em momentos eleitorais provam-no.
Caro Pinho Cardão, mas não é só na falta de cultura política dos portugueses que justifica a supracitada abstenção.
ResponderEliminarTambém nisto ... o desacreditar ...:
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=70599
malheureusement ...:-(
A credibilidade quando se perde, é como a virgindade, nunca mais se recupera, disse Belmiro de Azevedo.